Por Carlos Pinto (blog Vímara Peres)
Pelo que se vai sabendo na comuncação social, as reúniões em Lisboa sucedem-se.Para o Porto a candidatura de Elisa Ferreira "está praticamente fechada" segundo informa o presidente da Federação, que no mesmo dia e no mesmo jornal é desmentido pelo presidente da concelhia do Porto.Para os concelhos onde o PS tem presidência, se quiserem, mantêm-se os mesmos candidatos. Percebe-se porquê. O unico obstáculo é Matosinhos e Narciso Miranda."Até final de Julho, todos os candidatos do PS a presidentes de Câmara estarão apontados, para depois serem formalmente escolhidos pelas estruturas do partido até final do ano" disse à Lusa Renato Sampaio.Mas afinal para que serve o PS eleger Comissões Políticas Concelhias, conferir-lhe poderes estatutários e na hora de os militantes decidirem são-lhe apontados os nomes para serem "formalmente" escolhidos. QUE RAIO DE DEMOCRACA É ESTA?E o que é fundamental para uma batalha que não vai ser fácil: unir os militantes, respeitar as estruturas eleitas, cumprir os estatutos, apresentar projectos e esratégias distritais, fica para São Nunca à Tarde.Este conceito de Democracia e de Esquerda Moderna não encaixa bem no meu socialismo e na minha ambição de militante de esquerda. O que eu quero é um projecto claro para o Distrito, uma responsabilidade efectiva e não formal das Concelhias e a participação empenhada de todos os militantes. Acreditar na vitória e eleger os melhores é obrigação de todos e não decisao de Directorios ou de pseudo- iluminados.E numa disputa eleitoral, onde tantos homens e mulheres, dão a cara pelo PS, não há uma palavra para os Presidentes de Junta de Freguesia e para as Assembleias Municipais?A CONTINUAR ASSIM, O PS PORTO, ARRISCA-SE A COMETER O MAIOR ERRO POLÍTICO DE SEMPRE. Decidir em Lisboa o que é dos militantes do Porto, é passar um atestado de menoridade a todos os militantes que tanto dão e têm dado ao partido e à vida política portuguesa.As consequências podem ser desastrosas.Pela minha parte estarei atento e desejo que não se repita no Porto o que se verificou em Lisboa, porque o culpado pode não saber que o é, mas tem rosto e tem responsabilidades nas atitudes que toma e nas declarações que faz. As amizades em Lisboa, podem não ser suficientes para reparar um erro que se começa a desenhar.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
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