sábado, 12 de abril de 2008

25 de Abril com notáveis do PS a criticarem o Governo

Comentários, para quê? O 25 de Abril terá passado a um dia de confissão - penitência - absolvição, ou isto terá um significado mais persistente, mais estrutural? Então, porquê apenas agora? No entanto, se for a partir de agora, já não será mau de todo... Ainda bem que tivemos uns últimos anos muito ocupados e nunca assistimos a nenhum discurso do nosso amigo Alberto Martins na Assembleia da República na sua condição de líder parlamentar e muito menos na de deputado eleito pelo Círculo do Porto, não sabemos se na quota de Lisboa se na do Porto... Por isso não há razão para espanto dos espantos: afinal o nosso estimado adversário da presidência da Federação do Porto que, dentro de dias, entra na fase gloriosa de usurpação de mandato, não acoplou a sua assinatura ao documento do 25 de Abril, nem nos brindou com mais nenhuma iniciativa parlamentar. Muito menos o ministro Santos Silva, ex-guterrista, ex-ferrista e socratista para já. Logo, espanto dos espantos, não há propriamente... E mesmo que o José Lello dissesse fosse o que fosse, nem que fosse sobre os arrombamentos dos e-mails na AR que interessaria? Isso, ou fosse o que fosse?

(O Sol) 12. 04. 2008
O clima que se vive em Portugal é «escassamente propício à jubilação colectiva», diz o texto de apelo à participação no desfile do 25 de Abril.
São referidos os «problemas estruturais» do país, a «insegurança» no «emprego» e defende-se o Estado Social para «aliviar a pressão» sobre os «desfavorecidos» que são, «afinal, a grossa maioria do país».
Subscrevem-no actuais dirigentes do PS, como António Costa e Alberto Martins, os históricos Mário Soares, Manuel Alegre e Ferro Rodrigues e o ministro Vieira da Silva.

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