segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Uma pequena grande obra sobre a situação financeira mundial, constituída pelos trabalhos de uma equipa portucalo-brasileira e editado pela Imprensa da Universidade de Coimbra. Uma obra a não perder, para quem quiser aproximar-se da compreensão dos "mecanismos" previsíveis e imprevisíveis que têm decidido a economia mundial levando-a à actual crise financeira.
Do ponto de vista dos autores desta obra, na origem da crise financeira está o excesso de endividamento. Nos últimos anos do século XX e nos primeiros do século XXI, países como os Estados Unidos, o Reino Unido, a Irlanda, a Islândia, a Espanha ou Portugal aumentaram de forma extraordinária os seus níveis de endividamento, acumulado essencialmente pelas famílias para a aquisição de habitação e consumo. Na Dinamarca e na Holanda, por exemplo, o endividamento ultrapassou em mais de duas vezes o rendimento gerado anualmente. Assim, para percebermos as causas da crise financeira temos de identificar os factores que estiveram por detrás do extraordinário aumento do endividamento, em particular, o papel desempenhado pelo desenvolvimento dos mercados financeiros nas últimas décadas e a forma como o Estado se posicionou em relação a estes desenvolvimentos.

1 comentário:

M. Machado disse...

O resultado da politica do PS é o fiasco total. Défice -8% ou mais, dívida pública quase 80% do PIB. Tanta subida de impostos, tanto corte no investimento e tantas guerras estúpidas entre 2005 e 2007que levaram à recessão (antes da crise mundial) para afinal chegarmos à pior dívida pública dos últimos 20 anos, perto da de 1975, e também ao pior défice orçamental dos últimos 25 anos.
O Teixeira dos Santos passa por ser o melhor mi8nistro mas na verdade éo pior. O governo não faz a mínima ideia do que há-de fazer estrategicamente na ecopnomjia e nas finanças, zigzagueia conforme o pressionam ou as agências de marketing aconselham. É tudo espuma, não há governo, só gente a flutuar e tratar da vidinha. É claro que estes loucos vão-se atirar com mais impostos que serão sempre os mewsmos a pagar, enquanto a despesa não diminui, antes pelo contrário, e não é pelos apoios sociais apenas, é pelos apoios aos sobrinhos e sobrinhos dos amigos.
O governo devia ser reduzido a metade. A AR na mesma.