28.9.09 (LUSA)
O novo Governo minoritário de José Sócrates arrisca-se a ter, este ano, o pior défice orçamental dos últimos quinze anos, o que empurra a consolidação das contas públicas para o topo das prioridades económicas.
O Boletim da Primavera da Comissão Europeia revela que o desequilíbrio nas contas públicas, em 2009, pode chegar aos 6,5 por cento, um valor que só é ultrapassado pelos números de 1994, quando o défice chegou aos 7,3 por cento. O Governo, no entanto, é mais optimista e estima que o défice não vá além dos 5,9 por cento, este ano.
A confirmarem-se as projecções de Bruxelas para o conjunto da União Europeia, Portugal terá o sétimo pior défice orçamental dos 27 Estados membros. Assim, o país poderá passar, em apenas dois anos, do melhor resultado (2,5 por cento em 2007), para o pior em 15 anos, caso o défice de 2009 supere a barreira dos 6,1 por cento.
O Boletim da Primavera da Comissão Europeia revela que o desequilíbrio nas contas públicas, em 2009, pode chegar aos 6,5 por cento, um valor que só é ultrapassado pelos números de 1994, quando o défice chegou aos 7,3 por cento. O Governo, no entanto, é mais optimista e estima que o défice não vá além dos 5,9 por cento, este ano.
A confirmarem-se as projecções de Bruxelas para o conjunto da União Europeia, Portugal terá o sétimo pior défice orçamental dos 27 Estados membros. Assim, o país poderá passar, em apenas dois anos, do melhor resultado (2,5 por cento em 2007), para o pior em 15 anos, caso o défice de 2009 supere a barreira dos 6,1 por cento.
Como se sabe, diversos especialistas, nomeadamente a Prof.ª Manuela Arcanjo, temem que o défice, em 2009, sem receitas extraordinárias, possa ainda subir a 8 ou 9%. Põe-se a interrogação: para quê tanta contenção sobre o investimento público entre 2005 e 2008 para chegarmos a isto? Para quê a subida dos impostos em 2005, sobretudo o IVA, em nome do défice, que ajudou à estagnação da economia, para afinal chegarmos a isto? Estas são as questões que nunca puderam ser discutidas por causa do consenso do Bloco Central nos media e da obediência servil dos militantes partidários. Estas e muitas outras questões estruturais que afectam os interesses do poder e dos seus detentores, mas que são fundamentais para quem quiser encontrar uma saída para a situação calamitosa do país, no plano financeiro e económico. (PB)
3 comentários:
Já são 17 os Paises com défice excessivo.
Portugal está com dificuldades mas há outros muito piores como a Italia e a Irlanda.
Este é dos que só vê os desenhos e não lê os textos. De forma que fala sempre do que os textos não falam. É muita areia...Já se sabe quem é, Dr.Pedro.
1994... Salvo erro era o cavaquismo, o verdadeiro pai do monstro!
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