Este modelo de avaliação acabou!
(Público)18.11.2009 - 13:58 Por Clara Viana
O segundo ciclo, que se prolonga até 2011, foi iniciado, no final de Outubro, com a afixação, pelas escolas, do calendário dos procedimentos de avaliação. Falando aos jornalistas no final de uma reunião com o secretário de Estado da Educação, Alexandre Ventura, ao final da manhã, Nogueira indicou que o governante reiterou que, “o mais breve possível”, serão dadas indicações às escolas para que cessem procedimentos a seguir relativamente à avaliação dos professores, que sejam “eventualmente desnecessários para o futuro”.
(Público)18.11.2009 - 13:58 Por Clara Viana
O segundo ciclo, que se prolonga até 2011, foi iniciado, no final de Outubro, com a afixação, pelas escolas, do calendário dos procedimentos de avaliação. Falando aos jornalistas no final de uma reunião com o secretário de Estado da Educação, Alexandre Ventura, ao final da manhã, Nogueira indicou que o governante reiterou que, “o mais breve possível”, serão dadas indicações às escolas para que cessem procedimentos a seguir relativamente à avaliação dos professores, que sejam “eventualmente desnecessários para o futuro”.
A ministra da Educação, Isabel Alçada, já o tinha dito, na semana passada, durante uma conferência de imprensa no final da sua primeira ronda de encontros com os sindicatos dos professores. Respondendo a perguntas de jornalistas sobre a guerra semântica em curso a propósito deste processo, o sindicalista adiantou: “Suspensão é parar uma coisa que está em curso. O que aqui foi assumido é que essa coisa vai parar”.
Nos calendários de avaliação afixados em Outubro, muitas escolas optaram por empurrar os primeiros procedimentos para o início do próximo ano, já que, na sequência do fim da maioria absoluta do PS e da mudança do Governo, eram expectáveis mudanças no modelo de avaliação. Esta foi uma das medidas mais contestadas pelos docentes na anterior legislatura.
Hoje, o Ministério da Educação marcou para o próximo dia 9 de Dezembro primeira ronda de negociações sobre um futuro modelo. Isto significa, segundo Nogueira, que mesmo que exista acordo não haverão novas regras em vigor até Fevereiro, altura em que, mesmo as escolas que protelaram os primeiros procedimentos de avaliação, já estariam mergulhadas neste processo. Com as instruções que serão agora enviadas pelo ME, isto já não vai suceder : o segundo ciclo está parado até que sejam fixadas novas regras de avaliação, frisou Nogueira.
E agora: alguém explica para que serviu a guerra contra os professores por parte de quem não faz a mínima ideia do que é ser professor? (P.B.)
3 comentários:
Os factos, grandes intérpretes das ideias!
desde 1988 que os profs dos sindicatos não querem qualquer avaliação...Quando esta ministra colocar na mesa nova,mente a avaliaçaõ dos profs vão ver o sindicalismo vermelha a atacar novamente...Se eu fosse min istro da educação acabava por reconhecer a Ordem dos Professores e atribuir a essa instituição de direito publico a capacidade para a avaliação do desempenho dos profs e emissão das respectivas carteiras profissionais atravez de um exame de admissão á ordem...Assim se colocava o ensino na Ordem...e deixava de andar prara caá e para lá ao sabor de lobis sindicais ou de associaciações de estudantes mais ou menos partidarizadas e associações de pais desgostosas com os resultados práticos nos seus filhos... E se o ensino vai mal não é o Ministério da educação o principal culpado...Existem interesses corporativos fortemente inibidores da busca de soluções...
Até que enfim que surge uma proposta com pés e cabeça.
Afinal não são as Ordens das respectivas licenciaturas (engenheiros, médicos, advogados, ...) que atribuem as respectivas carteiras profissionais?
A classe dos professores não será capaz de se auto-organizar?
É que com sindicalistas destes, que até são pagos pelo erário público, não vamos a lado nenhum.
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