(PÚblico) 23.06.2008 - 16h53 Clara Viana
“Demasiado fácil”, “não é compensador do esforço”, “não havia nenhuma questão que permitisse distinguir um aluno de 18 de um de 11”, estes foram alguns dos comentários recolhidos pelo PÚBLICO entre os 45 estudantes do 12º ano do colégio Valsassina, em Lisboa, que hoje fizeram o exame nacional de Matemática A. Para além desta prova, para os cursos de ciências e tecnologias e ciência socioeconómicas, em que estavam inscritos a nível nacional quase 50 mil estudantes, realizaram-se outras duas avaliações de Matemática destinadas aos alunos de Artes Visuais e de Ciências Sociais e Humanas (cerca de 20 mil inscritos). No Valsassina, há dois anos em primeiro lugar no ranking em Matemática, respira-se confiança. Pelas primeiras correcções, feitas com o auxílio dos professores da disciplina, que se juntaram aos estudantes mal estes abandonaram as salas de exame, a tradição do colégio está para durar: são vários os que apontam para um 19 ou mesmo 20 e quase todos dão como certo que a prova se saldará numa subida da sua média. É invulgar tamanha descontracção quando é a Matemática o prato forte. Para os professores não constitui surpresa. A sua confiança nos alunos é praticamente total. O inverso também parece ser verdadeiro. É uma coisa que se sente no local e que também marca a diferença. Satisfeito, o coordenador do grupo de Matemática frisa que serão poucas as escolas que oferecerão as condições do Valsassina. A Matemática é uma linguagem universal, mas os juízos sobre os exames podem por isso não ter aplicação global. Por uma questão justiça para com outros, José Larião não dirá assim, como os seus alunos, que o tempo (três horas) foi excessivo para aquela prova ou que esta se revelou demasiado fácil.
“Demasiado fácil”, “não é compensador do esforço”, “não havia nenhuma questão que permitisse distinguir um aluno de 18 de um de 11”, estes foram alguns dos comentários recolhidos pelo PÚBLICO entre os 45 estudantes do 12º ano do colégio Valsassina, em Lisboa, que hoje fizeram o exame nacional de Matemática A. Para além desta prova, para os cursos de ciências e tecnologias e ciência socioeconómicas, em que estavam inscritos a nível nacional quase 50 mil estudantes, realizaram-se outras duas avaliações de Matemática destinadas aos alunos de Artes Visuais e de Ciências Sociais e Humanas (cerca de 20 mil inscritos). No Valsassina, há dois anos em primeiro lugar no ranking em Matemática, respira-se confiança. Pelas primeiras correcções, feitas com o auxílio dos professores da disciplina, que se juntaram aos estudantes mal estes abandonaram as salas de exame, a tradição do colégio está para durar: são vários os que apontam para um 19 ou mesmo 20 e quase todos dão como certo que a prova se saldará numa subida da sua média. É invulgar tamanha descontracção quando é a Matemática o prato forte. Para os professores não constitui surpresa. A sua confiança nos alunos é praticamente total. O inverso também parece ser verdadeiro. É uma coisa que se sente no local e que também marca a diferença. Satisfeito, o coordenador do grupo de Matemática frisa que serão poucas as escolas que oferecerão as condições do Valsassina. A Matemática é uma linguagem universal, mas os juízos sobre os exames podem por isso não ter aplicação global. Por uma questão justiça para com outros, José Larião não dirá assim, como os seus alunos, que o tempo (três horas) foi excessivo para aquela prova ou que esta se revelou demasiado fácil.
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