sábado, 19 de setembro de 2009

Mais uma sondagem presencial, a primeira desta empresa nestas condições

Legislativas.
Intercampus, 12-15 Setembro, N=1024, Presencial
PS: 32,9%
PSD: 29,7%
BE: 12%
CDU: 9,2%
CDS-PP: 7%
OBN: 9,2%
Fonte: Margens de erro

Sondagem da Intercampus para a TVI, RCP e PÚBLICo
PS à frente do PSD, BE em terceiro
(Público)19.09.2009 - 08h35 São José Almeida
Numa das duas primeiras sondagens conhecidas nesta campanha eleitoral em que se recorreu ao sistema de simulação de voto em urna, os socialistas surgem perto dos 33 por cento, ao mesmo tempo que o PSD se aproxima da fasquia dos 30 por cento. É uma diferença menor do que a revelada por outras sondagens conhecidas esta semana, mas, no caso do trabalho da Intercampus, não é possível fazer comparações, pois trata-se do primeiro que realiza para estas eleições legislativas.O método do voto em urna, que tem a vantagem de aproximar os potenciais eleitores da situação com que serão confrontados quando forem votar, e de escolherem em segredo o seu partido preferido, não permite fazer mais perguntas. Além do boletim de voto, a única coisa que se pergunta neste método é se o eleitor vai ou não votar, de modo a excluir os que não tencionam ir às urnas - 10,6 por cento da amostra de 1024 pessoas que foram interrogadas entre os dias 12 e 15 de Setembro.Entre os que "votaram" neste estudo realizado para o PÚBLICO, a TVI e o Rádio Clube Português, o Bloco de Esquerda surge em terceiro lugar com uma intenção de voto que quase duplicaria o seu resultado de 2005: 12 por cento. A seguir vem o PCP, com 9,2 por cento e, por último, o CDS, que "recolheu" sete por cento dos boletins de voto depositados nas urnas simuladas. A margem de erro indicada pela Intercampus é de 3,05 por cento.Um dado importante deste estudo foi ter-se detectado 9,2 por cento de inquiridos que indicaram a intenção de votar em branco, anularam os seus votos ou indicaram que votariam noutros partidos ou coligações que não os cinco presentes no Parlamento. Trata-se de uma percentagem relativamente elevada, se considerarmos a média em eleições legislativas, onde por regra a soma destes três grupos de eleitores se situa nos cinco por cento. Porém, se olharmos para o que se passou nas eleições europeias, verificamos que nessa corrida eleitoral a percentagem saltou para mais de 10 por cento. Na altura surpreendeu o elevado número de votos em branco e a votação num novo partido, o MEP. É provável que, desta vez, este grupo de eleitores tenha menos peso, mas este total aponta para um número bem acima do habitual em eleições para a AR, o que pode ser um sinal de algum desencanto do eleitorado.Já sobre a abstenção potencial, a Intercampus apurou que 71,8 por cento dos inquiridos tem intenção segura de votar, já que responderam afirmativamente à pergunta: "É minha intenção ir votar de certeza". Por sua vez, 7,8 por cento dos inquiridos afirmaram que se reviam na frase: "Em princípio tenho a intenção de ir votar, mas é possível que venha a decidir não votar". No pólo oposto só 10,6 por cento afirmaram: "Não estou a pensar ir votar", o que é uma percentagem muito inferior à abstenção que habitualmente se regista.

2 comentários:

José Rodrigues disse...

Ao pensar que ainda há pouco tempo o PS pensava que tinha a maioria absoluta e falava de cima da burra... Ao pensar na estupidez da política da educação feita por uma ministra que devia ter ido para as pedreiras partir pedra e por um primeiro-ministro que tem uma percepção muito sui generis do que é o ensino ( a sua experiência de copianços e vigarices escolares), percebo a incompetência do Primeiro e seus gurús, convencidos que o populismo e a demagogia, podiam vencer durante quatro anos e meio. "Perdi os professores, mas ganhei o país"!, disse ela, depois dele ter dito e depois do Santos Silva (provavelmente) lhe ter dito adjuvado pelos mil e um assessores que o país paga para lhes dizer que sim e fazerem sondagens de opinião que lhes dão sempre razão.
Quando alguém contestava lá vinha o argumento da arrogância: "não é isso que as sondagens indicam!"
Pobres diabos! Pobres novos-ricos da política! Parolada!
De uma maioria absoluta ao risco de devolveram o poder ao PSD, com a candidata mais fraquinhas que imaginar se possa.
Se tiverem mais um voto que o PSD, que devem ter por o PSD ser tão mau e não por sedrem melhores que eles, não será este Sócrates que pode fazer seja o que for. Já toda a gente lhe conhece as vinte caras. Se aparecer com mais meia-dúzia, ninguém acreditará. O PS vai ter de mudar de líder e de líderes a todos os níveis e em todfos os sectores.
As próximas eleições legislativas, que não estarão longe destas terão de ter um partido com toda a cambada de fosseis e gurús vendedores de banha da cobra de lá para fora.

Ambrósio disse...

Já andam a dar a volta ao texto como e ter mais votos do que o PSD fosse para o Sócrates ganhar as eleições. A actual direcção do PS só ganha se renovar a maioria absoluta. Aì tiro-lhe o meu chapéu e ... fujo do país.
E no Porto se ganhar a Câmara do Porto. Tiro-lhe dois chapéus e deixo-me estar a ver.