Há ou não há estagnação/retrocesso no negócio da aviação, como temos vindo a afirmar, em resultado da alta colossal dos preços do combustível que - dizem os bruxos da economia - deverá continuar a subir e se manterá para sempre em alta? Assim sendo o que é o investimento num novo aeroporto e ponte adjacente? Ninguém fala sobre isto? A coisa é tão choruda que dá para todos se calarem? O novo aeroporto, nestas circunstância, é o quê senão mais um mamute branco que só interessa aos construtores Mota-Engil e satélites? É assim que se anima a economia em ano decisivo? Mesmo os que consideravam seriamente a necessidade de um novo aeroporto de Lisboa, como o podem continuar a considerar nas novas condições de estagnação e retrocesso da aviação comercial? E para que serve o Aeroporto do Porto, um grandioso aeroporto nacional literalmente às moscas? Quem fala abaixo é o yupie da TAP, não são conjecturas nossas...
18.06.2008 - 14h56 Lusa
O presidente-executivo da TAP, Fernando Pinto, admitiu hoje o cancelamento temporário de alguns voos depois do Verão, em resposta à escalada do preço do petróleo, escusando-se, contudo, a adiantar quais as rotas que poderão ser afectadas."Quando chegar ao Inverno, devemos ter uma redução de um determinado número de voos", afirmou Fernando Pinto, em declarações aos jornalistas no Parlamento, à margem da audição na comissão eventual para o acompanhamento das questões energéticas. "O que pode acontecer é não ser interessante voar para alguns mercados numa determinada época e esses voos serem suspensos temporariamente", acrescentou o presidente da TAP, escusando-se a adiantar quantos voos ou quais as rotas que poderão ser canceladas no final do Verão. Com a cancelamento de alguns voos durante o Inverno, Fernando Pinto disse que alguns aviões "ficarão subutilizados", ficando disponíveis para começar a voar para novos mercados. No dia 26 de Maio, em declarações à margem de uma conferência internacional sobre transporte aéreo, o presidente da TAP afirmou que a "prioridade" da companhia aérea para responder à crise internacional provocada pelo aumento do preço dos combustíveis é a procura de novos mercados. "A prioridade é descobrir novos mercados, se não descobrirmos novos mercados, aí sim, a única hipóteses é a redução da dimensão [da empresa]", afirmou, na altura, Fernando Pinto. Hoje, o presidente da companhia aérea reafirmou que a transportadora está a "fazer tudo" para evitar despedimentos. Custos com combustível podem atingir metade das receitas se petróleo atingir 150 dólaresPelos cálculos de Fernando Pinto, com o preço do barril de petróleo a 140 dólares (90,46 euros) o barril a companhia aérea terá uma despesa com combustível de 750 milhões de euros até ao final do ano. Mas se o preço trepar mais dez dólares (6,45 euros) e chegar aos 150 dólares (96,72 euros), então a factura irá subir até aos mil milhões de euros, valor que representa metade das receitas da companhia. Para já, as estimativas da TAP apontavam para um gasto de 500 milhões de euros em combustível este ano. De acordo com o presidente da companhia aérea, a escalada do preço do petróleo provocou no ano passado que "os custos com combustível ultrapassassem, pela primeira vez, os custos com o pessoal". Fernando Pinto precisou que no ano passado os custos com os funcionários totalizaram 21 por cento do total dos custos da empresa, enquantos as despesas com combustível representaram 22 por cento dos custos totais da TAP. Este ano, adiantou o responsável, "os custos com o combustível já representam 30 por cento do total da estruturas de custos da empresa".
18.06.2008 - 14h56 Lusa
O presidente-executivo da TAP, Fernando Pinto, admitiu hoje o cancelamento temporário de alguns voos depois do Verão, em resposta à escalada do preço do petróleo, escusando-se, contudo, a adiantar quais as rotas que poderão ser afectadas."Quando chegar ao Inverno, devemos ter uma redução de um determinado número de voos", afirmou Fernando Pinto, em declarações aos jornalistas no Parlamento, à margem da audição na comissão eventual para o acompanhamento das questões energéticas. "O que pode acontecer é não ser interessante voar para alguns mercados numa determinada época e esses voos serem suspensos temporariamente", acrescentou o presidente da TAP, escusando-se a adiantar quantos voos ou quais as rotas que poderão ser canceladas no final do Verão. Com a cancelamento de alguns voos durante o Inverno, Fernando Pinto disse que alguns aviões "ficarão subutilizados", ficando disponíveis para começar a voar para novos mercados. No dia 26 de Maio, em declarações à margem de uma conferência internacional sobre transporte aéreo, o presidente da TAP afirmou que a "prioridade" da companhia aérea para responder à crise internacional provocada pelo aumento do preço dos combustíveis é a procura de novos mercados. "A prioridade é descobrir novos mercados, se não descobrirmos novos mercados, aí sim, a única hipóteses é a redução da dimensão [da empresa]", afirmou, na altura, Fernando Pinto. Hoje, o presidente da companhia aérea reafirmou que a transportadora está a "fazer tudo" para evitar despedimentos. Custos com combustível podem atingir metade das receitas se petróleo atingir 150 dólaresPelos cálculos de Fernando Pinto, com o preço do barril de petróleo a 140 dólares (90,46 euros) o barril a companhia aérea terá uma despesa com combustível de 750 milhões de euros até ao final do ano. Mas se o preço trepar mais dez dólares (6,45 euros) e chegar aos 150 dólares (96,72 euros), então a factura irá subir até aos mil milhões de euros, valor que representa metade das receitas da companhia. Para já, as estimativas da TAP apontavam para um gasto de 500 milhões de euros em combustível este ano. De acordo com o presidente da companhia aérea, a escalada do preço do petróleo provocou no ano passado que "os custos com combustível ultrapassassem, pela primeira vez, os custos com o pessoal". Fernando Pinto precisou que no ano passado os custos com os funcionários totalizaram 21 por cento do total dos custos da empresa, enquantos as despesas com combustível representaram 22 por cento dos custos totais da TAP. Este ano, adiantou o responsável, "os custos com o combustível já representam 30 por cento do total da estruturas de custos da empresa".
1 comentário:
Não venho aqui comentar o aumento dos combustíveis e a decisão da TAP.
Venho apenas confirmar q foi publicada hoje no blog em q escrevo
(http://www.bibo-porto-carago.blogspot.com)
a excelente entrevista q me deu o Dr. Pedro Baptista.
Felicidades a todos os níveis para uma pessoa q muito admiro.
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