terça-feira, 18 de novembro de 2008

"Congresso do PS virado para a guerra paroquial em Matosinhos"
18.11.2008, Margarida Gomes
Narciso critica a ausência de "mensagem galvanizadora de incentivo" a Elisa Ferreira à Câmara do Porto
Marcado pelo afastamento de Francisco Assis da presidência da mesa da comissão política dstrital, o recente congresso do PS-Porto deixou um amargo de boca em muitos militantes que não se conformam com o facto de o conclave ter sido aberto e encerrado pelo presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto.
Esta leitura é partilhada por vários militantes. Pedro Baptista, derrotado por Renato Sampaio nas directas para a liderança do PS portuense, é um dos que afirmam que "a distrital concebeu um congresso todo virado para a guerra paroquial em Matosinhos".
"Toda organização do congresso foi feita a pensar na promoção de Guilherme Pinto para transformar o PS numa máquina de guerra contra Narciso Miranda [nas autárquicas de 2009]", declarou ontem ao PÚBLICO Pedro Baptista, que saiu do congresso com um peso reforçado. "O congresso caiu muito mal", reitera, criticando o suspense que a distrital criou junto dos congressistas ao dizer que o congresso seria encerrado por um "orador surpresa".
Daí que, quando a mesa anunciou o nome de Guilherme Pinto para encerrar os trabalhos, se tenha gerado um "sururu" no pavilhão. "Então é ele que abre e fecha o congresso?", questionava um dirigente, dando conta que nos bastidores do partido já se fala de Guilherme Pinto para suceder a Renato Sampaio na liderança da distrital.
Irónico, o ex-líder distrital do PS, Narciso Miranda, que não foi convidado, escrevia em dois jornais locais que "todo o congresso foi programado para projectar Matosinhos no país e no mundo e dar protagonismo aos dirigentes autarcas locais (...). Até ao último momento foi tentada a presença do secretário-geral, que não veio".
Narciso alude ao afastamento de um dos "mais destacados socialistas do Norte do país, que teve a responsabilidade de liderar o PS distrital [Francisco Assis]", e regista a ausência de figuras de primeira linha - "todo o espaço foi ocupado por terceiras, quartas e quintas linhas e por isso foi tudo cinzento e demasiadamente medíocre para ser verdade".
Mas o que mais lamenta é o facto de não ter havido "uma mensagem galvanizadora do congresso de incentivo à pré-candidata Elisa Ferreira à Câmara do Porto". Pequeno destaque em caixa com fundo que tambem pode servir de legenda para a fotografia do lado esquerdo

1 comentário:

Anónimo disse...

A senhor de facto não sabe o que diz, nem o que faz. Depois de estar contra o aumento do salário mínimo, da posição xenofoba contra os cabo-verdianos e guineenses,o silêncio cumplice sobre o BPN, a situação na Madeira e na ARM, dos insultos feitos ao 1º. ministro e aos socialistas,a viragem sobre a avaliação, a guerra contra o investimento público, vir agora defender a suspensão da DEMOCRACIA por 6 meses para por tudo na ordem, é de mais e revela tiques fascistas. Sabemos que a suspensão da Democracia durou mais de 40 anos. NÃO NOS PODEMOS CALAR PARA QUE ESTA GENTE NÃO NOS CALE A NÓS.
a AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES NÃO É O 1º. PROBLEMA DO PAÍS. NÃO NOS DESCUIDEMOS.
O CASO BPN POS MUITA GENTE NERVOSA.
COM A TUA CORAGEM MEU CARO PEDRO ESPERO QUE NÃO DEIXES PASSAR ESTA EM BRANCO.