quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Comentário...
A declaração do PR assenta, confessadamente, em dois pressupostos, ambos absurdos: o de que o PS quis encostar o PR ao PSD ou vice-versa; o de que o PS pretendia arranjar um fait-divers com o PR para desviar as atenções dos problemas do país a serem discutidos na campanha eleitoral.
E são absurdos porque:
Primo, o PS não teria qualquer interesse nesse encosto; se alguém teria interesse nisso, seria o PSD, na medida em que, em princípio o apoio eleitoral do PR é bem mais largado do que o do PSD; assim sendo, com o encosto do PSR ao PR, beneficiaria o primeiro de ap'oios eleitorais na área do CDS e até do PS.
Secondo, o PS não teria qualquer vantagem em desviar as atenções dos debates porque o líder do PS mostrou-se claramente mais forte, no respeitante ao temas agendados e com o modelo acordado, do que qualquer dos outros líderes, o que lhe permitiu ganhar a campanha, partindo de uma posição de empate para um avanço significativo sobre o PSD e o encolhimento relativo do BE. Donde, ser um absurdo o PS pretender desviar as atenções. As próprias declarações de Sócrates, desta feita espontâneas e convictas, sobre os "disparates de Verão" atestam o desinteresse de Sócrates em desviar as atenções de temas que dominava muito melhor que os seus adversários e para cujo debate tinha mais de quatro anos de treino.
Donde, para sermos breves, e nos mantermos nos pressupostos que levam às deduções presidenciais, não se tratou de uma declaração, mas antes de uma justificação pífia das asneiras consecutivas que têm caracterizado a actuação deste presidente, num momento em que o país precisava do contrário: de alguém estável que fosse o garante da serenidade.
Nem parece que o prolongamento do processo, depois de uma declaração que levanta mais dúvidas e confusão do que qualquer clareza, marcada pela subjectividade, tenha qualquer vantagem para o país, excepto para o sector dos media, com necessidade de material, enquanto não houver a dança das cadeiras do novo elenco governativo. (P.B.)

3 comentários:

M. Araujo disse...

XADREZ


O xadrez é um dos jogos mais populares do mundo, sendo praticado por milhões de pessoas em torneios (amadores e profissionais). Há uma estimativa de cerca de 605 milhões de pessoas em toda globoesfera que sabem jogar xadrez e destas, 7,5 milhões são filiadas a uma das federações nacionais que existem em 160 países em todo o mundo.
Características de arte e ciência são encontradas nas composições enxadrísticas e nam sua teoria que abrange aberturas, meio-jogo e finais, as fases em que subdividem o transcorrer do jogo. Na terminologia enxadrística, os jogadores de xadrez são conhecidos como enxadristas ou xadrezistas . O xadrez, por ser um Jogo de Estratégia Táctica não envolve o elemento Sorte. A única excepção, nesse caso, é o sorteio das Cores no início do jogo, já que as brancas sempre fazem o primeiro movimento e teriam, em tese, uma pequena vantagem por isso. Essa teoria é suportada por um grande número de estatísticas, embora alguns especialistas não aceitem a existência de tal vantagem. (Candeia que vai à frente)
A partida de xadrez é disputada em um Tabuleiro de casas claras e escuras, sendo que, no início, cada enxadrista controla dezasseis peças com diferentes formatos e características. O objectivo da partida é dar Xeque-Mate (também chamado de mate) no adversário. Teóricos do enxadrismo desenvolveram uma grande variedade de estratégias e tácticas para se atingir este objectivo, muito embora, na prática, ele não seja um fato muito comum, já que os jogadores em grande desvantagem ou iminência de derrota têm a opção de abandonar (desistir) a partida, antes de receberem o mate. Parece que o jogo conduz a isso e quem desistir agora, sobreviverá para disputar o próximo jogo

Primo de Amarante disse...

Encostar o PR ao PSD levaria a tirar duas conclusões: 1º- que o PSD não tinha ideias próprias;2º- que precisava do PR para lhe dar a credibilidade que precisava.
Dar a entender estas duas questões esvaziaria de importância o PSD, como partido. E esse poderia ser o objectivo.

M. Machado disse...

Daria para dizer que PSD era o partido do presidente e os outros não. Só beneficiava do PSD. Podia prejudicar o Cavaco mas não o PSD. Cavaco entrou no campo da esquizofrenia, o mundo exterior é o da sua subjectividade cruzada com a da Maria o que deve dar uma mistura TNT.