sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Declarações que devem ser entendidas como um violento e frontal ataque ao grande responsável do PS-PORTO por tudo o que tem a ver com esta candidatura gizada para o desastre: RENATO SAMPAIO.
Não contando com a sua eminência parda e descontando o papel em tudo isto não dispiciendo do próprio José Sócrates.
Tal como não contando com o papel da própria candidata que continua a reiterar repetidamente que não é candidata do PS, mas sim candidata independente apoiada pelo PS, a quem, naturalmente, não lhe passa pela cabeça, antes pelo contrário, emitir o sábio parecer do Prof. Fernandes, de que é preciso o apoio do PS. Quem diria?! Aliás nada como o nosso amigo Pedro Abrunhosa para esclarecer ainda melhor, e reiteradamente também, que está na "lista da Elisa" e não na do PS.
O que leva, além do mais, à situação inaudita do PS não ter candidatura à Câmara nem à Assembleia Municipal do Porto até porque, tanto uma como outra das listas são ilegais e ilegítimas, tal como tudo o que é feito pela clique visível e invisível que domina actualmente o PS-Porto, incluindo a lista de deputados. Para mais esclarecimentos falar com o Dr. Manuel Pizarro que dá consultas às sextas à noite, aos sábados, e aos domingos, à hora da missa...) (P.B.)
Correia Fernandes diz que PS geriu mal candidatura de Elisa Ferreira
(GRANDE PORTO) João Queiroz 11-09-2009 Foto : António Rilo
A exactamente um mês das autárquicas, o arquitecto Manuel Correia Fernandes, o número dois da lista do PS à Câmara do Porto, vem a público criticar a gestão do processo da candidatura liderada por Elisa Ferreira por parte dos socialistas. Correia Fernandes considera que as eleições não foram devidamente preparadas, mas garante que está nesta batalha até ao fim, seja na Câmara seja a fazer oposição a Rui Rio.
“A candidatura de Elisa Ferreira não foi bem gerida pelo PS. Foi pessimamente mal gerida, aliás, e é difícil imaginar gestão pior do que esta. Devia ter sido criada nesta candidatura uma estrutura de referência que desse coerência à candidatura do PS no Porto, nomeadamente ao nível das Juntas de Freguesia”, defende Correia Fernandes, em declarações ao GRANDE PORTO. “É necessário que o partido defina uma estratégia para o Porto, a Área Metropolitana, e para todos os cenários que se colocam no pós-eleições”, acrescenta.
Considerando que a questão das duplas-candidaturas “prejudicou toda a gente”, o número dois da lista socialista reclama mais apoio do PS. “Elisa Ferreira está na batalha para alcançar a presidência da Câmara e foi esse o contrato que estabeleceu com o partido. Mas nem eu nem ela somos membros do PS e por isso vamos precisar de um apoio institucional que passe por uma máquina partidária.”, afirma Correia Fernandes, que critica ainda o partido por não ter preparado as eleições a tempo. "É preciso o apoio do PS"
Ainda assim, Correia Fernandes garante que seja qual for o resultado, está disponível para assumir um lugar na Câmara, desde que sejam criadas condições para isso. “Entro nesta batalha não apenas para saborear a vitória, tal como espero. Neste momento, os cenários são múltiplos e em função disso estarei disponível para trabalhar em condições, seja com quem for, mas se houver uma perspectiva de quatro anos de trabalho, se me criarem condições de ambiente e cultura de trabalho, à minha volta. É preciso o apoio de todos”, explica o número dois da lista.
Coincidência ou não, as críticas de Correia Fernanades surgem após uma reunião quente do PS Porto que decorreu esta semana, na qual se trocaram várias acusações: a concelhia e os presidentes de junta foram criticados por não participarem activamente na campanha de Elisa que, por seu lado, foi acusada pelos visados de tudo impor ao partido.

13 comentários:

Anónimo disse...

De notar que o Professor Correia Fernandes reconhece e muito bem o papel pernicioso da dupla candidatura, dificuldade que o Doutor Pedro Batista foi o primeiro a apontar como indo ser aproveitada pela direita, depois de ter dito durante a sua campanha cinquenta vezes que Elisa Ferreira seria uma optima candidata se fosse apenas candidata ao Porto e a nada mais. Mas não quiseram ouvir!

Pedro Aroso disse...

O jornalista João Queiroz, autor deste notícia, devia aprender a escrever em Português. A primeira palavra começa logo com um erro: é "Há" e não "A".

M. Machado. disse...

O Sr. Arq. Pedro Aroso por vezes precipita-se um pouco e não apenas nas avaliações políticas. Está muito bem escrito: A um mês das autárquicas, ou seja a um mês de distância, nem indica tempo, nem existência, portanto não se trata do verbo haver na 3ª pessoa do singular do presente do Indicativo, mas sim da preposição simples a.
O que não quer dizer que a questão da ortografia não seja grave mormente no jornalismo e os conhecimentos mínimos de gramática elementar portuguesa não sejam aterradores em personalidades da vida mediática e política portuguesa, entre as quais se destacam, aliás, pessoas como o Pacheco Pereira e sobretudo a Dr.ª Ferreira Leite que ainda ontem, a enfrentar Portas, nos brindou com mais uma "kalinada" monumental nas concordâncias verbais o que, como sabe já que está atento a essas coisas, é usual.
Em princípio é impróprio de PM, mas se for possível que o país avance no bom sentido com um PM "Kalina" engulo essa. Só que não acredito que quem não tenha conseguido aprender a língua portuguesa possa pensar para Portugal.
Aqui neste blog são também usuais erros em relação ao verbo haver. E é sempre bom que alguém chame à atenção.
Penso que não dei nenhum erro porque revi duas vezes o comentário. No entanto, nor jornais, actualmente, os miúdos a quem pagam os "quinhentinhos" são de ta forma pressionados para os copy past que´os erros são inevitáveis.
Mas não é o caso que referiu.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Essa do Pizarro como eminencia parda é bem metida. Mas disputa o lugar com o Santos Silva. É tudo uma cambada e a Elisa outra que fez os fretes todos só para ir para a Europa. E o totó do Orlandinho, com duas caras e cobardola foi no jogo do adia adia e quando quis existir já não tinha força pra existir.
O Porto está na mão de parolos vindos todos da terra da coina, é o que é, que só usam o PS pra arranjar trabalhinhos nas camaras amigas, tanto o Orlandinho como o filho do renato seja da APDL ou na camara de baião.
O PS-Porto ainda vai ter o bruno Pidá a chefe, ao menos esse não engana.

Pedro Aroso disse...

Caro M. Machado

Tem toda razão. Obrigado pelo reparo e as minhas desculpas ao João Queiroz. Curiosamente, antes de publicar o post, chamei a minha colaborada e perguntei-lhe se detectava algum erro no artigo. Foi peremptória: "É com H!" Soa mal, mas está bem escrito.
Mais estranho do que os exemplos que citou, foi ter ouvido o Cavaco Silva referir-se aos "cidadões". Isto aconteceu durante uma visita a Itália, há cerca de dois meses atrás.

Primo de Amarante disse...

Só não dá erros quem não escreve. Há erros com diferentes causas: dislexia, distracção, pensamento correr mais do que a escrita, etc, E há quem não consiga descobrir os próprios erros, pois lêem o que não está escrito, mas o que pensam estar escrito.

Vai de Vela disse...

Isto é recado da Elisa e do Renato a procurarem justificar a catastrofe e a sacudirem a água do capote.
A candidatura queria o PS a apoiar? É novidade! Pensava que tinham nojo do PS!

Anónimo disse...

A culpa da situação é toda da Elisa e de quem a trouxe para cá.E vai ser pior que as sondagens. O Rio ainda nem começou a fazer campanha.A Eloisa devia fazer um comício abraçada ao Teixeira da Sé e ao Renato.

Ermelinda disse...

Anda tudo a afiar as facas. Tá bonito. O que fizeram do PS. Tem tudo de ser feito de novo. Se der.
O Pizarro (feito com o Renato) quer ser o próximo presidente da distrital. O velho Gaspar tambem. O José Luís Carneiro também mas aliado ao Gaspar (?). E o Narciso também. E o Pedro Baptista nunca se sabe.

Policia da Regua disse...

É uma vergonha que andem na politiquice em vez de fazer campanha pelo nosso PS e pelo nosso Secretaria-geral. É mesmo gente sem-vergonha na cara

Primo de Amarante disse...

Eurosondagem

O PS e o PSD estão empatados nas intenções de voto A sondagem da SIC, Expresso e Rádio Renascença coloca os dois partidos separados apenas por 1%. O vencedor pode até ter menos deputados que o outro. A esquerda terá provavelmente a maioria no Parlamento, mas apenas numa coligação a três. A dois, só um acordo de Bloco Central.
PS 33,6%
PSD 32,5%
BE 9,6%
CDU 9,4%
CDS 8%
Bloco Central (PS+PSD): entre 168 a 180 deputados
PS+BE+CDU: entre 118 a 129
AD (PSD+CDS/PP): entre 98 a 106 deputados
PS+BE: entre 102 a 110
PS+CDU: entre 100 a 109

Paulo MB disse...

Não metam o Pedro Baptista no meio dos que estão a cavar a sepultura do PS Porto. Afinal, nos locais próprios (congresso distrital e comissão política), teve a coragem de prever tudo o que agora está a acontecer. Os outros agora citados, e não só, não lhe deram ouvidos. No dia a seguir às eleições estou para ver como se desculparão. Será que vão dizer que a culpa é do camarada Pedro Baptista? Preparem-se...

José Mário Silva disse...

Elisa não estabeleceu nada com o Partido Socialista mas apenas com o Renato Sampaio, que fez o que o Santos Silva e o Sócrates mandaram. O PS-Porto não foi ouvido nem achado, antes pelo contrário e teve um líder que não o soube ser, porque não soube bater o pé no momento próprio e quando bateu era tarde e acabou por bater mas foi em retirada. A votação que foi feita de apoio à Elisa foi muito antes de se saber que era candidata a dois carrinhos. E o Correira Fernandes faz parte do grupo que com o Jorge Martins e o José Maria defendeu sempre a distância da Elisa em relação ao PS o que se concretizou na vergonhosa lista para a Câmara e na não menos vergonhosa lista de emplastros para a Assembleia Municipal, onde aparece por exemplo o Abrunhosa a declarar que é candidata da Elisa e não do PS. Então que votem eles. Esta burrada nem tem os votos da sociedade civil que foi ficou esclarecida com a dupla candidatura, nem do PS que não vai trabalhar para quem o despreza e agora, na hora da derrota, vem pedir batatinhas e sacudir a responsabilidade.
Isto dos independentes assim é uma palhaçada. Os independentes têm direito a candidatarem-se como independentes, que o façam, mas não andem a parasitar os partidos, sem nunca militarem e aparecerem depois só para preencher os lugares (ou seja os tachos) e ainda por cima obrarem sentenças de cima da burra!
Independentes é como o Narciso, que arranja os apoios, arranja o dinheiro, dá o coirão a trabalhar e enfrenta as responsabilidades.
Estes independentes como o Correira Fernandes e a Elisa e outros que tais não passam de parasitas e o PS não tem de contar com eles para as candidaturas mas sim com os seus quadros.
Para isso é preciso que não devorem os seus melhores quadros pela ditadura dos medíocres e mesquinhos como costuma fazer. E os quadros não devem ter medo de militar e enfrentar aí as lutas políticas e as dificuldades.
Esta mama e esta chuchadeira tem de acabar.
Aliás os defensores da distância da Elisa em relação ao PS acabaram por meterem-se a eles nos lugares que quando a coisa se tornar chata abandonarão vergonhosamente.