PCP e BE exigem o fim da avaliação já esta semana
Socialistas só viabilizarão soluções, como a do PSD, que prevejam substituição sem suspensão
ANA PAULA CORREIA (JN) 18.11.09
Socialistas só viabilizarão soluções, como a do PSD, que prevejam substituição sem suspensão
ANA PAULA CORREIA (JN) 18.11.09
O comunista Jerónimo de Sousa propôs e o bloquista José Manuel Pureza subscreveu a urgência em fazer cessar em definitivo, já na sexta-feira, no Parlamento, o actual sistema de avaliação dos professores. PS e PSD são contra.
Não passará a proposta do líder do PCP, que foi feita ontem, numa audição pública na Assembleia da República. Os votos dos socialistas e sociais-democratas chegarão para rejeitar o desafio comunista, mesmo que o CDS-PP opte por se aliar aos comunistas.
Perante representantes de sindicatos dos professores, que deram o seu acordo à proposta, Jerónimo de Sousa defendeu ser preciso que o Parlamento tome uma decisão definitiva e que não fique à espera do Governo.
A oportunidade para essa urgência é na sexta-feira, quando forem votados os diplomas da Oposição, que amanhã começam a ser debatidos. O líder do PCP anunciou que irá requerer a votação na especialidade dos projectos de lei que suspendem a avaliação, de forma a ganhar tempo e evitar que se eternize o debate, na comissão parlamentar.
"A Assembleia da República tem esta semana de tomar decisões claras e inequívocas. Decisões que não sejam adiadas." As palavras de Jerónimo, com as quais desafiou todos os partidos que se comprometeram eleitoralmente a acabar com o modelo de avaliação, só mereceram o apoio claro do líder parlamentar do BE, José Manuel Pureza, que disse ao JN apoiar tudo o que permita acabar com o actual sistema "o mais depressa possível".
"Não faz sentido manter o actual modelo em estado vegetativo até haver um outro." E também desafiou os outros partidos com a necessidade de haver "vontade política" para acabar, "o mais cedo possível", com "a sobrevivência artificial" do actual modelo e avançar para a discussão da alternativa.
O CDS-PP, que também tem vindo a defender a suspensão da avaliação, manifestou reservas em relação à proposta comunista. Ao fim do dia de ontem, o líder da bancada democrata-cristã, Luís Pedro Mota Soares, disse ao JN ser ainda preciso estudar a proposta do PCP para que o processo legislativo seja finalizado já depois de amanhã. E não quis adiantar o sentido de voto do partido.
Sem dúvidas, o deputado social-democrata Pedro Duarte, que elogiou "a grande evolução do PS", garantiu ao JN que a sua bancada não estará ao lado da Oposição de Esquerda na aceleração da suspensão da avaliação. Apesar de garantir que o PSD não recuou para se aproximar das posições do Governo, argumentou que "não faz sentido criar um vazio legal, antes de haver um outro sistema". E para que o novo sistema, que vier a ser aprovado, possa ser eficaz, o PSD propôs a criação do um grupo de trabalho parlamentar para o acompanhamento e monotorização das alterações legislativas. Tanto na avaliação como no estatuto da carreira docente.
Amanhã, os deputados debatem diplomas de todas as bancadas da Oposição (PSD, CDS-PP, PCP, BE e Verdes) a solicitar o fim do actual modelo de avaliação dos professores e a revisão do Estatuto da Carreira Docente. Todos pretendem um novo modelo, mas só os sociais-democratas assumem que o actual modelo deve manter-se em vigor até que seja substituído por um novo.
Os socialistas, que não aceitam a suspensão do actual sistema antes de um outro ser negociação entre a ministra da Educação, Isabel Alçada, e os sindicatos dos professores, debateram ontem à noite o sentido de voto.
Não passará a proposta do líder do PCP, que foi feita ontem, numa audição pública na Assembleia da República. Os votos dos socialistas e sociais-democratas chegarão para rejeitar o desafio comunista, mesmo que o CDS-PP opte por se aliar aos comunistas.
Perante representantes de sindicatos dos professores, que deram o seu acordo à proposta, Jerónimo de Sousa defendeu ser preciso que o Parlamento tome uma decisão definitiva e que não fique à espera do Governo.
A oportunidade para essa urgência é na sexta-feira, quando forem votados os diplomas da Oposição, que amanhã começam a ser debatidos. O líder do PCP anunciou que irá requerer a votação na especialidade dos projectos de lei que suspendem a avaliação, de forma a ganhar tempo e evitar que se eternize o debate, na comissão parlamentar.
"A Assembleia da República tem esta semana de tomar decisões claras e inequívocas. Decisões que não sejam adiadas." As palavras de Jerónimo, com as quais desafiou todos os partidos que se comprometeram eleitoralmente a acabar com o modelo de avaliação, só mereceram o apoio claro do líder parlamentar do BE, José Manuel Pureza, que disse ao JN apoiar tudo o que permita acabar com o actual sistema "o mais depressa possível".
"Não faz sentido manter o actual modelo em estado vegetativo até haver um outro." E também desafiou os outros partidos com a necessidade de haver "vontade política" para acabar, "o mais cedo possível", com "a sobrevivência artificial" do actual modelo e avançar para a discussão da alternativa.
O CDS-PP, que também tem vindo a defender a suspensão da avaliação, manifestou reservas em relação à proposta comunista. Ao fim do dia de ontem, o líder da bancada democrata-cristã, Luís Pedro Mota Soares, disse ao JN ser ainda preciso estudar a proposta do PCP para que o processo legislativo seja finalizado já depois de amanhã. E não quis adiantar o sentido de voto do partido.
Sem dúvidas, o deputado social-democrata Pedro Duarte, que elogiou "a grande evolução do PS", garantiu ao JN que a sua bancada não estará ao lado da Oposição de Esquerda na aceleração da suspensão da avaliação. Apesar de garantir que o PSD não recuou para se aproximar das posições do Governo, argumentou que "não faz sentido criar um vazio legal, antes de haver um outro sistema". E para que o novo sistema, que vier a ser aprovado, possa ser eficaz, o PSD propôs a criação do um grupo de trabalho parlamentar para o acompanhamento e monotorização das alterações legislativas. Tanto na avaliação como no estatuto da carreira docente.
Amanhã, os deputados debatem diplomas de todas as bancadas da Oposição (PSD, CDS-PP, PCP, BE e Verdes) a solicitar o fim do actual modelo de avaliação dos professores e a revisão do Estatuto da Carreira Docente. Todos pretendem um novo modelo, mas só os sociais-democratas assumem que o actual modelo deve manter-se em vigor até que seja substituído por um novo.
Os socialistas, que não aceitam a suspensão do actual sistema antes de um outro ser negociação entre a ministra da Educação, Isabel Alçada, e os sindicatos dos professores, debateram ontem à noite o sentido de voto.
Para os professores que tiveram ilusões com o PSD, aqui têm o Bloco Central a funcionar no seu melhor! Que sentido faz continuar um sistema unanimemente considerado como obsoleto, absurdo e estúpido... um sistema que funciona contra qualquer avaliação decente, contra a escola e contra o ensino? Só faz um sentido: salvar a cara da Lurdes Rodrigues, a pior Ministra da Educação desde o 25 de Abril, e de quem lá a põs e aguentou; cara que nunca será salva, pois este quadriénio foi, para a Escola pública portuguesa, o pior de sempre... mesmo com os Magalhães a habilitarem todas as crianças a jogarem nos computadores e com obras necessárias no parque escolar ... para combater a crise. Demorará muito à escola pública recuperar das facadas recebidas nos últimos anos em particular dos milhares de professores experientes que Rodrigues conseguiu correr das escolas. Porque o capital humano é o mais precioso. Coisa que alguns nunca perceberam, nem perceberão. (PB)
6 comentários:
Caro Pedro:
O PSD é que está a atrair pauolatinamente o PS para a sua teia. E o PS está-se a deixar ir porque é o que quer...
Pedro Baptista...
O camarada ainda não percebeu que o sindicalismo "vermelho" só tem arruinado o trabalho e os trabalhadores? Não culpem as margens que oprimem os rios culpem a carga que poem em cima das margens...
Quano se colocam gerações e gerações de licenciados e mestrados sem possibilidade de concorrerem e leccionarem, como se pode dizer que os que estão no sistema (todos os profs colocados , efectivos ou contratados) são melhores do que os que nem deixam entrar? acredito que não falta competência do lado de fora das escolas... desde o ensino primário ao universitário...
A avaliação para mim só falha porque não se alarga aos demais candidatos a leccionar...Iriamos certamente ter muitas surpresas..desagradáveis...
Os factos falam po si. É só ir seguindo as notícias...!Que tem isto a ver com sindicalismos vermelhos ou verdes? Ainda há quem não tenha percebido que foram os sindicatos e professores de todas as cores que rejeitaram a política do ME? Para falar sobre avaliação é preciso saber de que se fala. A avaliação não é libetação de ódio contra ninguém. É o contrário.
Claro, o sectarismo impede as pessoas de pensarem. Estamos em democracia, todas as ideias valem por si e só por si, venham donde venham. Ainda bem que o Doutor Pedro tem publicado pontos de vista de outros partidos porque a razão não está só de um lado nem só num lado.
Se perdessem um pouco de tempo para analisar os últimos 35 anos da Educação em Portugal perceberiam o que vai mal neste País.
Não é com sindicalistas como Mário Nogueira ao serviço do PCP que se renova o ensino.
Não e com oportunistas como João Dias da Silva, que deixou a Presidência da UGT para se dedicar à FNE e agora exge a UGT do Porto.
O 1º. está ao serviço do artido e não dos professores.
O 2º. posiciona-se para um lugarzito no gverno quando o PSD for poder.
O resto e treta e barata.
Vejam programa para a Educação de Obama e depois perceberao muita coisa.
Que tristeza o PS no debate parlamentar. Que deputadas tão pobrezinhas, tão oportuinistas, tão sem-vergonha na cara. Ainda por cima tão incompetentes e tão convencidas. Tão toucinhas.
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