Um governo sem rumo, governantes para quem o programa de governo, pelos vistos, não serve para nada... Tanto dizem que sim, como que não, como que talvez. Há dias, Jorge Lacão, em nome do 1ºministro, garantia que a regionalização era para ser feita neste legislatura... Vieira da Silva, hoje, vem-nos com este desarrazoado donde, aliás, pouco se tira a não ser a falta de vontade de largar poder... (PB)
Regionalizar não é uma prioridade
(JN) 30.11.09
(JN)Lançou um repto político às gentes do Norte, para que se organizem. Isso é mais fácil de conseguir com ou sem regionalização?
Vieira da Silva:A regionalização é, ou pode ser, na nossa sociedade um factor favorecedor das dinâmicas de desenvolvimento económico e social.
(JN)Então, por que é que este Governo ameaça atirá-la para 2013?
Vieira da Silva:Creio que o adequado modelo de regionalização poderá ter esse efeito. Mas também acredito que ele só poderá ter esse efeito se reunir o consenso social e político necessário para que se transforme não num factor de perturbação e divisão, mas de progresso e desenvolvimento.
(JN)Se entende que a regionalização pode ser um instrumento relevante para impulsionar as regiões, por que é que o Governo não toma a iniciativa de a colocar a debate?
Vieira da Silva:O debate da regionalização nunca esteve ausente da nossa vida política, é permanente.
(JN)Repete-se nos programas de Governo, mas não na sua acção política...
Vieira da Silva:Temos que ver a conjuntura que estamos a viver.
(JN)É por causa da crise económica que o debate não se faz?
Vieira da Silva:Não é por causa da crise económica. A crise económica obriga-nos a um conjunto de prioridades.
(JN)E regionalizar não é uma delas?
Vieira da Silva:O debate sobre a regionalização tem que ser profundo e mobilizador. Há mudanças estruturais que exigem um forte empenho e um alargado consenso. O Governo anterior fez um caminho no sentido de, não avançando para a regionalização, porque ela necessita de referendo (ninguém está a ver que ela não passe por aí…), dar um conjunto de passos no sentido de favorecer uma maior estabilidade do novo quadro administrativo territorial. Quando o debate surgir, veremos.
(JN)Há condições nesta legislatura de se fazer esse debate?
Vieira da Silva: Não tenho a convicção disso. Vai depender de como evoluir a nossa situação económica, as prioridades do país e o debate político. O processo de uma regionalização ganhadora não pode correr o risco de ser derrotado outra vez. Há batalhas para as quais se tem que ir, não digo com a certeza de ganhar, porque isso nunca se tem, mas com mais garantias de que estamos a dar um passo que é compreendido.
(JN) 30.11.09
(JN)Lançou um repto político às gentes do Norte, para que se organizem. Isso é mais fácil de conseguir com ou sem regionalização?
Vieira da Silva:A regionalização é, ou pode ser, na nossa sociedade um factor favorecedor das dinâmicas de desenvolvimento económico e social.
(JN)Então, por que é que este Governo ameaça atirá-la para 2013?
Vieira da Silva:Creio que o adequado modelo de regionalização poderá ter esse efeito. Mas também acredito que ele só poderá ter esse efeito se reunir o consenso social e político necessário para que se transforme não num factor de perturbação e divisão, mas de progresso e desenvolvimento.
(JN)Se entende que a regionalização pode ser um instrumento relevante para impulsionar as regiões, por que é que o Governo não toma a iniciativa de a colocar a debate?
Vieira da Silva:O debate da regionalização nunca esteve ausente da nossa vida política, é permanente.
(JN)Repete-se nos programas de Governo, mas não na sua acção política...
Vieira da Silva:Temos que ver a conjuntura que estamos a viver.
(JN)É por causa da crise económica que o debate não se faz?
Vieira da Silva:Não é por causa da crise económica. A crise económica obriga-nos a um conjunto de prioridades.
(JN)E regionalizar não é uma delas?
Vieira da Silva:O debate sobre a regionalização tem que ser profundo e mobilizador. Há mudanças estruturais que exigem um forte empenho e um alargado consenso. O Governo anterior fez um caminho no sentido de, não avançando para a regionalização, porque ela necessita de referendo (ninguém está a ver que ela não passe por aí…), dar um conjunto de passos no sentido de favorecer uma maior estabilidade do novo quadro administrativo territorial. Quando o debate surgir, veremos.
(JN)Há condições nesta legislatura de se fazer esse debate?
Vieira da Silva: Não tenho a convicção disso. Vai depender de como evoluir a nossa situação económica, as prioridades do país e o debate político. O processo de uma regionalização ganhadora não pode correr o risco de ser derrotado outra vez. Há batalhas para as quais se tem que ir, não digo com a certeza de ganhar, porque isso nunca se tem, mas com mais garantias de que estamos a dar um passo que é compreendido.
1 comentário:
O governo parece uma barata tonta. O governo e as elites politicas.
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