O défice da balança comercial agravou-se 28,7% em Março impulsionado pela factura de importação de combustíveis e alimentos. Estes dados do INE mostram que a subida dos preços pesa na carteira dos consumidores e em toda a economia.
De Janeiro a Março, a factura da importação de combustíveis e lubrificantes ascendeu a 2,55 mil milhões de euros, o que corresponde a uma subida de 55,1% face ao período homólogo de 2007. Este aumento é o principal responsável pelo agravamento da nossa balança comercial ao longo do primeiro trimestre. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações aumentaram 5% (para 9,97 mil milhões de euros), enquanto as importações dispararam 12,1%, tendo atingido 15,17 mil milhões de euros. Se se tiveram em conta apenas os valores do comércio extracomunitário - pois é de países de fora da União Europeia que vem a generalidade dos combustíveis importados - a diferença do ritmo nas importações e exportações verificado entre Janeiro e Abril é ainda maior: subiram 32,4% e 12,5%, respectivamente, com os valor das compras de combustíveis e lubrificantes só por si a registar um aumento de 70,3%. Já a importação de alimentos de países de fora da UE subiu 12,7% homólogos (tendo atingido 383 milhões de euros), ainda que as nossas vendas ao exterior também tenham aumentado. Tudo isto contribuiu para que no primeiro trimestre a taxa de cobertura das exportações pelas importações recuasse 4,5 pontos percentuais face ao trimestre homólogo de 2007, sendo agora de apenas 65,7%. Estes dados revelam a magnitude do impacto a nível macro-económico, da subida generalizada dos preços. O INE confirmou também ontem a sua informação prévia sobre a desaceleração da economia portuguesa no primeiro trimestre de 2008. Nesse período a economia cresceu apenas 0,9% quando no trimestre anterior tinha aumentado 1,8%. A desaceleração da procura interna, principalmente do investimento, explicam este abrandamento, mas o INE lembra também - à semelhança do que já tinha sublinhado o governador do Banco de Portugal - que os primeiros três meses deste ano tiveram menos um dia útil (por causa da Páscoa ter sido em Março), enquanto o quarto trimestre de 2007 contou com a "ajuda" de mais três dias úteis.
De Janeiro a Março, a factura da importação de combustíveis e lubrificantes ascendeu a 2,55 mil milhões de euros, o que corresponde a uma subida de 55,1% face ao período homólogo de 2007. Este aumento é o principal responsável pelo agravamento da nossa balança comercial ao longo do primeiro trimestre. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações aumentaram 5% (para 9,97 mil milhões de euros), enquanto as importações dispararam 12,1%, tendo atingido 15,17 mil milhões de euros. Se se tiveram em conta apenas os valores do comércio extracomunitário - pois é de países de fora da União Europeia que vem a generalidade dos combustíveis importados - a diferença do ritmo nas importações e exportações verificado entre Janeiro e Abril é ainda maior: subiram 32,4% e 12,5%, respectivamente, com os valor das compras de combustíveis e lubrificantes só por si a registar um aumento de 70,3%. Já a importação de alimentos de países de fora da UE subiu 12,7% homólogos (tendo atingido 383 milhões de euros), ainda que as nossas vendas ao exterior também tenham aumentado. Tudo isto contribuiu para que no primeiro trimestre a taxa de cobertura das exportações pelas importações recuasse 4,5 pontos percentuais face ao trimestre homólogo de 2007, sendo agora de apenas 65,7%. Estes dados revelam a magnitude do impacto a nível macro-económico, da subida generalizada dos preços. O INE confirmou também ontem a sua informação prévia sobre a desaceleração da economia portuguesa no primeiro trimestre de 2008. Nesse período a economia cresceu apenas 0,9% quando no trimestre anterior tinha aumentado 1,8%. A desaceleração da procura interna, principalmente do investimento, explicam este abrandamento, mas o INE lembra também - à semelhança do que já tinha sublinhado o governador do Banco de Portugal - que os primeiros três meses deste ano tiveram menos um dia útil (por causa da Páscoa ter sido em Março), enquanto o quarto trimestre de 2007 contou com a "ajuda" de mais três dias úteis.
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