Por acaso até pensávamos que era o PS que estava no governo e com uma confortável maioria parlamentar... Enfim coisas que se nos metem na cabeça... Tínhamo-nos esquecido das últimas evoluções do neo-liberalismo à portuguesa, de sobreposição do poder económico sobre o poder político... Mas força Afonso Candal, estamos contigo!
(JN) Em Linha 18.06.08 O PS pediu, esta quarta-feira, a presença urgente no Parlamento do presidente da Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE), Vítor Santos, considerando que este organismo avançou com propostas "revoltantes" para penalizar as famílias e a maioria das empresas.
Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da bancada socialista Afonso Candal começou por referir que o seu Grupo Parlamentar já tinha solicitado uma audição com a ERSE em final de Março, em sede de Comissão Parlamentar de Economia.
"Neste momento, essa audição impõe-se. É com alguma indignação que recebemos algumas das propostas que têm vindo a público e que são atribuídas à ERSE", apontou o líder do PS/Aveiro.
De acordo com o deputado e dirigente socialista, "é inaceitável que se proceda a uma redução do risco das empresas [de electricidade] e se partilhe depois o risco dos incobráveis com terceiros, onerando os consumidores cumpridores".
"O risco do negócio é um factor normal em qualquer actividade empresarial. Uma empresa para ser empresa tem que lidar com o risco, seja no sector eléctrico ou em outro sector qualquer", contrapôs o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Afonso Candal disse ainda haver "revolta" na bancada do PS, quando, "num quadro de aumento permanente dos preços dos combustíveis, a ERSE propõe que o tarifário da electricidade possa sofrer aumentos trimestrais".
"Num momento em que se esperaria alguma estabilidade nos consumidores domésticos - porque as famílias devem saber qual a sua factura energética anual e a as empresas devem poder programar o seu ano de laboração -, a ERSE vem agora propor que, de três em três meses, haja mudanças no tarifário", criticou.
Para Afonso Candal, "é incompreensível que a ERSE tente diminuir o risco das empresas do sector eléctrico e ao mesmo tempo aumente a instabilidade na generalidade das empresas e nas famílias".
Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da bancada socialista Afonso Candal começou por referir que o seu Grupo Parlamentar já tinha solicitado uma audição com a ERSE em final de Março, em sede de Comissão Parlamentar de Economia.
"Neste momento, essa audição impõe-se. É com alguma indignação que recebemos algumas das propostas que têm vindo a público e que são atribuídas à ERSE", apontou o líder do PS/Aveiro.
De acordo com o deputado e dirigente socialista, "é inaceitável que se proceda a uma redução do risco das empresas [de electricidade] e se partilhe depois o risco dos incobráveis com terceiros, onerando os consumidores cumpridores".
"O risco do negócio é um factor normal em qualquer actividade empresarial. Uma empresa para ser empresa tem que lidar com o risco, seja no sector eléctrico ou em outro sector qualquer", contrapôs o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Afonso Candal disse ainda haver "revolta" na bancada do PS, quando, "num quadro de aumento permanente dos preços dos combustíveis, a ERSE propõe que o tarifário da electricidade possa sofrer aumentos trimestrais".
"Num momento em que se esperaria alguma estabilidade nos consumidores domésticos - porque as famílias devem saber qual a sua factura energética anual e a as empresas devem poder programar o seu ano de laboração -, a ERSE vem agora propor que, de três em três meses, haja mudanças no tarifário", criticou.
Para Afonso Candal, "é incompreensível que a ERSE tente diminuir o risco das empresas do sector eléctrico e ao mesmo tempo aumente a instabilidade na generalidade das empresas e nas famílias".
Sem comentários:
Enviar um comentário