domingo, 28 de setembro de 2008

Quem entrega as bandeiras regionais ao Rui Rio? Quem é que lhe faz o jogo?

Por Pedro Baptista
O nosso adversário diz o que quiser na comunicação social e não penso comentar as suas considerações até porque, geralmente, falam por si.
Mas embora já tenhamos deixado a falar sozinhos alguns provocadores, como é o caso do Bobo da Corte que aparece nestas alturas para abandalhar o debate político socialista, queremos dizer ao Renato Sampaio que quando diz no JN, que quem o acusa de caixa de ressonância do poder central (que nós acusamos) é caixa de ressonância de Rui Rio, além de proferir a velha provocação barata, estalinóide e fascistóide de quem não está de acordo comigo está ao serviço do inimigo, está a fazer de néscios os militantes socialistas do Porto e mesmo os cdadãos, pois todos percebem perfeitamente, que quem tem vindo a entregar as bandeiras regionais de luta ao Rui Rio tem sido precisamente o Renato Sampaio, ao abandoná-las no seu serventuarismo ao poder central.
Rui Rio, que nunca nada fez pelo Porto, está a conseguir, por obra e graça da inexistência política e do servilismo do Renato, tornar-se um defensor do Porto e do Norte, coisa que ele nunca imaginou vir a conseguir, por falta de jeito e sobretudo de vontade.
Mas o Ps-Porto dirigido pelo Renato, ao largar as bandeiras que sempre caracterizaram o PS-Porto quando se identificava com a região e com os anseios da população, oferece-as desde há muito ao Rio, ao Marco António, ao Menezes e ao PSD-Porto em geral, além de à esquerda, o que, se nós não ganhássemos e não revertêssemos a situação, iria ter consequências trágicas para o PS nas próximas legislativas e autárquicas no Distrito do Porto.
Quem entrega as bandeiras regionais ao Rui Rio e ao PSD éo Renato Sampaio, e não vou estar a dizer que ele está a trabalhar para ele, ou é a ressonância do inimigo ( como ele diz de mim) nem vou vasculhar o seu passado para lhe descobrir ligações ao PSD ou outro tipo de ligações menos decorosas, porque sou decente, não faço ataques pessoais, nem faço da calúnia uma arma política.
Pelo que vou conhecendo, infelizmente, não quero ter nenhuma semelhança com o Renato Sampaio.
Só lamento a cobardia de quem manda para os jornais este tipo de insinuações sujas e se recusa a debater em público as divergências, simplesmente porque, como se vê e se lê pelo teor da propaganda, não tem nenhum argumento político.

2 comentários:

Anónimo disse...

Mas na pequena entrevista de Renato Sampaio há mais contradições! Reflecte o estilo já conhecido: o que é preciso é falar, mesmo que se dê uma no cravo e outra na ferradura, para que digam «existe!».

Uma democracia que queira fazer dos cidadãos protagonistas, como é a tradição republicana, não se fecha ao debate. Não há outra forma de esclarecer e fazer participar os cidadãos! E é apresentando razões e sujeitando-se à refutação das mesmas que a democracia faz sentido. Só quem não tem ideias é que recusa o debate e prefere conversar. Ou, então, pertence à tradição monárquica: onde só o rei responde por todos e de vez em quando aparece para almoçar, cumprimentar e falar aos súbditos. Sem debate não há democracia, mas paleio de circunstância!

Bem, o PS está cheio de barões e faltam-lhe socialistas republicanos!

Primo de Amarante disse...

Reparo, agora, que cliquei no local "anónimo", para não ficar "primo de Amarante", mas esqueci-me de digitar o nome.

Peço desculpa.
JBM (João baptista Magalhães)