27/06/2008 16:42 (LUSA) - A candidatura de Pedro Baptista à liderança da distrital do PS/Porto criticou hoje as “declarações imponderadas” do actual líder distrital socialista, considerando que Renato Sampaio “não tem legitimidade” para se pronunciar sobre as candidaturas às autárquicas de 2009.
“Vai realizar-se um congresso distrital em Outubro, antes dele o actual presidente da federação não tem legitimidade para falar de autárquicas”, afirmou Avelino Oliveira, em nome da candidatura de Pedro Baptista, em declarações à Lusa.
Avelino Oliveira reagia a declarações prestadas quinta-feira à Lusa pelo líder distrital, Renato Sampaio, segundo as quais a direcção nacional do partido e a federação portuense pretendem recandidatar todos os actuais presidentes de câmara eleitos pelo PS no distrito, incluído Guilherme Pinto em Matosinhos.
Relativamente à situação em Matosinhos, Avelino Oliveira desafiou Renato Sampaio a “explicar por que razão ainda não resolveu o problema”, numa alusão à anunciada intenção do antigo autarca socialista Narciso Miranda de se candidatar à presidência da câmara contra o candidato escolhido pelo partido. “Renato Sampaio ainda não resolveu este problema por manifesta incapacidade política”, frisou.
No que se refere à eventual recandidatura dos actuais presidentes de câmara socialistas no distrito do Porto, Avelino Oliveira considerou que o líder distrital “apenas disse aquilo que é óbvio para todos”. “Grandes autarcas socialistas como Mário de Almeida ou José Luís Carneiro não se vão recandidatar porque Renato Sampaio autoriza, mas porque as populações dos seus concelhos o impõem”, afirmou.
Avelino Oliveira, que é membro da direcção da concelhia do PS/Porto, criticou ainda o líder distrital por ter afirmado que está “praticamente fechada” a candidatura de Elisa Ferreira à Câmara do Porto. “O processo da candidatura à Câmara do Porto tem corrido muito bem na concelhia, a distrital nesta fase não desempenha grande papel, mas não posso adiantar mais já que não faz sentido que os militantes saibam pelos jornais o que devem saber pelos órgãos internos do partido”, afirmou.
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