PS devolve acusações de "manipulação"
Silva Pereira advertiu que os socialistas é que foram as vítimas da suspeição
(JN) 30.9.09 ANA VITÓRIA
Conselheiro de José Sócrates respondeu que o conjunto de suspeitas sobre uma alegada vigilância feita pelo Governo junto da Presidência foi a "única manipulação" neste caso envolvendo os dois órgãos de soberania.
Quase duas horas e meia passadas sobre a comunicação do PR ao País, os socialistas reagiram ao que foi dito. Fizeram-no pela voz de Pedro Silva Pereira, que também é considerado o braço direito do primeiro-ministro. Lembrou este responsável que "o momento e o quadro político" que o país vive "exigem esforço redobrado de todos os responsáveis políticos na criação de condições que permitam o país vencer os desafios que tem pela frente".
E considerou mesmo que "este é o pior dos momentos para lançar o País em querelas artificiais e em polémicas inúteis, sobretudo quando assentes em suspeições absurdas e totalmente infundadas".
Na declaração, lida ontem na sede do PS, no Largo do Rato, em Lisboa, Pedro Silva Pereira considerou que, após a comunicação do PR, "não restam dúvidas aos socialistas de que se impõe recolocar a questão das escutas nos seus devidos termos".
Assim sendo, tal polémica, na perspectiva do membro do secretariado nacional do PS, "não teve origem em nenhuma declaração de deputados do PS nem na publicação de um qualquer email pelo Diário de Notícias".
E acrescentou: "O caso teve, isso sim, origem em duas notícias publicadas no jornal Público, notícias essas que evocavam expressamente um membro da Casa civil do senhor Presidente da República". Esta suspeição "totalmente absurda e infundada, a ser levada a sério, seria de extrema gravidade".
O PS regista ainda o facto de, no seu entender, o Presidente da República não só não se ter referido a nenhum facto susceptível de conferir um mínimo de razoabilidade a essa suspeição, como expressamente recordou que ele próprio nunca referiu tais suspeitas.
Silva Pereira advertiu que os socialistas é que foram as vítimas da suspeição
(JN) 30.9.09 ANA VITÓRIA
Conselheiro de José Sócrates respondeu que o conjunto de suspeitas sobre uma alegada vigilância feita pelo Governo junto da Presidência foi a "única manipulação" neste caso envolvendo os dois órgãos de soberania.
Quase duas horas e meia passadas sobre a comunicação do PR ao País, os socialistas reagiram ao que foi dito. Fizeram-no pela voz de Pedro Silva Pereira, que também é considerado o braço direito do primeiro-ministro. Lembrou este responsável que "o momento e o quadro político" que o país vive "exigem esforço redobrado de todos os responsáveis políticos na criação de condições que permitam o país vencer os desafios que tem pela frente".
E considerou mesmo que "este é o pior dos momentos para lançar o País em querelas artificiais e em polémicas inúteis, sobretudo quando assentes em suspeições absurdas e totalmente infundadas".
Na declaração, lida ontem na sede do PS, no Largo do Rato, em Lisboa, Pedro Silva Pereira considerou que, após a comunicação do PR, "não restam dúvidas aos socialistas de que se impõe recolocar a questão das escutas nos seus devidos termos".
Assim sendo, tal polémica, na perspectiva do membro do secretariado nacional do PS, "não teve origem em nenhuma declaração de deputados do PS nem na publicação de um qualquer email pelo Diário de Notícias".
E acrescentou: "O caso teve, isso sim, origem em duas notícias publicadas no jornal Público, notícias essas que evocavam expressamente um membro da Casa civil do senhor Presidente da República". Esta suspeição "totalmente absurda e infundada, a ser levada a sério, seria de extrema gravidade".
O PS regista ainda o facto de, no seu entender, o Presidente da República não só não se ter referido a nenhum facto susceptível de conferir um mínimo de razoabilidade a essa suspeição, como expressamente recordou que ele próprio nunca referiu tais suspeitas.
Sem comentários:
Enviar um comentário