terça-feira, 29 de abril de 2008


O pai do monstro falou e disse... Com Manuela Ferreira Leite à frente do PSD, vamos ter um que diz mata, outra que dirá esfola. E a esquerda? A política da esquerda que o país precisa para o desenvolvimento económico, justiça social e coesão nacional, sem os tiques salazarentos de contabilista barato de subir os impostos e cortar nas despesas, onde está? Vamos fazê-la? Vamos fazer perceber que com desenvolvimento económico e crescimento há aumento da massa tributável e portanto das receitas? Vamos incentivar a competitividade interna e a mobilização nacional através do aumento da coesão pela regionalização? Para sermos um comboio com locomotiva e carruagens, para usar a metáfora "deles"?

(JN) 29.4. 2008 O presidente da República, Cavaco Silva, mostrou-se hoje preocupado com um eventual descontrolo do Orçamento português.
"Espero que o governo esteja atento a essa matéria e não se vá regredir novamente para a ordem dos 3,0 por cento do PIB de défice orçamental", considerou, à chegada a uma reunião de oito presidentes de Estados-membros da União Europeia (UE), na Áustria.
A Comissão Europeia decidiu segunda-feira, em Bruxelas, propor a saída de Portugal da lista de países com "défice excessivo" mas advertiu para a necessidade de Lisboa tomar medidas que evitem a deterioração do desequilíbrio das contas públicas em 2009.
O comissário europeu da Política Económica e Assuntos Monetários, Joaquin Almunia, considerou que a redução do défice em 2007 e 2008 foi feita de uma forma "sustentada". No entanto, pediu "mais ambição" quando for elaborado o projecto de orçamento para 2009, pois uma nova tendência de subida do défice deve ser evitada.
"Vamos ver o que o governo responde a esse pedido de ambição [da Comissão Europeia]... mas agora não podemos é regredir, temos de ter cuidado", disse Cavaco Silva. "Há agora o sentimento generalizado dos políticos portugueses de que Portugal não pode voltar a uma situação de descontrolo orçamental", acrescentou o presidente da República.
Sobre as perspectivas de crescimento da economia portuguesa e europeia, Cavaco Silva considerou que "as notícias não são felizes"mas que, apesar da crise, a economia europeia está a resistir melhor do que a economia norte-americana”. "Espero que Portugal manifeste uma capacidade de resistência melhor do que noutras ocasiões", acrescentou.

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