Ministra admite mudar tudo no ECD e avaliação
(JN) 6.11.09 ALEXANDRA INÁCIO
(JN) 6.11.09 ALEXANDRA INÁCIO
A ministra da Educação vai reunir-se na próxima semana com os sindicatos e a Confederação de Pais para definir os moldes da próxima revisão do Estatuto da Carreira Docente e do modelo de avaliação de professores. Isabel Alçada quer "transformar a polémica" da anterior legislatura "em comunicação efectiva".
"Tanto no sistema de avaliação como no ECD - duas faces da mesma realidade - não há pontos que não se possam mudar", afirmou a ministra, nos Passos Perdidos. No hemiciclo, José Sócrates sublinhou que a disponibilidade do Governo é para "construir e não destruir", para "aperfeiçoar" e não mudar - os mesmos argumentos da anterior legislatura, sem mencionar o Estatuto.
Os sindicatos receberam com agrado a disponibilidade de Isabel Alçada, sublinharam ao JN os líderes da Fenprof e da FNE. "Precisamos é de saber quais os aspectos que admitem alterar", afirmou, ao JN, Mário Nogueira. O secretário-geral da Fenprof discorda é da rejeição, tanto da ministra como do primeiro-ministro, da suspensão do processo. Nogueira receia que o Executivo tente adiar a aplicação do novo modelo só para o próximo ciclo avaliativo que começa no ano lectivo de 2011/2012.
"Não se percebe a qual dos ciclos rejeitam a suspensão", argumenta, explicando que o que termina a 31 de Dezembro "efectivamente já acabou". Faltam as classificações. Fundamental, insiste, é suspender o ciclo que agora se iniciar, para não se ter de mudar as regras poucos meses depois.
"Vou ser muito concreta na forma como vou dialogar com os sindicatos", garantiu a ministra. "Precisamos de criar formas de entendimento em que as pessoas se revejam", frisou. De Mário Nogueira irá ouvir, na próxima semana, que para a Fenprof há "dois princípios sagrados": a divisão da carreira e o modelo de avaliação.
"Haja bom senso, procure-se o consenso", afirmou à tarde, no hemiciclo, Paulo Portas. O líder do CDS-PP desafiou José Sócrates a aceitar o modelo de avaliação dos populares (que "deve" ser hoje entregue) como um guião "para balizar as negociações entre Governo e sindicatos". O projecto, recorde-se, inspira-se no modelo do ensino privado, aceite pelos sindicatos. "Não somos sensíveis a ameaças", sublinhou, aconselhando Sócrates "a pôr o orgulho de lado" e corrigir "um erro político".
"Tanto no sistema de avaliação como no ECD - duas faces da mesma realidade - não há pontos que não se possam mudar", afirmou a ministra, nos Passos Perdidos. No hemiciclo, José Sócrates sublinhou que a disponibilidade do Governo é para "construir e não destruir", para "aperfeiçoar" e não mudar - os mesmos argumentos da anterior legislatura, sem mencionar o Estatuto.
Os sindicatos receberam com agrado a disponibilidade de Isabel Alçada, sublinharam ao JN os líderes da Fenprof e da FNE. "Precisamos é de saber quais os aspectos que admitem alterar", afirmou, ao JN, Mário Nogueira. O secretário-geral da Fenprof discorda é da rejeição, tanto da ministra como do primeiro-ministro, da suspensão do processo. Nogueira receia que o Executivo tente adiar a aplicação do novo modelo só para o próximo ciclo avaliativo que começa no ano lectivo de 2011/2012.
"Não se percebe a qual dos ciclos rejeitam a suspensão", argumenta, explicando que o que termina a 31 de Dezembro "efectivamente já acabou". Faltam as classificações. Fundamental, insiste, é suspender o ciclo que agora se iniciar, para não se ter de mudar as regras poucos meses depois.
"Vou ser muito concreta na forma como vou dialogar com os sindicatos", garantiu a ministra. "Precisamos de criar formas de entendimento em que as pessoas se revejam", frisou. De Mário Nogueira irá ouvir, na próxima semana, que para a Fenprof há "dois princípios sagrados": a divisão da carreira e o modelo de avaliação.
"Haja bom senso, procure-se o consenso", afirmou à tarde, no hemiciclo, Paulo Portas. O líder do CDS-PP desafiou José Sócrates a aceitar o modelo de avaliação dos populares (que "deve" ser hoje entregue) como um guião "para balizar as negociações entre Governo e sindicatos". O projecto, recorde-se, inspira-se no modelo do ensino privado, aceite pelos sindicatos. "Não somos sensíveis a ameaças", sublinhou, aconselhando Sócrates "a pôr o orgulho de lado" e corrigir "um erro político".
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