Norte: Mais desemprego e empresas a dever à banca
(Público) 23.9.09 No segundo trimestre de 2009, a indústria transformadora do Norte foi o sector em quea perda de postos de trabalho foi mais significativa, face ao período homólogo de 2008
É um quadro sombrio aquele que resulta da conjugação dos vários indicadores de actividade económica considerados pelo relatório trimestral Norte Conjuntura , ontem divulgado, que compara os meses de Abril, Maio e Junho de 2009 com o período homólogo de 2008.
Constata-se, desde logo, que se mantém a tendência para o agravamento da taxa de desemprego da Região Norte, que chega ao final do 2.º trimestre nos 10,5 por cento. Aumentou quatro décimas em relação aos meses de Janeiro, Fevereiro e Março deste ano e 2,3 por cento em relação ao 2.º trimestre de 2008. Em matéria de emprego, aliás, o Norte continua a divergir da média nacional. O número de postos de trabalho caiu quatro por cento, quando no resto do país diminuiu apenas 2,9 pontos percentuais. Na Região Norte, verificou-se também, neste parâmetro, um claro agravamento em relação à situação do 1.º trimestre, período em que a contracção do emprego se quedou por uns 1,3 por cento que, em termos absolutos, representaram o desaparecimento de 24 mil postos de trabalho.
Ainda de acordo com a última edição do Norte Conjuntura , publicado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, a perda de postos de trabalho nesta zona do país continuou a ser mais acentuada na indústria transformadora, cuja contracção de 7,7 por cento significa mais 36 mil indivíduos a ficar sem emprego.
Registou-se ainda, face ao 2.º trimestre de 2008, o desaparecimento de 11 mil empregos no sector primário, de 8 mil no sector da saúde e apoio social, de outros tantos na hotelaria e restauração e de 7 mil na administração pública, defesa e segurança social. O emprego só aumentou nos sectores dos transportes e armazenagem (8 mil postos de trabalho) e da educação (7 mil). A extinção de postos de trabalho penalizou sobretudo a população com níveis mais baixos de escolaridade (até ao ensino básico - 3.º ciclo).
Além da diminuição dos empréstimos concedidos pela banca a empresas do Norte (7 por cento contra 8,5 no 1.º trimestre), o Norte Conjuntura sublinha que a deterioração da actividade económica aumenta o risco de incumprimento. "Isso é evidente no aumento do crédito vencido", refere, vincando que no 2.º trimestre de 2009 o rácio de crédito vencido das empresas da região foi de 4,3 por cento, sendo de 3,9% a nível nacional. Para a CCDRN, esta diferença terá a ver com a maior orientação exportadora das empresas da região e com o facto de a procura externa estar também em queda.
É um quadro sombrio aquele que resulta da conjugação dos vários indicadores de actividade económica considerados pelo relatório trimestral Norte Conjuntura , ontem divulgado, que compara os meses de Abril, Maio e Junho de 2009 com o período homólogo de 2008.
Constata-se, desde logo, que se mantém a tendência para o agravamento da taxa de desemprego da Região Norte, que chega ao final do 2.º trimestre nos 10,5 por cento. Aumentou quatro décimas em relação aos meses de Janeiro, Fevereiro e Março deste ano e 2,3 por cento em relação ao 2.º trimestre de 2008. Em matéria de emprego, aliás, o Norte continua a divergir da média nacional. O número de postos de trabalho caiu quatro por cento, quando no resto do país diminuiu apenas 2,9 pontos percentuais. Na Região Norte, verificou-se também, neste parâmetro, um claro agravamento em relação à situação do 1.º trimestre, período em que a contracção do emprego se quedou por uns 1,3 por cento que, em termos absolutos, representaram o desaparecimento de 24 mil postos de trabalho.
Ainda de acordo com a última edição do Norte Conjuntura , publicado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, a perda de postos de trabalho nesta zona do país continuou a ser mais acentuada na indústria transformadora, cuja contracção de 7,7 por cento significa mais 36 mil indivíduos a ficar sem emprego.
Registou-se ainda, face ao 2.º trimestre de 2008, o desaparecimento de 11 mil empregos no sector primário, de 8 mil no sector da saúde e apoio social, de outros tantos na hotelaria e restauração e de 7 mil na administração pública, defesa e segurança social. O emprego só aumentou nos sectores dos transportes e armazenagem (8 mil postos de trabalho) e da educação (7 mil). A extinção de postos de trabalho penalizou sobretudo a população com níveis mais baixos de escolaridade (até ao ensino básico - 3.º ciclo).
Além da diminuição dos empréstimos concedidos pela banca a empresas do Norte (7 por cento contra 8,5 no 1.º trimestre), o Norte Conjuntura sublinha que a deterioração da actividade económica aumenta o risco de incumprimento. "Isso é evidente no aumento do crédito vencido", refere, vincando que no 2.º trimestre de 2009 o rácio de crédito vencido das empresas da região foi de 4,3 por cento, sendo de 3,9% a nível nacional. Para a CCDRN, esta diferença terá a ver com a maior orientação exportadora das empresas da região e com o facto de a procura externa estar também em queda.
1 comentário:
E sobre isto que diz o renato? Os deputados do Porto? O triste do Alberto Martins? O Sócrates? Nada, nada, nada. Também podem dizer o que quiserem que agora ninguem acredita.
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