(JN) 3.5.2008 O preço médio de venda ao público dos combustíveis só é mais caro em Portugal do que em Espanha devido ao peso dos impostos, concluiu a Autoridade da Concorrência.
"Constata-se um diferencial estatisticamente nulo do preço médio de venda ao público antes de impostos daqueles combustíveis entre Portugal e Espanha", diz o estudo apresentado pelo presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), Manuel Sebastião, no Parlamento.
De acordo com o estudo, a principal componente da formação dos preços de venda ao público em Portugal é a carga fiscal (Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e IVA) que corresponde a 59,2% do preço da gasolina 95 e a 47% do preço do gasóleo.
Retirada a componente fiscal, diz a AdC que cerca de 80% dos preços de venda ao público da gasolina e do gasóleo deve-se ao preço à saída da refinaria. Por outro lado, a componente logística – armazenagem e transporte – não excede os 3,5% desse preço.
"No que respeita à evolução dos preços de venda ao público antes de impostos, os preços nacionais à saída da refinaria reflectem a evolução dos preços CIF [Cost Insurance and Freight] do mercado de Roterdão, sendo, em acréscimo, que no caso particular da gasolina tais cotações evoluem em paralelo com as cotações daquele produto no mercado de Nova Iorque", frisa o documento.
Segundo a AdC, a subida dos preços dos combustíveis antes de impostos tem reflectido a evolução dos preços à saída das refinarias, enquanto os custos de logística e retalho se mantiveram praticamente constantes ao longo deste ano.
"Constata-se um diferencial estatisticamente nulo do preço médio de venda ao público antes de impostos daqueles combustíveis entre Portugal e Espanha", diz o estudo apresentado pelo presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), Manuel Sebastião, no Parlamento.
De acordo com o estudo, a principal componente da formação dos preços de venda ao público em Portugal é a carga fiscal (Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e IVA) que corresponde a 59,2% do preço da gasolina 95 e a 47% do preço do gasóleo.
Retirada a componente fiscal, diz a AdC que cerca de 80% dos preços de venda ao público da gasolina e do gasóleo deve-se ao preço à saída da refinaria. Por outro lado, a componente logística – armazenagem e transporte – não excede os 3,5% desse preço.
"No que respeita à evolução dos preços de venda ao público antes de impostos, os preços nacionais à saída da refinaria reflectem a evolução dos preços CIF [Cost Insurance and Freight] do mercado de Roterdão, sendo, em acréscimo, que no caso particular da gasolina tais cotações evoluem em paralelo com as cotações daquele produto no mercado de Nova Iorque", frisa o documento.
Segundo a AdC, a subida dos preços dos combustíveis antes de impostos tem reflectido a evolução dos preços à saída das refinarias, enquanto os custos de logística e retalho se mantiveram praticamente constantes ao longo deste ano.
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