(PÚBLICO)18.06.2008, Joana Caldeira Martinho
Os estudantes do movimento Circuito-Cinema na Universidade, que lançaram a petição a favor da criação de um pólo da Cinemateca Portuguesa no Porto, receberam "com enorme satisfação" as declarações de ontem do ministro da Cultura, que disse não ver "qualquer entrave" à proposta. José António Pinto Ribeiro declarou que o pólo do Porto pode começar a funcionar, depois do restauro da Casa das Artes."O apelo do Circuito e das 4616 pessoas que nos apoiam foi bem recebido pelo Ministério da Cultura", disse Guilherme Blanc, membro do movimento, ao PÚBLICO. Este estudante considera que, depois da "confirmação política" do ministro, a iniciativa não terá "retrocesso possível".Apesar de o director da Cinemateca, João Bénard da Costa, continuar a afirmar que a criação do pólo da instituição "terá que partir" do Porto, Guilherme Blanc observa que este discurso "não vai no mesmo sentido do de há 15 dias", quando aquele responsável defendia que o Porto devia ter uma filmoteca autónoma. O estudante salienta que é o Ministério da Cultura que tem a última palavra sobre o projecto, já que a Cinemateca pertence ao Estado. "Não há nada mais relevante do que a palavra do ministro da Cultura", reitera.A petição reuniu um total de 4616 assinaturas, que serão enviadas na próxima segunda-feira para o Ministério da Cultura e para a Cinemateca, como suporte do documento expositivo do Circuito, a reivindicar o acesso a cinema clássico, no Porto.
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