Autárquicas/Matosinhos: Narciso Miranda diz estar agora "muito mais bem preparado" para assumir o poder
26 de Março de 2009, 15:51(Lusa) - Narciso Miranda, candidato independente à Câmara de Matosinhos, disse hoje que o distanciamento do poder o deixou "muito mais bem preparado" para o assumir e não poupou críticas ao abandono de vários projectos para o concelho.
"Aqueles que pensavam que ia calçar as pantufas ou que ia ser embalado por um qualquer canto de sereia que me levasse a funções principescamente pagas, enganaram-se", frisou o ex-autarca, na sessão de apresentação à imprensa do livro "Narciso Miranda, Matosinhos Sempre".
A obra, que vai ser apresentada oficialmente no sábado, no auditório da APDL, em Leça da Palmeira, reúne 109 crónicas escritas pelo ex-autarca nos últimos três anos, desde que suspendeu funções como presidente da Câmara de Matosinhos.
Às pantufas e a altos cargos, Narciso preferiu, como sublinhou, manter-se "atento e participativo", centrado "na terra" que se habituou "a amar".
Como hoje admitiu, cerca de três anos de afastamento do poder levaram-no a que se tenha modificado, ficando a dar "mais valor aos verdadeiros amigos" e mais atento à "hipocrisia existente no meio partidário".
"O distanciamento do poder fez com que crescesse acentuadamente como político e como homem. Hoje posso dizer que sou bastante diferente. Estou mais disponível e mais sensível a determinadas questões", disse.
O candidato afirmou-se "mais protegido" na forma como exerce a actividade política, "mais exigente" do ponto de vista das amizades e disponível para prosseguir a caminhada politica, mas vacinado".
Com base nos artigos escritos para vários jornais (O Primeiro de Janeiro e Jornal de Matosinhos, por exemplo), Narciso Miranda realçou, ainda, a sua capacidade de antevisão.
"O que eu disse há três anos bateu certo", sublinhou o candidato, apontando os dossiês "do metro do Porto, da Exponor, das SCUT e da Ikea".
"Isto leva-me a concluir que um líder ou um candidato a líder tem que ser uma pessoa que antevê os acontecimentos. E não uma pessoa que reaja aos acontecimentos", observou.
O ex-presidente apontou o dedo a quem lhe sucedeu na autarquia, criticando os projectos que ficaram por pôr em prática.
"Se somar todos os postos de trabalho que foram anunciados para Matosinhos, tinha-se de importar mão-de-obra", afirmou o ex-autarca, referindo que "foi anunciada, por titulares de cargos de Matosinhos, a criação, até ao fim de 2008, de 23535 novos postos de trabalho".
A Exponor, o hotel da Ikea, a passagem inferior da Circunvalação, a requalificação da Circunvalação e o metro do Porto foram alguns dos projectos que Narciso afirmou estarem parados.
"Em relação ao metro, está tudo parado há dois anos. Nem mais um metro de metro", disse.
"Estou cada vez mais convencido de que os titulares de cargos têm de ser olhados atentamente por aquilo que dizem, mas devem ser avaliados particularmente por aquilo que fazem", concluiu.
Na contracapa do livro, editado pela Afrontamento, foram colocados algumas declarações feitas em tempos por figuras públicas, nomeadamente os socialistas Almeida Santos, Jorge Coelho e Jorge Sampaio.
Questionado sobre o motivo de ter incluído no livro depoimentos antigos, Narciso Miranda disse: "Eu não mudei, portanto são todos actuais".
Narciso Miranda não quis comentar as notícias que apontam o social-democrata Marco António Costa como candidato a Matosinhos pelo PSD, mas admitiu que "são bem-vindos todos aqueles que vierem por bem".
26 de Março de 2009, 15:51(Lusa) - Narciso Miranda, candidato independente à Câmara de Matosinhos, disse hoje que o distanciamento do poder o deixou "muito mais bem preparado" para o assumir e não poupou críticas ao abandono de vários projectos para o concelho.
"Aqueles que pensavam que ia calçar as pantufas ou que ia ser embalado por um qualquer canto de sereia que me levasse a funções principescamente pagas, enganaram-se", frisou o ex-autarca, na sessão de apresentação à imprensa do livro "Narciso Miranda, Matosinhos Sempre".
A obra, que vai ser apresentada oficialmente no sábado, no auditório da APDL, em Leça da Palmeira, reúne 109 crónicas escritas pelo ex-autarca nos últimos três anos, desde que suspendeu funções como presidente da Câmara de Matosinhos.
Às pantufas e a altos cargos, Narciso preferiu, como sublinhou, manter-se "atento e participativo", centrado "na terra" que se habituou "a amar".
Como hoje admitiu, cerca de três anos de afastamento do poder levaram-no a que se tenha modificado, ficando a dar "mais valor aos verdadeiros amigos" e mais atento à "hipocrisia existente no meio partidário".
"O distanciamento do poder fez com que crescesse acentuadamente como político e como homem. Hoje posso dizer que sou bastante diferente. Estou mais disponível e mais sensível a determinadas questões", disse.
O candidato afirmou-se "mais protegido" na forma como exerce a actividade política, "mais exigente" do ponto de vista das amizades e disponível para prosseguir a caminhada politica, mas vacinado".
Com base nos artigos escritos para vários jornais (O Primeiro de Janeiro e Jornal de Matosinhos, por exemplo), Narciso Miranda realçou, ainda, a sua capacidade de antevisão.
"O que eu disse há três anos bateu certo", sublinhou o candidato, apontando os dossiês "do metro do Porto, da Exponor, das SCUT e da Ikea".
"Isto leva-me a concluir que um líder ou um candidato a líder tem que ser uma pessoa que antevê os acontecimentos. E não uma pessoa que reaja aos acontecimentos", observou.
O ex-presidente apontou o dedo a quem lhe sucedeu na autarquia, criticando os projectos que ficaram por pôr em prática.
"Se somar todos os postos de trabalho que foram anunciados para Matosinhos, tinha-se de importar mão-de-obra", afirmou o ex-autarca, referindo que "foi anunciada, por titulares de cargos de Matosinhos, a criação, até ao fim de 2008, de 23535 novos postos de trabalho".
A Exponor, o hotel da Ikea, a passagem inferior da Circunvalação, a requalificação da Circunvalação e o metro do Porto foram alguns dos projectos que Narciso afirmou estarem parados.
"Em relação ao metro, está tudo parado há dois anos. Nem mais um metro de metro", disse.
"Estou cada vez mais convencido de que os titulares de cargos têm de ser olhados atentamente por aquilo que dizem, mas devem ser avaliados particularmente por aquilo que fazem", concluiu.
Na contracapa do livro, editado pela Afrontamento, foram colocados algumas declarações feitas em tempos por figuras públicas, nomeadamente os socialistas Almeida Santos, Jorge Coelho e Jorge Sampaio.
Questionado sobre o motivo de ter incluído no livro depoimentos antigos, Narciso Miranda disse: "Eu não mudei, portanto são todos actuais".
Narciso Miranda não quis comentar as notícias que apontam o social-democrata Marco António Costa como candidato a Matosinhos pelo PSD, mas admitiu que "são bem-vindos todos aqueles que vierem por bem".
9 comentários:
1º Narciso
2º PSD
3º PS
Que rico serviço!
O Guilherme a ficar cada vez mais sozinho, á medida que se aperceben da derrota. O Guilherme anda aos saltos em cima de ... uma teia de aranha
O que quer dizer a seguinte notícia no JN do dia 24: " Em causa está a atribuição municipal por ajuste directo de projectos de requalificação em freguesias de Baião a dois arquitectos do Porto com ligações ao PS-Porto:Orlando Gaspar, filho do líder da concelhia, e Nuno Sampaio, Presidente do PS-Porto. O total dos ajustes directos a estes dois arquitectos portuenses ascende a 232 500€".
Para lá da troca que o correspondente faz dos pais e dos filhos, o que quer isto dizer. Que afinal o Dr. José Luís Carneiro é igual aos outros? Ou dá para perceber porque se andaram uns a apoiar aos outros?
Por acaso não tinha lido essa noticia, mas é mais uma prova da promiscuidade que se vive no PS-Porto...
Pôsssa! Onde isto já vai. Percebi mais num minuto que num ano...
Esperem aí...
isso é o arquitectos O. Gaspar e o outro arquitecto que é filho do Sampaio que trabalham para a câmara de Baião? Já tinha ouvido falar da mesma vergonha nos Portos de Leixões onde um organiza as empreitadas e o outro faz os projectos, será que não tem vergonha?
Não, eles não têm vergonha...
Sinceramente não sabia, tenho pena porque julgava que o Carneiro não seria tão igual aos outros.
Mas como dizem os mais antigos, quem se deita com elas acorda mijado.
O PS precisa ser refundado.
Narciso com a casa cheia no lançamento de um livro de crónicas, incluindo deputados do PS. E além das pessoas que estavam, estavam os que "não podiam" estar, o que inclui muitos dos que andam à volta do Guilherme mas já lhe tiraram o tapete. O Candidato do PS-Renato vai levar um banho,poderá mesmo ficar em 3º.
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