Socialistas receiam que o desfecho do acordo sobre o Parque da Cidade empobreça o Porto
(Público) (Lusa)16.03.2009
Contra a vontade de duas das empresas envolvidas, a autarquia vota amanhã uma proposta de adiamento do acordo que porá fim à batalha judicial
O presidente da "concelhia" do Porto do PS, Orlando Soares Gaspar, manifestou-se hoje "receoso" pelo desfecho do acordo que está a ser negociado entre a Câmara do Porto e os proprietários de terrenos integrados no Parque da Cidade. "Receamos que a cidade saia empobrecida, seja qual for o desfecho deste caso. Os 45 milhões de euros entregues pela autarquia eram já um preço elevado a pagar pelo total de 21 mil metros quadrados de construção previstos para as duas frentes urbanas permitidas pelo PS para o Parque da Cidade", refere Orlando Soares Gaspar, em comunicado.
O líder do PS/Porto adverte que a autarquia poderá ter de pagar um "custo catastrófico" de "169 milhões de euros", em resultado da batalha judicial iniciada há sete anos, quando Rui Rio assumiu a presidência da autarquia. "São os juros resultantes de uma teimosia com contornos eleitoralistas, de batalha ganha no momento, perdida para o futuro, cujo único resultado possível será um desfecho mau ou muito mau que hipotecará a cidade por vários anos", salienta. "Até lá, resta-nos ficar do lado dos portuenses, garantindo-lhes no futuro uma gestão mais rigorosa dos bens da cidade", acrescenta Orlando Soares Gaspar. A Câmara Municipal do Porto vai propor ao executivo o alargamento, por 60 dias, do prazo para a conclusão do acordo que visa pôr fim a uma batalha judicial sobre um terreno contíguo ao Parque da Cidade. Mas, das três empresas envolvidas, a Médio e Longo Prazo, a Préstimo e a Jardins de França, as duas últimas discordam desta alteração, o que, no limite, pode fazer caducar o acordo. A proposta de adiamento do acordo com o consórcio vai ser apresentada pelo presidente da autarquia, Rui Rio, na reunião de amanhã da câmara. Rio considera que os pressupostos do protocolo "não ficam prejudicados" com o adiamento e, por isso, pede à vereação que aprove a prorrogação por 60 dias, "improrrogáveis".
(Público) (Lusa)16.03.2009
Contra a vontade de duas das empresas envolvidas, a autarquia vota amanhã uma proposta de adiamento do acordo que porá fim à batalha judicial
O presidente da "concelhia" do Porto do PS, Orlando Soares Gaspar, manifestou-se hoje "receoso" pelo desfecho do acordo que está a ser negociado entre a Câmara do Porto e os proprietários de terrenos integrados no Parque da Cidade. "Receamos que a cidade saia empobrecida, seja qual for o desfecho deste caso. Os 45 milhões de euros entregues pela autarquia eram já um preço elevado a pagar pelo total de 21 mil metros quadrados de construção previstos para as duas frentes urbanas permitidas pelo PS para o Parque da Cidade", refere Orlando Soares Gaspar, em comunicado.
O líder do PS/Porto adverte que a autarquia poderá ter de pagar um "custo catastrófico" de "169 milhões de euros", em resultado da batalha judicial iniciada há sete anos, quando Rui Rio assumiu a presidência da autarquia. "São os juros resultantes de uma teimosia com contornos eleitoralistas, de batalha ganha no momento, perdida para o futuro, cujo único resultado possível será um desfecho mau ou muito mau que hipotecará a cidade por vários anos", salienta. "Até lá, resta-nos ficar do lado dos portuenses, garantindo-lhes no futuro uma gestão mais rigorosa dos bens da cidade", acrescenta Orlando Soares Gaspar. A Câmara Municipal do Porto vai propor ao executivo o alargamento, por 60 dias, do prazo para a conclusão do acordo que visa pôr fim a uma batalha judicial sobre um terreno contíguo ao Parque da Cidade. Mas, das três empresas envolvidas, a Médio e Longo Prazo, a Préstimo e a Jardins de França, as duas últimas discordam desta alteração, o que, no limite, pode fazer caducar o acordo. A proposta de adiamento do acordo com o consórcio vai ser apresentada pelo presidente da autarquia, Rui Rio, na reunião de amanhã da câmara. Rio considera que os pressupostos do protocolo "não ficam prejudicados" com o adiamento e, por isso, pede à vereação que aprove a prorrogação por 60 dias, "improrrogáveis".
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