Terceiro caso de mãe vacinada contra gripe A que perdeu o feto
(JN) 19.11.09 Uma grávida, com 20 semanas de gestação e vacinada contra o vírus H1N1 no passado dia 2, perdeu ontem o bebé, confirmou o Hospital Santo André, em Leiria.
É o terceiro caso do género conhecido em poucos dias, mas as autoridades continuam a não estabelecer ligação entre as mortes fetais e a vacinação das mães contra a gripe A.
Segundo o JN apurou, a mulher, de 27 anos, da Marinha Grande, estava na segunda gestação e teve o segundo aborto. De acordo com uma nota do hospital, “a senhora informou que era acompanhada regularmente por um médico assistente especialista, que, na última consulta, no dia 16 de Novembro, lhe confirmou uma evolução normal da gravidez”.
Entretanto, e ainda sem resultados da autópsia ao feto-morto de uma grávida de 34 anos atendida no Hospital Cuf Descobertas, a unidade recusou, ontem, estabelecer qualquer ligação com o facto de a mulher ter sido vacinada na quinta-feira passada. E alertou que o exame à placenta pode não determinar qualquer causa para a morte, que pode ter sido uma “casualidade pura e simples”. Sabe-se já que o feto não apresentava qualquer alteração e tinha o cordão umbilical à volta do ombro e da perna, e não do pescoço.
No caso do feto da outra grávida, uma mulher de 31 anos de Portalegre, a autópsia deu conta de “alterações da circulação sanguínea” que remetem para causa desconhecida. Tal como no caso do Hospital Cuf, aponta para morte súbita. No entanto, aguarda-se o resultado de exames a tecidos e sangue para tentar avançar uma explicação para o sucedido.
Apesar do receio que estas notícias possam a vir a criar na população, o secretário de Estado Adjunto da Saúde manifestou-se ontem convicto de que as pessoas iriam continuar a aderir à campanha de vacinação. E relembrou que, por enquanto, nada pôs em causa a segurança da vacina, usada em dezenas de países. Quanto à coincidência entre a vacinação estas mortes fetais, Manuel Pizarro recorda que ocorrem anualmente, em média, 300 casos de nados-mortos.
(JN) 19.11.09 Uma grávida, com 20 semanas de gestação e vacinada contra o vírus H1N1 no passado dia 2, perdeu ontem o bebé, confirmou o Hospital Santo André, em Leiria.
É o terceiro caso do género conhecido em poucos dias, mas as autoridades continuam a não estabelecer ligação entre as mortes fetais e a vacinação das mães contra a gripe A.
Segundo o JN apurou, a mulher, de 27 anos, da Marinha Grande, estava na segunda gestação e teve o segundo aborto. De acordo com uma nota do hospital, “a senhora informou que era acompanhada regularmente por um médico assistente especialista, que, na última consulta, no dia 16 de Novembro, lhe confirmou uma evolução normal da gravidez”.
Entretanto, e ainda sem resultados da autópsia ao feto-morto de uma grávida de 34 anos atendida no Hospital Cuf Descobertas, a unidade recusou, ontem, estabelecer qualquer ligação com o facto de a mulher ter sido vacinada na quinta-feira passada. E alertou que o exame à placenta pode não determinar qualquer causa para a morte, que pode ter sido uma “casualidade pura e simples”. Sabe-se já que o feto não apresentava qualquer alteração e tinha o cordão umbilical à volta do ombro e da perna, e não do pescoço.
No caso do feto da outra grávida, uma mulher de 31 anos de Portalegre, a autópsia deu conta de “alterações da circulação sanguínea” que remetem para causa desconhecida. Tal como no caso do Hospital Cuf, aponta para morte súbita. No entanto, aguarda-se o resultado de exames a tecidos e sangue para tentar avançar uma explicação para o sucedido.
Apesar do receio que estas notícias possam a vir a criar na população, o secretário de Estado Adjunto da Saúde manifestou-se ontem convicto de que as pessoas iriam continuar a aderir à campanha de vacinação. E relembrou que, por enquanto, nada pôs em causa a segurança da vacina, usada em dezenas de países. Quanto à coincidência entre a vacinação estas mortes fetais, Manuel Pizarro recorda que ocorrem anualmente, em média, 300 casos de nados-mortos.
1 comentário:
E que esperavam desta gentinha?
Enquanto a vaca der vão-se aguentando.
Quando chegar o descalabro alguém vai ter de fechar a porta.
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