Versão um: candidatura de Elisa Ferreira à Câmara do Porto "já se encontra praticamente fechada", disse à Agência Lusa fonte (supostamente bem informada sobre o processo) da direcção nacional do Partido Socialista.
A candidatura de Elisa Ferreira à Câmara do Porto está longe de ficar fechada. Versão dois: a concelhia socialista (a quem, em princípio, cabe a escolha do rival de Rui Rio nas eleições autárquicas), afinal, ainda "poderá ponderar outros candidatos", disse Orlando Gaspar, líder da concelhia, à mesma Agência Lusa. "Nada se passará" até ao dia 3, altura em que Orlando regressa de Angola. As hostes devem ficar sossegadas até lá, desde logo porque, garante Orlando, "a concelhia é que decide".
Eis um momento que, fazendo lembrar o célebre sketch em que os "Gato Fedorento" brincam com as ziguezagueantes (aos olhos dos "Gato") posições de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a interrupção voluntária da gravidez, é bem revelador de que como no PS do Porto há quem goste de criar confusões só pelo simples prazer de as criar.
Como é possível que, tendo o PS a possibilidade de apresentar no Porto uma candidata de peso, os responsáveis do partido não consigam entender-se e falar a uma só voz? Como é possível assistir nesta altura a uma evidente disputa de protagonismos entre os responsáveis das estruturas? Faz algum sentido que o presidente da concelhia sinta necessidade de vir a público dizer que a decisão última é da sua competência e não da distrital? Não faria mais sentido estar o PS a dizer aos eleitores o que quer para o Porto, para o distrito do Porto e para a região Norte? Não faria mais sentido estar o PS a discutir estratégia em vez de folclore?
Imagino que, olhando para o panorama, Elisa Ferreira tenha bastantes mais dúvidas do que certezas. É uma pena, porque, como já aqui se disse, a sua candidatura daria azo a uma interessante disputa política com Rui Rio.
A candidatura de Elisa Ferreira à Câmara do Porto está longe de ficar fechada. Versão dois: a concelhia socialista (a quem, em princípio, cabe a escolha do rival de Rui Rio nas eleições autárquicas), afinal, ainda "poderá ponderar outros candidatos", disse Orlando Gaspar, líder da concelhia, à mesma Agência Lusa. "Nada se passará" até ao dia 3, altura em que Orlando regressa de Angola. As hostes devem ficar sossegadas até lá, desde logo porque, garante Orlando, "a concelhia é que decide".
Eis um momento que, fazendo lembrar o célebre sketch em que os "Gato Fedorento" brincam com as ziguezagueantes (aos olhos dos "Gato") posições de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a interrupção voluntária da gravidez, é bem revelador de que como no PS do Porto há quem goste de criar confusões só pelo simples prazer de as criar.
Como é possível que, tendo o PS a possibilidade de apresentar no Porto uma candidata de peso, os responsáveis do partido não consigam entender-se e falar a uma só voz? Como é possível assistir nesta altura a uma evidente disputa de protagonismos entre os responsáveis das estruturas? Faz algum sentido que o presidente da concelhia sinta necessidade de vir a público dizer que a decisão última é da sua competência e não da distrital? Não faria mais sentido estar o PS a dizer aos eleitores o que quer para o Porto, para o distrito do Porto e para a região Norte? Não faria mais sentido estar o PS a discutir estratégia em vez de folclore?
Imagino que, olhando para o panorama, Elisa Ferreira tenha bastantes mais dúvidas do que certezas. É uma pena, porque, como já aqui se disse, a sua candidatura daria azo a uma interessante disputa política com Rui Rio.
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