Luís Filipe Menezes pede "avanço sério" da regionalização nesta legislatura
(JN) 2.11.09 16h42m
Um "avanço sério" na regionalização para que "acabe o centralismo que está a destruir o país e a economia" foi uma das principais mensagens transmitidas hoje, segunda-feira, por Luís Filipe Menezes, autarca gaiense, no seu discurso de tomada de posse.
O autarca, reeleito com maioria absoluta, sublinhou o contributo de Gaia para um "reforço da capacidade afirmativa política da área metropolitana do Porto", tendo reafirmado a "necessidade de novos investimentos a Norte" como o caso da "ida do TGV ao aeroporto e à Galiza", do "alargamento da rede do Metro do Porto" e da "construção imediata de novos atravessamentos" entre as duas cidades separadas pelo Rio Douro.
Luís Filipe Menezes aproveitou a ocasião para anunciar que Gaia irá promover uma "rede de eléctricos rápidos", que segundo o social-democrata será uma aposta "realista" da autarquia para chegar às zonas da cidade para as quais não está previsto o Metro.
"Tudo faremos para que esta legislatura seja aquela em que se fará um avanço sério da regionalização", garantiu o autarca gaiense, que relembrou que "estes quatro anos são de revisão constitucional" e que "só será possível avançar com a regionalização" se houver um trabalho em conjunto "dos partidos políticos, dos autarcas, dos deputados e dos órgãos descentralizados da administração".
No primeiro dia oficial do mandato, o reeleito presidente da Câmara de Gaia, salientou a expressividade do resultado da noite eleitoral do passado dia 11 de Outubro, considerando que esta vitória é resultado de um "modelo de governação compreendido pelos munícipes, que partiu de um diagnóstico claro e correcto" feito pela equipa.
Luís Filipe Menezes afirmou ainda que neste mandato haverá "uma política social mais agressiva", com "livros escolares gratuitos até ao 9º ano", "novos centros escolares" - a meta colocada pelo autarca foi de 12 até ao final do mandato - e "transportes públicos escolares gratuitos no ensino básico e municipalizados".
Como grandes projectos de ordenamento urbano, o presidente da Câmara de Gaia salientou o "desenvolvimento de toda a frente rio até Crestuma e o projecto de cerzir a cidade com uma grande avenida desde Santo Ovídio até ao mar".
A necessidade de "coordenação entre Porto e Vila Nova de Gaia" foi outra das mensagens fortes deixadas Menezes que garantiu que "os passos" para que isto aconteça "estão a ser dados".
O presidente da autarquia traçou ainda um objectivo na área ambiental, que foi o de "duplicar as áreas verdes do ponto de vista de dimensão no concelho", sendo os "seis a sete metros quadrados de área verde por habitante" a meta a atingir até 2013.
Na cerimónia de tomada de posse do executivo camarário e da assembleia municipal estiverem presentes o governador civil do Porto, Agostinho Gonçalves, o líder da bancada do PSD na Assembleia da República, Aguiar Branco, o vereador cessante - que tomou posse sábado na Câmara de Matosinhos - Guilherme Aguiar e o presidente cessante da Assembleia Municipal, Sílvio Cervan.
(JN) 2.11.09 16h42m
Um "avanço sério" na regionalização para que "acabe o centralismo que está a destruir o país e a economia" foi uma das principais mensagens transmitidas hoje, segunda-feira, por Luís Filipe Menezes, autarca gaiense, no seu discurso de tomada de posse.
O autarca, reeleito com maioria absoluta, sublinhou o contributo de Gaia para um "reforço da capacidade afirmativa política da área metropolitana do Porto", tendo reafirmado a "necessidade de novos investimentos a Norte" como o caso da "ida do TGV ao aeroporto e à Galiza", do "alargamento da rede do Metro do Porto" e da "construção imediata de novos atravessamentos" entre as duas cidades separadas pelo Rio Douro.
Luís Filipe Menezes aproveitou a ocasião para anunciar que Gaia irá promover uma "rede de eléctricos rápidos", que segundo o social-democrata será uma aposta "realista" da autarquia para chegar às zonas da cidade para as quais não está previsto o Metro.
"Tudo faremos para que esta legislatura seja aquela em que se fará um avanço sério da regionalização", garantiu o autarca gaiense, que relembrou que "estes quatro anos são de revisão constitucional" e que "só será possível avançar com a regionalização" se houver um trabalho em conjunto "dos partidos políticos, dos autarcas, dos deputados e dos órgãos descentralizados da administração".
No primeiro dia oficial do mandato, o reeleito presidente da Câmara de Gaia, salientou a expressividade do resultado da noite eleitoral do passado dia 11 de Outubro, considerando que esta vitória é resultado de um "modelo de governação compreendido pelos munícipes, que partiu de um diagnóstico claro e correcto" feito pela equipa.
Luís Filipe Menezes afirmou ainda que neste mandato haverá "uma política social mais agressiva", com "livros escolares gratuitos até ao 9º ano", "novos centros escolares" - a meta colocada pelo autarca foi de 12 até ao final do mandato - e "transportes públicos escolares gratuitos no ensino básico e municipalizados".
Como grandes projectos de ordenamento urbano, o presidente da Câmara de Gaia salientou o "desenvolvimento de toda a frente rio até Crestuma e o projecto de cerzir a cidade com uma grande avenida desde Santo Ovídio até ao mar".
A necessidade de "coordenação entre Porto e Vila Nova de Gaia" foi outra das mensagens fortes deixadas Menezes que garantiu que "os passos" para que isto aconteça "estão a ser dados".
O presidente da autarquia traçou ainda um objectivo na área ambiental, que foi o de "duplicar as áreas verdes do ponto de vista de dimensão no concelho", sendo os "seis a sete metros quadrados de área verde por habitante" a meta a atingir até 2013.
Na cerimónia de tomada de posse do executivo camarário e da assembleia municipal estiverem presentes o governador civil do Porto, Agostinho Gonçalves, o líder da bancada do PSD na Assembleia da República, Aguiar Branco, o vereador cessante - que tomou posse sábado na Câmara de Matosinhos - Guilherme Aguiar e o presidente cessante da Assembleia Municipal, Sílvio Cervan.
Menezes tem razão no que diz sobre a regionalização: o centralismo está com efeito a destruir a economia e o país; mais, o centralismo é o principal responsável pela crise estrutural nacional que é uma coisa diferente da crise internacional; mas, mais importante, é que a regionalização impõe-se com a maior urgência por causa precisamente, da crise em que vivemos; a regionalização político-administrativa do país não pode implicar qualquer aumento da despesa pública, embora possa permitir a sua diminuição; e sobretudo implica a mobilização dos diversos recursos nacionais, pessoais e territoriais, hoje absolutamente algemados pelo centralismo cuja aspiração dos recursos do país para uma só região que não produz bens exportáveis e poucos transaccionáveis tem levado à progressiva ruína nacional.
A CRISE EM QUE VIVEMOS INTERNACIONAL E NACIONAL É UMA RAZÃO A MAIS PARA A PREMÊNCIA DE UMA PROFUNDA REGIONALIZAÇÃO DO CONTINENTE! POR NÓS, SOMOS A FAVOR DE UM PACTO REGIONAL INTERPARTIDÁRIO EM FAVOR DA REGIONALIZAÇÃO IMEDIATA DO PAÍS! É PRECISO COLOCAR O ASSUNTO NO TOPO DA AGENDA POLÍTICA! PARABÉNS MENEZES! ESPERAMOS QUE ESTA BANDEIRA URGENTE NÃO SEJA UTILIZADA APENAS COMO ARMA DE ARREMESSO, COMO TEM SIDO NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, OU SEJA, PARA SER DEFENDIDA NA OPOSIÇÃO E TRAÍDA NO PODER, COMO O PS ESTÁ AGORA A FAZER, TAL COMO O PSD O FEZ REPETIDAMENTE NO PASSADO. (P.B.)
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