Assim é que é. Por mais que o sejam, nem todos são capazes de mudar de opinião. E logo este, estavam á espera de quê? Rio não passa de um Cavalo de Tróia da Linha de Cascais infiltrado no Porto para o arrazar. Um títere. E nunca foi outra coisa. Tal como o seu séquito e acólitos da burguesia parasitária portuense. Não é com este que se pode fazer uma frente interpartidária pela regionalização mas sim com outras pessoas do PSD e dos outros partidos. Como dizia um velho amigo meu: deixemos as ilusões e preparemo-nos para a luta!
(Público) 20.06.2008, Margarida Gomes
O presidente da Câmara do Porto está hoje mais receptivo à regionalização, mas apesar de se mostrar "mais aberto" a ser convencido pelos argumentos favoráveis à criação das regiões, Rui Rio deixa claro que, se amanhã houvesse um novo referendo, voltaria a votar "não", como aconteceu em 1998. Anteontem à noite, perante uma plateia que encheu por completo o Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, para assistir ao primeiro debate Regionalização: uma vantagem para Portugal?, integrado no ciclo Conferências do Porto 2008/09 e no qual participaram os economistas Alberto Castro e António Figueiredo, ambos a favor do "sim", e o ex-ministro das Finanças Ernâni Lopes, defensor do "não", Rui Rio apontou os argumentos que fazem com que, dez anos depois do primeiro referendo, esteja mais permeável à criação da regionalização.O autarca deu conta do "excesso de centralização em torno da capital do país" ao longo da última década, e deteve-se no volume do investimento público em Lisboa, apontando quatro exemplos: novo aeroporto, TGV "em particular", a ligação Lisboa-Madrid, nova travessia e frente ribeirinha de Lisboa onde o Governo vai injectar cerca de 400 milhões de euros, um valor que corresponde ao dobro do orçamento anual da autarquia portuense. Para combater este "excesso", como lhe chamou Rio, é preciso ter "abertura para soluções diferentes sobre a organização político-administrativa do país". Mostrando-se coerente com o que sempre defendeu, Alberto Castro aludiu ao "excesso de capitalidade" do país e considerou que a relação entre regionalização/crescimento económico não é, todavia, por si só, "uma panaceia" para Portugal, devendo ser acompanhado por um "forte empenhamento da sociedade civil e por um controlo rigoroso dos critérios de afectação de recursos".Contra os "interesses instalados" que são "os grandes adversários da regionalização", António Figueiredo, um fervoroso defensor do "sim", defendeu que se reequacione a relação entre regionalização e desenvolvimento, não certamente como panaceia, profecia ou como fuga para a frente acéfala, mas como um espaço de oportunidade e objecto de outras visões temáticas".Já para o ex-ministro das Finanças Ernâni Lopes, a regionalização não constitui, hoje, um factor de desenvolvimento económico e social, mas antes um modelo de promoção de interesses e de actores locais.
O presidente da Câmara do Porto está hoje mais receptivo à regionalização, mas apesar de se mostrar "mais aberto" a ser convencido pelos argumentos favoráveis à criação das regiões, Rui Rio deixa claro que, se amanhã houvesse um novo referendo, voltaria a votar "não", como aconteceu em 1998. Anteontem à noite, perante uma plateia que encheu por completo o Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, para assistir ao primeiro debate Regionalização: uma vantagem para Portugal?, integrado no ciclo Conferências do Porto 2008/09 e no qual participaram os economistas Alberto Castro e António Figueiredo, ambos a favor do "sim", e o ex-ministro das Finanças Ernâni Lopes, defensor do "não", Rui Rio apontou os argumentos que fazem com que, dez anos depois do primeiro referendo, esteja mais permeável à criação da regionalização.O autarca deu conta do "excesso de centralização em torno da capital do país" ao longo da última década, e deteve-se no volume do investimento público em Lisboa, apontando quatro exemplos: novo aeroporto, TGV "em particular", a ligação Lisboa-Madrid, nova travessia e frente ribeirinha de Lisboa onde o Governo vai injectar cerca de 400 milhões de euros, um valor que corresponde ao dobro do orçamento anual da autarquia portuense. Para combater este "excesso", como lhe chamou Rio, é preciso ter "abertura para soluções diferentes sobre a organização político-administrativa do país". Mostrando-se coerente com o que sempre defendeu, Alberto Castro aludiu ao "excesso de capitalidade" do país e considerou que a relação entre regionalização/crescimento económico não é, todavia, por si só, "uma panaceia" para Portugal, devendo ser acompanhado por um "forte empenhamento da sociedade civil e por um controlo rigoroso dos critérios de afectação de recursos".Contra os "interesses instalados" que são "os grandes adversários da regionalização", António Figueiredo, um fervoroso defensor do "sim", defendeu que se reequacione a relação entre regionalização e desenvolvimento, não certamente como panaceia, profecia ou como fuga para a frente acéfala, mas como um espaço de oportunidade e objecto de outras visões temáticas".Já para o ex-ministro das Finanças Ernâni Lopes, a regionalização não constitui, hoje, um factor de desenvolvimento económico e social, mas antes um modelo de promoção de interesses e de actores locais.
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