(GRANDE PORTO) João Queiroz 27-11-2009 - 11:00
Foto : António Rilo
Nuno Cardoso está a ser pressionado para avançar com uma candidatura à Comissão Política Concelhia (CPC) do PS/Porto. O GRANDE PORTO apurou que, ultimamente, o antigo presidente da Câmara do Porto tem sido contactado por várias figuras ligadas ao PS para encabeçar uma lista àquela estrutura, dando assim corpo a uma alternativa da oposição dentro do PS/Porto e, ao mesmo tempo, preparando terreno para uma possível candidatura à autarquia portuense, nas eleições de 2013.
Contactado pelo GP, Cardoso considera que este “não é o momento certo” para falar do assunto, uma vez que as eleições cocelhias, de acordo com o calendário do partido, só terão lugar em Março do próximo ano. No entanto, não deixa de sublinhar que “é importante que o PS, no Porto, se reforce e reestrutures depois de ter somado derrotas nos últimos actos eleitorais” e que o partido precisa de mais força no distrito.
Sobre uma hipotética candidatura à Câmara, Nuno Cardoso afirma também que esta “não é a altura” para discutir a questão, até porque “a política não se decide com esse planeamento”, mas admite que essa hipótese é encarada com agrado por parte de muitos militantes. “Há muita gente que ambiciona que isso venha um dia a acontecer, mas eu não sou dos que ambiciona mais”, garante.
Certo é que, de acordo com informações recolhidas pelo GP, são cada vez mais as vozes de apoio para que Nuno Cardoso avance para a Concelhia. “Ele continua a ter uma enorme popularidade junto do PS/Porto e da própria população da cidade, pode ser a solução para a unidade que o partido precisa no concelho e que não tem neste momento”, adiantou ao GP um destacado militante do PS.
A convicção entre algumas sensibilidades do PS é que uma a candidatura de Cardoso poderá significará a retirada de cena do actual líder da CPC, Orlando Soares Gaspar, que até já anunciou a sua recandidatura, com quem o antigo presidente da Câmara do Porto mantém hoje boas relações.
Assim, e caso o actual Secretário de Estado adjunto e da saúde, Manuel Pizarro também avance com uma candidatura, como o GP noticiou na última edição, perspectivam-se, no próximo ano, dois duelos acesos entre a facção liderada por Renato Sampaio, o presidente da Distrital do Porto, mais próxima do Secretário-Geral do partido, José Sócrates, e outra protagonizada Orlando Soares Gaspar. Primeiro em Março, com as eleições na concelhia, o duelo entre Pizarro e Cardoso. E depois em Outubro, onde parece cada vez mais forte a possibilidade de um confronto entre o próprio Renato Sampaio e José Luís Carneiro, presidente da Câmara de Baião.
N.B. Decidimos introduzir correcções na notícia no que respeita a erros de informação sobre o calendário eleitoral que, aliás, é desconhecido. Mas na notícia original havia algumas trocas sobre as datas previsíveis das eleições da Concelhia e da Distrital notoriamente resultado de confusão dos autores. Achamos de bom tom produzir estas correcções registando esta informação (P.B.).
Nuno Cardoso está a ser pressionado para avançar com uma candidatura à Comissão Política Concelhia (CPC) do PS/Porto. O GRANDE PORTO apurou que, ultimamente, o antigo presidente da Câmara do Porto tem sido contactado por várias figuras ligadas ao PS para encabeçar uma lista àquela estrutura, dando assim corpo a uma alternativa da oposição dentro do PS/Porto e, ao mesmo tempo, preparando terreno para uma possível candidatura à autarquia portuense, nas eleições de 2013.
Contactado pelo GP, Cardoso considera que este “não é o momento certo” para falar do assunto, uma vez que as eleições cocelhias, de acordo com o calendário do partido, só terão lugar em Março do próximo ano. No entanto, não deixa de sublinhar que “é importante que o PS, no Porto, se reforce e reestrutures depois de ter somado derrotas nos últimos actos eleitorais” e que o partido precisa de mais força no distrito.
Sobre uma hipotética candidatura à Câmara, Nuno Cardoso afirma também que esta “não é a altura” para discutir a questão, até porque “a política não se decide com esse planeamento”, mas admite que essa hipótese é encarada com agrado por parte de muitos militantes. “Há muita gente que ambiciona que isso venha um dia a acontecer, mas eu não sou dos que ambiciona mais”, garante.
Certo é que, de acordo com informações recolhidas pelo GP, são cada vez mais as vozes de apoio para que Nuno Cardoso avance para a Concelhia. “Ele continua a ter uma enorme popularidade junto do PS/Porto e da própria população da cidade, pode ser a solução para a unidade que o partido precisa no concelho e que não tem neste momento”, adiantou ao GP um destacado militante do PS.
A convicção entre algumas sensibilidades do PS é que uma a candidatura de Cardoso poderá significará a retirada de cena do actual líder da CPC, Orlando Soares Gaspar, que até já anunciou a sua recandidatura, com quem o antigo presidente da Câmara do Porto mantém hoje boas relações.
Assim, e caso o actual Secretário de Estado adjunto e da saúde, Manuel Pizarro também avance com uma candidatura, como o GP noticiou na última edição, perspectivam-se, no próximo ano, dois duelos acesos entre a facção liderada por Renato Sampaio, o presidente da Distrital do Porto, mais próxima do Secretário-Geral do partido, José Sócrates, e outra protagonizada Orlando Soares Gaspar. Primeiro em Março, com as eleições na concelhia, o duelo entre Pizarro e Cardoso. E depois em Outubro, onde parece cada vez mais forte a possibilidade de um confronto entre o próprio Renato Sampaio e José Luís Carneiro, presidente da Câmara de Baião.
N.B. Decidimos introduzir correcções na notícia no que respeita a erros de informação sobre o calendário eleitoral que, aliás, é desconhecido. Mas na notícia original havia algumas trocas sobre as datas previsíveis das eleições da Concelhia e da Distrital notoriamente resultado de confusão dos autores. Achamos de bom tom produzir estas correcções registando esta informação (P.B.).
1 comentário:
Nuno Cardoso é uma boa aposta: é o único que pode unir o partido no Porto e o único que pode ganhar a Cãmara numa coligação de esquerda contra o Menezes. Desde que não faça compromissos com o Sócrates. Pizarro pelo contrário, só vem dividir, vem a mando do Renato, seria o pior candidato à Câmara possível. Só usou a candidatura à câmara como vereador para saltar para Lisboa. E exprime tudo o que de pior o PS tem: o caciquismo, a compra dos votos, os golpes sujos e baixos. Finalmente o Orlando depois de tantos erros de timing no processo da Elisa não tem condições para unir o Partido nem para ganhar. Mostra-se desprendido do lugar que ocupa, esperamos que seja autêntico e deixe o espaço para o Nuno Cardoso. O Nuno Cardoso tem defeitos e virtudes como todos nós, mas é de longe a melhor aposta para quem quiser dar uma volta ao PS-Porto.
Resta acrescentar que a candidatura do Renato à concelhia através do Pizarro é a primeira volta da disputa para a Federação Distrital do Renato contra o José Luís Carneiro.
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