01.06.2008 LUSA (JN) Os portos portugueses viveram hoje um dia sem incidentes, apesar de se manter a greve motivada pelo aumento dos combustíveis, com os pescadores a apelarem à serenidade e a remeterem novas decisões para segunda-feira.
As organizações de pescadores e armadores reúnem-se segunda-feira para fazer um balanço da greve e definir acções futuras, podendo haver uma nova reunião com a tutela no mesmo dia, antes da partida do ministro Jaime Silva para Roma onde participará na cimeira da FAO (organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura).
Depois de um sábado marcado por confrontos entre pescadores, comerciantes e polícias na lota de Matosinhos, o dia decorreu hoje mais sereno, tendo sido levantados os piquetes de greve na Figueira da Foz e em Peniche.
"Estive em contacto com colegas de vários portos e está tudo calmo. O que aconteceu em Matosinhos é inaceitável e não pode voltar a acontecer. É preciso serenidade de parte a parte", declarou à Agência Lusa o presidente da Associação de Armadores das Pescas Industriais, Miguel Cunha.
Também o presidente da Associação de Armadores do Sotavento, António da Branca, disse que "é preciso cabeça fria" para resolver uma situação "que não é fácil".
"Queremos que tudo caminhe dentro da normalidade. Amanhã, saberemos o que se vai fazer", adiantou este responsável, acrescentando que os pescadores se vão reunir hoje às 22:00 no porto de Olhão para manter a vigilância e evitar a chegada de peixe espanhol.
Segunda-feira é também o dia em que se reúnem, em Madrid, representantes governamentais do sector das pescas de Portugal, Espanha, França e Itália.
Os pescadores e armadores portugueses esperam que do encontro saia uma decisão administrativa de baixa do preço dos combustíveis.
Os pescadores europeus continuam mobilizados contra o aumento acentuado do preço dos combustíveis, mantendo-se em Portugal, Espanha e Itália uma "greve ilimitada" começada sexta-feira.
Mas o movimento começa a mostrar cedências, depois de os pescadores da Catalunha (Espanha) terem decidido retomar a actividade segunda-feira.
Em França, depois de 15 dias de mobilização, o mundo das pescas entrou em compasso de espera, com vários comités regionais a apelarem ao regresso ao trabalho.
Para quarta-feira, está prevista em Bruxelas uma manifestação de pescadores portugueses, franceses, espanhóis e italianos.
As organizações de pescadores e armadores reúnem-se segunda-feira para fazer um balanço da greve e definir acções futuras, podendo haver uma nova reunião com a tutela no mesmo dia, antes da partida do ministro Jaime Silva para Roma onde participará na cimeira da FAO (organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura).
Depois de um sábado marcado por confrontos entre pescadores, comerciantes e polícias na lota de Matosinhos, o dia decorreu hoje mais sereno, tendo sido levantados os piquetes de greve na Figueira da Foz e em Peniche.
"Estive em contacto com colegas de vários portos e está tudo calmo. O que aconteceu em Matosinhos é inaceitável e não pode voltar a acontecer. É preciso serenidade de parte a parte", declarou à Agência Lusa o presidente da Associação de Armadores das Pescas Industriais, Miguel Cunha.
Também o presidente da Associação de Armadores do Sotavento, António da Branca, disse que "é preciso cabeça fria" para resolver uma situação "que não é fácil".
"Queremos que tudo caminhe dentro da normalidade. Amanhã, saberemos o que se vai fazer", adiantou este responsável, acrescentando que os pescadores se vão reunir hoje às 22:00 no porto de Olhão para manter a vigilância e evitar a chegada de peixe espanhol.
Segunda-feira é também o dia em que se reúnem, em Madrid, representantes governamentais do sector das pescas de Portugal, Espanha, França e Itália.
Os pescadores e armadores portugueses esperam que do encontro saia uma decisão administrativa de baixa do preço dos combustíveis.
Os pescadores europeus continuam mobilizados contra o aumento acentuado do preço dos combustíveis, mantendo-se em Portugal, Espanha e Itália uma "greve ilimitada" começada sexta-feira.
Mas o movimento começa a mostrar cedências, depois de os pescadores da Catalunha (Espanha) terem decidido retomar a actividade segunda-feira.
Em França, depois de 15 dias de mobilização, o mundo das pescas entrou em compasso de espera, com vários comités regionais a apelarem ao regresso ao trabalho.
Para quarta-feira, está prevista em Bruxelas uma manifestação de pescadores portugueses, franceses, espanhóis e italianos.
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