Rui Moreira lamenta em livro que o Porto esteja "mais fechado e agreste"
(LUSA) 01 de Setembro de 2009, 18:11
O empresário Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto, lança quinta-feira o livro "Uma questão de carácter", onde lamenta que a cidade esteja "mais fechada e mais agreste" do que é sua tradição.
Na introdução, Rui Moreira explica que o livro surgiu na sequência da sua participação, em Março de 2009, no ciclo de conferências "Olhares Cruzados", promovido pelo Público e pela Universidade Católica, sobre "O Porto e o Mundo".
Terminado o ciclo, o empresário sentiu que muito tinha ficado por dizer sobre a sua visão para o Porto no contexto nacional e internacional, pelo que decidiu avançar para um livro num momento em que, como refere na introdução, o Porto de antigamente, liberal, amante do trabalho, orgulhoso, está a ficar, "enquanto sociedade, menos liberal e permeável, mais fechado e agreste".
(LUSA) 01 de Setembro de 2009, 18:11
O empresário Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto, lança quinta-feira o livro "Uma questão de carácter", onde lamenta que a cidade esteja "mais fechada e mais agreste" do que é sua tradição.
Na introdução, Rui Moreira explica que o livro surgiu na sequência da sua participação, em Março de 2009, no ciclo de conferências "Olhares Cruzados", promovido pelo Público e pela Universidade Católica, sobre "O Porto e o Mundo".
Terminado o ciclo, o empresário sentiu que muito tinha ficado por dizer sobre a sua visão para o Porto no contexto nacional e internacional, pelo que decidiu avançar para um livro num momento em que, como refere na introdução, o Porto de antigamente, liberal, amante do trabalho, orgulhoso, está a ficar, "enquanto sociedade, menos liberal e permeável, mais fechado e agreste".
3 comentários:
Diz-nos a história contemporânea que o fenómeno que Rui Moreira acaba de constatar, não é novidade e já há muitos anos devia ter soado o alarme que corrigisse atempadamente, a rota arruinadora que o Poro como cidade e Região estava a segui. Aos poucos o Porto foi perdendo a base de sustentação em que se apoiava todo o seu dinamismo; a sequente perda de força económica reflectiva no abandono e deslocalização da grande indústria nacional cativada para terrenos bem perto da capital, propícios a maiores e melhores negócios, foi o golpe fatal no brilhantismo de uma região e das suas gentes. O êxodo completou-se logo a seguir com a força capacitada do trabalho a ter de acompanhar vigor captado, seduzido pela força dos mouros. Fala-se de centralismo, de modo subtil de aglutinar sinergias de que o sul necessitava para se impor como grande região aos olhos dos pais e do mundo. Portanto escusado será rezar agora pelo leite derramado. Em vez disso seria preciso lutar desalmadamente pela restituição daquela autonomia que foi apanágio do passado, tornando-se menos agreste, menos permeável e muito aberto.
Que tala a Regeonalização como terapia!
Esta campanha da Elisa é o máximo:
"O PORTO TEM TRADIÇÃO, COMIGO TERÁ FORÇA"
Alguém é capaz de me dizer como se faz uma mobilização com conceitos abstractos e disparatados como estes. É nestas porcarias que gastam o dinheiro dos contribuintes?
No outro dia, era:
"O PORTO TEM IDOSOS, COMIGO TERÁ CIDADÃOS"
Nunca se viu tanto disparate junto.
Nem uma lista tão má para a Câmara e para a Assembleia Municipal.
Nem se percebe como é que certos camaradas embora muito poucos aceitaram integrar aquelas listas, triste figurinha que fazem.
São as piores litas de sempre. E d4esconfio que o PS vai ter o pior resultado de sempre!
Aqui está um homem - Rui moreira - que embora não se possa dizer que seja de esquerda, embora não seja menos de esquerda do que muitos que cá andam,acrescentava à lista do PS, disputava votos no centro e na direita, em vez de disputar votos unicamente ao BE.
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