Ao que chega a degradação de certos (?) serviços públicos! Mas será que é a este ponto que as pessoas querem chegar quando tratam de cortar no essencial das despesas dos serviços públicos ou aplaudem esses cortes com os mais variados pretextos? Ou seguir-se-á um caminho ainda mais cínico que é o de abandalhar a este ponto os serviços públicos, para justificar a sua ineficiência e, consequentemente, abrir as portas ao mérito dos serviços privados, claro que muito mais ineficientes e muito mais caros, não sendo por acaso que os serviços de saúde são tanto mais custosos para o erário públçico quanto mais priovatizados têm sido. Como podia ser de outro modo? Quem pagaria os chorudos lucros dos investimentos na saúde, no negócio da carne humana? Se esta política escaveirada e caveirosa é esquerda moderna, somos mesmo dinossauros paleolíticos com um futuro radiosos à nossa frente...
(JN) 14.04.2008 Haverá pessoal sem qualificação a fazer a abertura de cadáveres para serem autopsiados nos hospitais de São José, Amadora-Sintra, Capuchos, Santa Marta e Santa Maria, na Grande Lisboa, assim como nos de Guimarães e de Santarém.
A denúncia, feita à Agência Lusa por uma fonte sindical, deixou Almerindo Rêgo, presidente da Sindicato das Ciências e das Tecnologias da Saúde (SCTS), "chocado".
"O tratamento do cadáver para uma autópsia não é um trabalho de talhante", alertou, considerando a situação uma "imoralidade" e uma "ilegalidade".
Os profissionais em causa serão auxiliares de acção médica, administrativos e enfermeiros reformados. Almerindo Rêgo suspeita que a situação seja generalizada em quase todo o país.
Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Técnicos de Anatomia Patológica (APTAP), Mário Ferreira Matos, apenas os médicos, nomeadamente os anatomo-patologistas, estão habilitados para realizarem autópsias, uma vez que estas são um acto médico.
"A autópsia inicia-se com a verificação do cadáver, antes mesmo da sua abertura, e termina com o seu fecho", disse.
Mário Ferreira Matos confirmou à Agência Lusa a existência de pessoal não qualificado a intervir no processo da autópsia, escusando-se contudo a revelar que funções estas pessoas desempenham no decorrer deste acto.
Uma técnica de anatomia patológica que trabalha num hospital do Interior adiantou que, além de poderem comprometer o resultado da autópsia, estas pessoas correm riscos, nomeadamente de contrair e transmitir infecções.
A mesma opinião tem a chefe de serviço de anatomia patológica de um dos maiores hospitais portugueses, em Lisboa, que pediu igualmente o anonimato.
Uma má preparação do corpo pode conduzir a uma errada interpretação do cadáver e, logo, da causa da morte, salientou.
A denúncia, feita à Agência Lusa por uma fonte sindical, deixou Almerindo Rêgo, presidente da Sindicato das Ciências e das Tecnologias da Saúde (SCTS), "chocado".
"O tratamento do cadáver para uma autópsia não é um trabalho de talhante", alertou, considerando a situação uma "imoralidade" e uma "ilegalidade".
Os profissionais em causa serão auxiliares de acção médica, administrativos e enfermeiros reformados. Almerindo Rêgo suspeita que a situação seja generalizada em quase todo o país.
Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Técnicos de Anatomia Patológica (APTAP), Mário Ferreira Matos, apenas os médicos, nomeadamente os anatomo-patologistas, estão habilitados para realizarem autópsias, uma vez que estas são um acto médico.
"A autópsia inicia-se com a verificação do cadáver, antes mesmo da sua abertura, e termina com o seu fecho", disse.
Mário Ferreira Matos confirmou à Agência Lusa a existência de pessoal não qualificado a intervir no processo da autópsia, escusando-se contudo a revelar que funções estas pessoas desempenham no decorrer deste acto.
Uma técnica de anatomia patológica que trabalha num hospital do Interior adiantou que, além de poderem comprometer o resultado da autópsia, estas pessoas correm riscos, nomeadamente de contrair e transmitir infecções.
A mesma opinião tem a chefe de serviço de anatomia patológica de um dos maiores hospitais portugueses, em Lisboa, que pediu igualmente o anonimato.
Uma má preparação do corpo pode conduzir a uma errada interpretação do cadáver e, logo, da causa da morte, salientou.
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