segunda-feira, 30 de junho de 2008

Pedro Baptista pede a Narciso para não avançar já

(JN) 30.06.08 Inês Schreck O candidato à liderança do PS/Porto, Pedro Baptista, lançou, ontem, um apelo a Narciso Miranda para que espere pelas eleições para a distrital e pelo congresso, que se realizam em Outubro e Novembro, antes de avançar com uma candidatura independente à Câmara de Matosinhos.
"Com a minha eleição tudo será diferente", afirmou, ao JN, Pedro Baptista, admitindo que, se ganhar, Narciso Miranda poderá ser o candidato do PS para a Câmara de Matosinhos. "Mas não estou a dizer que é, só garanto que não terei qualquer precondceito contra ele e que apoiarei quem estiver em melhores condições para vencer as autárquicas", assegurou o militante.
Notando que esta questão "fracturante" pode levar os socialistas a perder uma Câmara que dominam há mais de 30 anos, Pedro Baptista entende que o assunto deve ser discutido no congresso da distrital com o envolvi,mento de todos os militantes.
"Quero ouvir Narciso Miranda a defender os seus pontos de vista no congresso", referiu, lembrando que o ex-presidente da Câmara de Matosinhos "não foi expulso nem irradiado do partido". O apelo de Pedro Baptista surge na sequência das declarações do actual líder da distrital socialista portuense sobre as candidaturas às autárquicas de 2009. Renato Sampaio afirmou, na quinta-feira passada, que a direcção nacional do partido e a federação do Porto pretendem recandidatar todos os actuais presidentes de Câmara eleitos pelo PS no distrito, incluindo Guilherme Pinto.
No dia seguinte, Narciso Miranda anunciou, durante um jantar com apoiantes, que a decisão de avançar como candidato é "irreversível". Referiu também que o aparelho do PS o maltratou, bem como aos matosinhenses.

1 comentário:

leixão disse...

Dizem os Dr.s Vitalino Canas e Renato Sampaio estar decidido que o candidato do Partido Socialista à Câmara de Matosinhos é o inefável G. P.
Sendo, como são, homens de um carácter inquestionável, conhecidos pela seriedade e lisura dos seus comportamentos públicos, não os atrapalha a regra estatutária que determina que as candidaturas autárquicas são, prima facie, decididas pela estrutura concelhia; Nem nela tropeçam.
Aliás se outras e mais imperiosas regras não os intimidam, porque haveriam de se preocupar com minudências regulamentares.
Com isto precipitaram o anúncio oficial da candidatura do N. M., que é um erro estratégico deste.
Lançada a mais de um ano de distância, e não tendo como não tem – o que já se viu – grande coisa para dizer, vai andar a arrastar-se longamente e a desgastar-se.
Mas o P. S. tem de se precaver e estar preparado para tudo; vem, aí o mais rasteiro populismo, os mais infames ataques pessoais, a calúnia, a mentira, a provocação, …