domingo, 8 de março de 2009

Dirigentes socialistas tentam desdramatizar polémica entre Lello e Alegre
(Público) 08.03.2009 - 12h43 Lusa
Falando aos jornalistas à entrada para a Comissão Nacional do PS, o presidente do partido, Almeida Santos, recusou-se a comentar a divergência entre José Lello e Manuel Alegre, alegando que "cada um dos dois tem direito às suas opiniões". "Manuel Alegre não disse [na entrevista ao "Expresso"] que gostaria de candidatar-se contra o PS. O que disse foi que, se a Constituição permitisse, candidatar-se-ia como independente. Ora, isso seria um direito", justificou Almeida Santos. Almeida Santos frisou que "Manuel Alegre tem direito às suas opiniões e os dirigentes do PS têm o direito às suas opiniões". "Umas vezes convergimos e em outras divergimos", observou, ainda numa lógica de desvalorização da polémica entre Lello e Alegre.
Já o secretário de Estado da Presidência, Jorge Lacão, disse que seria positivo "evitar o excesso de fulanização na vida política". "A política, na sua nobreza maior, é o debate de ideias, de projectos e de causas", sustentou.
A eurodeputada Ana Gomes recusou-se a comentar a controvérsia em torno das posições de José Lello e Manuel Alegre, frisando que já deu "para esse peditório".
A também eurodeputada socialista Edite Estrela demarcou-se das críticas que Manuel Alegre fez ao congresso do PS, frisando que o ex-candidato presidencial "não esteve presente" em Espinho e, como tal, "não sabe o que lá se passou". Em relação à ideia de Manuel Alegre se candidatar como independente, Edite Estrela respondeu que "é um direito que lhe assiste". "Mas acho que Manuel Alegre não está em ruptura como o PS. O partido do Manuel Alegre foi sempre o PS. Ele é um socialista e estou certa que vai continuar no PS", sustentou Edite Estrela.
O único comentário a favor de José Lello, na polémica com Manuel Alegre, partiu do presidente da federação do PS/Porto, Renato Sampaio, que considerou que Manuel Alegre, na sua entrevista ao "Expresso", "exagerou nas críticas", demonstrando "falta de solidariedade" em relação ao seu partido.
Un sot trouve toujours un plus sot qui l' admire...(PB)
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e o líder parlamentar socialista, Alberto Martins, foram alguns dos dirigentes socialistas que se recusaram a comentar este caso.

6 comentários:

Anónimo disse...

Esse palhaço do lelo naõ se cala?

Anónimo disse...

Renato igual ao Lello; Lello igual ao Renato; os dois iguais a zero. Mas a cul+a não é deles; é da carneirada que os pôs lá e que lá os mantém.
E por falar nisso: que se passa no Porto? Fala-se de guerra civil?

Anónimo disse...

Oh PB traduz lá os teus comentários. Estás a armar-te em inteligente ou quê?

Anónimo disse...

O que o Lello disse sobre o Alegre, até acho que foi moderado e cauteloso,mas eu digo em relação a outras pessoas, pois essas outras pessoas não esbarram em nada, falta-lhes mesmo carácter.

Anónimo disse...

LOL! Cuidado PB, hoje em dia um comentário desses dá direito a processo disciplinar, a acusações de falta de solidariedade, a eventual retirada da confiança politica e no extremo ameaçam com excumunhão... quem não faz "mé mé" é animal selvagem...

Anónimo disse...

Esse Lelo é aquele que era PRESIDENTE do Conselho fiscal do Boavista? Engenheiro? Engenheiro técnico, vendedor de máquinas de construção civil, sócio do Valentim à décadas. Se é do Concelho admnistrativo da Assembleia da República, aquilo deve andar bem gerido deve.