Veja-se lá! Tão amiga que ela era do Rui Rio! Já não passam férias porta com porta? E o dinheiro do Amorim, já se sabe dele? A incapacidade e o oportunismo desta Senhora à frente dos Comerciantes é a razão principal da falta de meios para enfrentar a crise na Baixa, onde, no entanto, se começa a tomar o "retorno" dos investimentos feitas na Porto 2001. Só agora, porque só agora Rio foi obrigado a permiti-lo.
(Público)24.11.2008, Jorge Marmelo
Associação de Comerciantes do Porto convocou reunião no Cinema Batalha para lançar plataforma de cidadãos. Admite avançar com protestos de rua
Há mais um movimento cívico a ganhar forma na cidade do Porto. Os promotores são, desta vez, os comerciantes da cidade e a associação que os congrega (ACP), tendo sido convocada para esta noite uma reunião, no Cinema Batalha. Do encontro deve resultar a constituição de uma plataforma "pelo comércio e pelas cidades", que assuma a defesa da actividade comercial tradicional como componente fundamental da vida urbana.Segundo a presidente da ACP, Laura Rodrigues, pretende-se uma participação alargada de cidadãos de todas as áreas e a aprovação de uma petição a entregar na Assembleia da República, responsabilizando os sucessivos governos e as autarquias pela "falta de planeamento" que tem permitido o surgimento "desordenado" de grandes e médias superfícies comerciais e o progressivo desaparecimento do pequeno comércio. Não menos importante, aquela responsável defende a necessidade de se avançar para um protesto visível, de rua, capaz de tornar clara a "indignação" dos cidadãos."A desertificação e o abandono dos centros urbanos é um problema que afecta as cidades em geral e, por isso, esperamos que este movimento possa ser alargado a todo o país, onde, nos últimos anos, desapareceram, por exemplo, cerca de 50 mil mercearias", disse Laura Rodrigues ao PÚBLICO. "A invasão das grandes superfícies e dos supermercados de cinco ou seis grandes cadeias está a afectar os comerciantes, os trabalhadores, os fornecedores e, em última análise, a própria vida das cidade e a sua imagem perante os turistas que nos visitam e que, em vez de montras, encontram uma sucessão de lojas fechadas e emparedadas", acrescentou.Face a esta situação e às suas implicações aos mais variados níveis, Laura Rodrigues espera uma ampla participação dos portuenses na reunião de hoje (21h00), de modo a que seja possível avançar para a criação de grupos de trabalhos sectoriais. Para tal, a ACP fez distribuir panfletos nos estabelecimentos comerciais da cidade e pagou a emissão de um anúncio radiofónico publicitando a reunião do Cinema Batalha. "É altura de dar a este problema a dimensão que ele merece", diz Laura Rodrigues, segundo a qual não é possível continuar a expulsar as pessoas das cidades. "Isto tem que parar", considera.Laura Rodrigues critica nomeadamente uma Lei da Concorrência que "não está a ser respeitada" e que, alega, só tem em conta a posição concorrencial entre os grandes grupos, sem levar em conta o impacte das grandes superfícies na vida das cidades. "Ninguém pondera os efeitos nefastos de tudo isto; apenas se os shoppings cumprem ou não os planos directores municipais", acusa. Pequeno destaque em caixa com fundo que tambem pode servir de legenda para a fotografia do lado esquerdo Laura Rodrigues não teme particularmente a instalação de centros comerciais no centro da cidade, como aquele que, segundo a edição de ontem do Jornal de Notícias, está a ser pensado para a Estação de S. Bento, no Porto. Mas teme que projectos como este e aquele que existia para o Mercado do Bolhão banalizem o património e, por essa via, descaracterizem a cidade. "As grandes superfícies na Baixa não nos assustam tanto como as que se instalam na periferia. A cidade precisa de comércio, mas também precisa dos seus espaços mais emblemáticos", declarou ao PÚBLICO a presidenteda Associação de Comerciantes do Porto.
1 comentário:
Já foi resolvida a última polémica da eleiçao desta direcção?
Esta senhora ainda é credível?
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