Já se nota uma diferença na atitude e na linguagem... Ainda bem que podemos ajudar. Veremos se é para durar. (PB)
25 de Novembro de 2008, 11:22
Porto, 25 Nov (Lusa) - A Comissão Politica Distrital (CPD) do PS/Porto exortou hoje o Governo a avançar rapidamente com a 2/a fase da expansão de rede dentro dos princípios estabelecidos no Memorando de Entendimento.
Os socialistas do Porto pedem também que o Governo equacione a possibilidade de encurtamento de prazos para as linhas de S. Mamede, Campanhã - Valbom e o prolongamento da Linha Amarela até ao novo Centro Hospitalar Gaia/Espinho (Vila D'Este).
A CPD manifesta ainda "total apoio" à proposta apresentada pela Comissão Executiva da Administração do Metro, por considerar que respeita integralmente o Memorando de Entendimento de Maio de 2007.
Numa moção aprovada por unanimidade, na primeira reunião após o XIII Congresso Distrital, O PS/Porto considera que o metro deve ser encarado com "um projecto catalisador e mobilizador das mudanças que se pretendem operar no sentido da modernidade e competitividade da AMP, e não como instrumento financeiro ao serviço de alguns".
Entende que a proposta da comissão executiva do metro, apoiada pelo Governo, "consolida uma verdadeira rede de transportes públicos e não a construção de linhas avulsas ao sabor de interesses locais".
Acusam, por isso, o PSD/Porto de "uma persistente tentativa de desinformação e de descredibilização do projecto", frisando que a proposta do Governo "cumpre integralmente o referido memorando".
Exemplifica com a ligação ao concelho da Trofa, que fica garantida pela duplicação da linha do ESMAI-Trofa, com entrada em operação em 2012, a ligação a Gondomar assegurada por duas linhas conforme previsto no ponto 4.3 ou seja prolongamento do Dragão-Venda Nova com entrada em operação em 2010 e pela ligação Campanhã-Valbom em 2018.
Aponta ainda o prolongamento da ligação no concelho de Gaia, salvaguardado pela extensão da linha amarela entre S. João de Deus e Laborim, que deve estar concluída em 2012, e o reforço de ligações circulares nos concelhos de Matosinhos e do Porto, acautelado pela linha de S. Mamede em operação em 2016 e pela linha do Campo Alegre em 2014 dentro dos condicionalismos previstos no ponto 4.5 do memorando.
Acresce que, de acordo com o documento, "a Metro do Porto deverá desenvolver os estudos relativos a eventuais futuras extensões da rede do Metro, designadamente as linhas Hospital de S. João - Maia e desenvolvimento a sul do rio Douro".
"Esta é a verdade que tem sido escondida por aqueles que põe as suas obsessões pessoais acima dos interesses do Porto e dos portuenses e de todos os cidadãos da AMP. Estes sim não estão a honrar os compromissos assumidos", afirma o PS/Porto.
Este assunto [interpretação do memorando de entendimento] tem motivado divergências entre autarcas do PS e do PSD na Junta Metropolitana do Porto (JMP), liderada pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Rio.
Rui Rio enviou recentemente uma carta ao Presidente da República pedindo a sua intervenção para desbloquear o impasse que considera estar criado em torno do projecto.
Na carta, a que a Lusa teve acesso, Rio considera que o Governo não cumpriu o memorando assinado em Maio de 2007 com a JMP, gerando um impasse para tentar desbloquear o que classifica como um importante investimento para o Norte do país.
25 de Novembro de 2008, 11:22
Porto, 25 Nov (Lusa) - A Comissão Politica Distrital (CPD) do PS/Porto exortou hoje o Governo a avançar rapidamente com a 2/a fase da expansão de rede dentro dos princípios estabelecidos no Memorando de Entendimento.
Os socialistas do Porto pedem também que o Governo equacione a possibilidade de encurtamento de prazos para as linhas de S. Mamede, Campanhã - Valbom e o prolongamento da Linha Amarela até ao novo Centro Hospitalar Gaia/Espinho (Vila D'Este).
A CPD manifesta ainda "total apoio" à proposta apresentada pela Comissão Executiva da Administração do Metro, por considerar que respeita integralmente o Memorando de Entendimento de Maio de 2007.
Numa moção aprovada por unanimidade, na primeira reunião após o XIII Congresso Distrital, O PS/Porto considera que o metro deve ser encarado com "um projecto catalisador e mobilizador das mudanças que se pretendem operar no sentido da modernidade e competitividade da AMP, e não como instrumento financeiro ao serviço de alguns".
Entende que a proposta da comissão executiva do metro, apoiada pelo Governo, "consolida uma verdadeira rede de transportes públicos e não a construção de linhas avulsas ao sabor de interesses locais".
Acusam, por isso, o PSD/Porto de "uma persistente tentativa de desinformação e de descredibilização do projecto", frisando que a proposta do Governo "cumpre integralmente o referido memorando".
Exemplifica com a ligação ao concelho da Trofa, que fica garantida pela duplicação da linha do ESMAI-Trofa, com entrada em operação em 2012, a ligação a Gondomar assegurada por duas linhas conforme previsto no ponto 4.3 ou seja prolongamento do Dragão-Venda Nova com entrada em operação em 2010 e pela ligação Campanhã-Valbom em 2018.
Aponta ainda o prolongamento da ligação no concelho de Gaia, salvaguardado pela extensão da linha amarela entre S. João de Deus e Laborim, que deve estar concluída em 2012, e o reforço de ligações circulares nos concelhos de Matosinhos e do Porto, acautelado pela linha de S. Mamede em operação em 2016 e pela linha do Campo Alegre em 2014 dentro dos condicionalismos previstos no ponto 4.5 do memorando.
Acresce que, de acordo com o documento, "a Metro do Porto deverá desenvolver os estudos relativos a eventuais futuras extensões da rede do Metro, designadamente as linhas Hospital de S. João - Maia e desenvolvimento a sul do rio Douro".
"Esta é a verdade que tem sido escondida por aqueles que põe as suas obsessões pessoais acima dos interesses do Porto e dos portuenses e de todos os cidadãos da AMP. Estes sim não estão a honrar os compromissos assumidos", afirma o PS/Porto.
Este assunto [interpretação do memorando de entendimento] tem motivado divergências entre autarcas do PS e do PSD na Junta Metropolitana do Porto (JMP), liderada pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Rio.
Rui Rio enviou recentemente uma carta ao Presidente da República pedindo a sua intervenção para desbloquear o impasse que considera estar criado em torno do projecto.
Na carta, a que a Lusa teve acesso, Rio considera que o Governo não cumpriu o memorando assinado em Maio de 2007 com a JMP, gerando um impasse para tentar desbloquear o que classifica como um importante investimento para o Norte do país.
1 comentário:
O pluralismo nas reuniões internas é saudável e só fortalece o PS perante os seus apoiantes e eleitores.
Pena é que só agora possa ser demonstrado.
Valeu a pena a nossa persistência.
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