Sim, e que faz no meio de tudo isto do A Federação Distrital do Porto do PS?
Carla Sofia Luz (JN) 19.04.2008 AJunta Metropolitana do Porto diz não às portagens na A41, na A28 e na A29, até Outubro de 2009. Os autarcas entendem que o Governo socialista não pode quebrar a promessa eleitoral de manter as auto-estradas Scut livres de taxas. Após as eleições legislativas, os 14 presidentes de Câmara admitem negociar com o futuro Executivo para chegar a um acordo "sensato". A introdução de portagens tem gerado contestação no Grande Porto com o surgimento de movimentos de utentes, uma petição online e críticas de vários autarcas. Ontem de manhã, foi um dos temas da reunião da JMP, na qual o presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, apresentou uma moção de censura que não chegou a ser votada. O autarca maiato, que já tinha anunciado a vontade de constituir uma comissão supramunicipal para lutar contra a colocação de portagens na A41 e na A28, propôs que a Junta aprovasse a sua moção, manifestando o "profundo descontentamento contra esta insensata medida para a Região Norte" ao ministro das Obras Públicas, Mário Lino, como pode ler-se no documento, presente aos autarcas, a que o JN teve acesso. Mas, por sugestão do presidente da Câmara de Vila do Conde, Mário de Almeida, os autarcas consideraram que a opção mais adequada seria pedir uma reunião a Mário Lino. A Junta dirá ao ministro que não aceita portagens até ao final do mandato do actual Governo. Após as eleições legislativas de Outubro de 2009, abre a porta à negociação. "O actual Governo prometeu, e foi, aliás, o que mais o distinguiu dos outros adversários, que não ia portajar as Scut. Uma vez relembrada essa promessa ao Governo, a Junta está disponível para conversar com o ministro e analisar, do ponto de vista técnico, onde é justo instalar portagens", explicou Rui Rio, no final da reunião da JMP, considerando que "não faz sentido pagar portagens no contínuo urbano", como no percurso entre o Porto e o aeroporto de Sá Carneiro ou a partir do NorteShopping, em Matosinhos. "Nada nos garante que o Governo não queira implantá-las já", adianta. Se Mário Lino concordar com a espera, a Junta poderá contratar especialistas em mobilidade que estudem soluções para apresentar uma "proposta sensata" e "justa" ao futuro Executivo.
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