Educação: o busílis da questão
A avaliação de desempenho dos professores, de que 95% não só não tem medo como pretende que seja feita, deve ser algo de simples como é em toda a parte do mundo. Tem de basear-se em dois critérios: avaliar o mérito, nos termos da competência e do empenho do docente nas suas actividades do processo de ensino-aprendizagem com os alunos; e ter como objectivo não só atestar o mérito como dar indicações objectivas, quando possível, para a melhoria das suas competências didácticas. Donde, atestado o mérito e passado o período considerado, o docente tem de progredir na carreira. A carreira docente no básico e secundário é horizontal, ou seja, todos fazem a mesma coisa que é ensinar e aprender. Não há catedráticos para as "teóricas" e os seus assistentes para as "práticas". Não há directores e dirigidos. Não há organização piramidal como em empresas e nem a invenção ridícula, injusta, perversa e arbitrária dos titulares e não-titulares, muda esta realidade. Há horizontalidade, todos fazem a mesma actividade, uns com mais tempo, experiência e competências diversas, por isso estão em escalão superior, outros com menos, por isso ainda lá não estão. Há interactividade, diálogo, auto-avaliação e inter-avaliação. Donde que tem mérito deve progredir, quem não tem não deve progredir e deve mesmo ser excluído, verificada a incapacidade para recuperar competências e ser um profissional adequado. Donde todos os que têm mérito têm acesso à progressão. Este é o busilís da questão por parte do governo: dinheiro. Donde as quotas para impedirem que o mérito corresponda à progressão. O resto é cortina de fumo populista amplificada pelo Camarada Albino Megafone, que se tornou um profissional da actividade. O governo simplesmente não quer pagar aos professores que o merecem, mas apenas aos que quer, não conforme indicações da Educação mas sim das Finanças. É por isto que não há acordo. E é por isto que, desde há muito, o governo segue por mau caminho, de resto o caminho oposto ao da tradição do Partido Socialista. (Pedro Baptista)
A avaliação de desempenho dos professores, de que 95% não só não tem medo como pretende que seja feita, deve ser algo de simples como é em toda a parte do mundo. Tem de basear-se em dois critérios: avaliar o mérito, nos termos da competência e do empenho do docente nas suas actividades do processo de ensino-aprendizagem com os alunos; e ter como objectivo não só atestar o mérito como dar indicações objectivas, quando possível, para a melhoria das suas competências didácticas. Donde, atestado o mérito e passado o período considerado, o docente tem de progredir na carreira. A carreira docente no básico e secundário é horizontal, ou seja, todos fazem a mesma coisa que é ensinar e aprender. Não há catedráticos para as "teóricas" e os seus assistentes para as "práticas". Não há directores e dirigidos. Não há organização piramidal como em empresas e nem a invenção ridícula, injusta, perversa e arbitrária dos titulares e não-titulares, muda esta realidade. Há horizontalidade, todos fazem a mesma actividade, uns com mais tempo, experiência e competências diversas, por isso estão em escalão superior, outros com menos, por isso ainda lá não estão. Há interactividade, diálogo, auto-avaliação e inter-avaliação. Donde que tem mérito deve progredir, quem não tem não deve progredir e deve mesmo ser excluído, verificada a incapacidade para recuperar competências e ser um profissional adequado. Donde todos os que têm mérito têm acesso à progressão. Este é o busilís da questão por parte do governo: dinheiro. Donde as quotas para impedirem que o mérito corresponda à progressão. O resto é cortina de fumo populista amplificada pelo Camarada Albino Megafone, que se tornou um profissional da actividade. O governo simplesmente não quer pagar aos professores que o merecem, mas apenas aos que quer, não conforme indicações da Educação mas sim das Finanças. É por isto que não há acordo. E é por isto que, desde há muito, o governo segue por mau caminho, de resto o caminho oposto ao da tradição do Partido Socialista. (Pedro Baptista)
1 comentário:
Deste escrito já gosto meu caro Pedro Baptista.
Estamos quase de acordo.
Fala quem sabe e com experiência no ramo.
Há para aí muitos papagaios que falam mas não sabem de quê.
Avaliação sim, mas simples e objectiva.
Quanto à carreira horizontal ainda tenho de reflectir melhor. A Educação de facto não é uma empresa.
Enviar um comentário