sábado, 14 de novembro de 2009

POLÍTICA - NEGÓCIOS - JUSTIÇA
A corrupção mina as democracias liberais, Portugal, Espanha, França, Itália, Reino Unido... Poderemos reafirmar que a democracia é o melhor dos regimes com excepção de todos os outros, mas nada resiste aos factos e às suas consequências na psiquê das pessoas... Do ponto de vista do descrédito estamos numa situação semelhante à dos anos 20... a plutocracia impõe-se... a promisquidade entr a política e os negócios, com a segunda a dominar inteiramente a primeira, torna-se corriqueira... Mas outro fantasma ganha cada vez maids contornos de realidade, a da promiscuidade entre a política e a justiça, formando um triângulo infernal, de tipo mafioso: política-negócios-justiça.
É claro, para nós, que neste contexto impõe-se criminalizar o enriquecimento ilícito, isto é todo o cidadão ter de explicar se lhe for solicitado pelas autoridades judiciais e a estas mesmo a origem dos seus proventos que extravazam claramente os proventos conhecidos. Se é inconstitucional, que não vemos no que seja, que deixe de o ser peloa revisão constitucional que esta legislatura tem poderes para efectuar.
Só isto porá em sentido o corrupto. Talvez por isso, só isto não parece ser aceite. (PB)

2 comentários:

Anónimo disse...

Devia ser motivo de reflexão o desabafo que, com uma sinceridade tocante, Francisco Assis proferiu ontem, a propósito do "pacote Cravinho", e que vem transcrito no "Público". Disse ele: "não podemos permitir que o Estado de Direito soçobre em nome da eficácia do combate à corrupção". Quer dizer, eficácia no combate à corrupção = fim do Estado ! Conclusão: não se pode combater a corrupção (muito menos, com eficácia), caso contrário é o fim do Estado (Estado de Direito em Portugal ?!) e do país ! Será que Freud explica isto ?

Anónimo disse...

Pois, se o estado de direito já está a soçobrar por causa da corrupção! É o que se poderá chamar pontapé na atmosfera com cambalhota para trás!