terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O Carnaval da sintaxe
(JN) 24.02.2009
Agora que o ME divulgou novos programas de Português preconizando que, no final do Ensino Básico, os alunos devem ser capazes de produzir "textos coesos e coerentes" e "correctos em português padrão", o caso da DREN continua a ser exemplar do "português padrão" em uso no ME e do nível de exigência do Ministério em relação à avaliação das "competências" dos seus altos (ou baixos, sei lá) funcionários.
Depois do histórico ofício sobre os "Magalhães", a directora de Educação do Norte (que é suposto ter concluído o Básico) escreve agora, em novo ofício, coisas "coesas e coerentes" como: "Sendo certo que muitos docentes não se aceitam o uso dos alunos nesta atitude inaceitável"; ou: "a sua [da escola] missão de processos de socialização"; ou: "razão central porque", e por aí fora.
Pelos vistos, as palavras e a gramática insistem em não respeitar a autoridade da senhora directora e, folionas (o ofício é, apropriadamente, sobre o Carnaval), fazem dela gato-sapato e escrevem-se como muito bem lhes apetece. Eu já lhes teria posto, como ao outro da piada sobre a licenciatura, um processo disciplinar.

5 comentários:

Anónimo disse...

Uma vergonha inqualificável!

Anónimo disse...

Ninguem poe essa gaja na rua..Os socialistas são isso, tachos e incompetentes. O estado está nas mãos dos oportunistas.

Anónimo disse...

Ela cata o quê, na cabeça? Instrução não é, inteligência também não...

Anónimo disse...

Não são os socialistas, é esta senhora que não tendo instrução básica, conseguiu ser directora de educação. Ela, quem lá a pôs, e quem lá a mentém. O Passos Coelho também anda a dizer que gostou muito de ler livros que nunca foram escritos e não é o PSD, é ele. A generalização abusiva é isso mesmo, um abuso, um erro. Estando de acordo que tudo isto é abusar da nossa paciência.

Anónimo disse...

Essa SENHORA até pode ter defeitos, que os tem concerteza, mas que é uma mulher de **** ai isso é, ponham mas é os olhinhos na obra, ou o anterior é que era bom? Estranho não acham.