Maioria, onde já vais! Eficácia do discurso fascistóide do Portas em direcção aos medos securitários! Esquerda, levado pelo PS, aos cumes (21,5%) embora desça. PSD menos longe.A melhor notícia: PS a poder fazer maioria com qualquer partido. O que não será tarefa para Sócrates, demasiado comprometido com a imagem do quero,posso e mando e com os apelos à maioria que fará desesperadamente até Outubro. Será para quem vier,após um Congresso que, desta vez, pelas circunstâncias será diferente da missa usual. (Ou só será diferente se o modelo for outro?) Mas poderá o PS fazer uma aliança com o CDS? Que consequências no interior e no eleitorado, profundamente tocado por Manuel Alegre? Tal tentativa levará a uma re-ideologização do PS, alinhando uma direita e uma esquerda e, em caso de persistência da tentativa de aliança à direita ( com o CDS ou o PP) o mais provável é a cisão, uma vez que a esquerda do PS sentirá que por si só faz maioria com o BE e o PC, ou seja que há uma clara maioria sociológica e política no eleitorado. Que, aliás, poderá sustentar a vitória de Manuel Alegre nas presidenciais. Que, por sua vez, só estará garantida se for apoiado inequivocamente pelo PS ( exeptuar-se-ão os Lelos & Lellos, mas esses não têm qualquer expressão no eleitorado.
62 anos, militante do PS desde 1995 até 18 de Novembro de 2010.Deputado à A.R. entre 1995 e 1999. De 1968 a 1971 foi dirigente estudantil, sendo co-fundador e dirigente de “O Grito do Povo” a partir de 1971. Em 1973 foi preso político e deportado.
Integrou a Mesa Nacional da Plataforma de Esquerda de 1993 a 1995.
É doutorado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É romancista com várias obras publicadas ("Sporá", Afrontamento, 1992; "O Cavaleiro Azul", Campo das Letras, 2001; "Pessoas, animais e outros que tais", Campo das Letras, 2006; "A Queima do cão de palha", Campo das Letras, 2008).Como ensaísta "Ao Encontro do Halley", 1987, "O Filósofo fantasma", 2010, "A Pluralidade na Escola portuense de filosofia", 2010.
É investigador-integrado no Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da U. do Porto, investigador-colaborador no CEPP da U. Católica e no CII-Direitos Humanos da U. do Minho.
Nos últimos 20 anos colaborou com os jornais “O Comércio do Porto”, “O Jogo” e “Jornal de Notícias”, sendo actualmente comentador do programa “Análise do Dia”, no "Porto Canal", colaborador do semanário "Grande Porto" e do quinzenário "Entre as Artes e as Letras".
1 comentário:
Maioria, onde já vais! Eficácia do discurso fascistóide do Portas em direcção aos medos securitários! Esquerda, levado pelo PS, aos cumes (21,5%) embora desça. PSD menos longe.A melhor notícia: PS a poder fazer maioria com qualquer partido.
O que não será tarefa para Sócrates, demasiado comprometido com a imagem do quero,posso e mando e com os apelos à maioria que fará desesperadamente até Outubro.
Será para quem vier,após um Congresso que, desta vez, pelas circunstâncias será diferente da missa usual. (Ou só será diferente se o modelo for outro?)
Mas poderá o PS fazer uma aliança com o CDS? Que consequências no interior e no eleitorado, profundamente tocado por Manuel Alegre?
Tal tentativa levará a uma re-ideologização do PS, alinhando uma direita e uma esquerda e, em caso de persistência da tentativa de aliança à direita ( com o CDS ou o PP) o mais provável é a cisão, uma vez que a esquerda do PS sentirá que por si só faz maioria com o BE e o PC, ou seja que há uma clara maioria sociológica e política no eleitorado.
Que, aliás, poderá sustentar a vitória de Manuel Alegre nas presidenciais.
Que, por sua vez, só estará garantida se for apoiado inequivocamente pelo PS ( exeptuar-se-ão os Lelos & Lellos, mas esses não têm qualquer expressão no eleitorado.
Enviar um comentário