Caso Freeport
Sócrates diz-se vítima de «uma campanha negra»
O primeiro-ministro reagiu às notícias avançadas hoje no âmbito do caso Freeport, considerando-as «difamatórias». «Estas notícias baseiam-se em fugas de informação selectivas, manipuladas e orientadas com um único fim: atingir-me pessoal e politicamente», afirmou José Sócrates
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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12 comentários:
Esperávamos ouvir um Primeiro-ministro, mas ouvimos o cidadão Sócrates a falar, seguindo a estratégia a que nos habituaram certos autarcas, vitimizando-se e matando os mensageiros.
Já não é Sócrates que me preocupa, mas o pântano expresso numa cultura de chico-espertismo que domina os partidos, a política e a sociedade dos endinheirados, enquanto há cada vez mais desemprego, miséria e pobreza. Naturalmente, as consequências são imprevisíveis e podem não vão ser nada boas
Ninguém consegue enganar toda a gente toda a vida.
O problema para mim é outro e mais grave: tal como Avelino Ferreira Torres serviu de referência para um chico-espertismo dos cidadãos marcoenses, assim Sócrates serve de referência para uma semelhante cultura dentro do PS. Repare-se no modo como se orienta a acção política dos directórios do partido. Desapareceu a argumentação lógica e coerente com os valores do PS: o estilo é o vale-tudo e atacar quem nos ataca com as mãos nas ancas, ganhando na peixeirada. Esta cultura entrou no aparelhês e são estes que dominam o partido. O aparelhês não tem história, nada sabe das raízes do partido, apenas tem lábia e show off.
Tenho muita pena que este primo de Amarante(que eu sei quem é) não tenha coragem para assinar os seus artigos com o seu nome e assumir a respectiva responsabilidade.
Destila tanto veneno que se mordesse a própria lingua morria envenenado.
Porque não fala do caso BPN, Dias Loureiro, etc?
Até prova em contrário acredito que José Socrátes está inocente, outras estórias já foram inventadas e esclarecidas. Também, se se provar a culpa ou a participação do 1º ministro nalgum acto ilicito, aqui estarei para o lamentar e afirmar que foi uma das minhas maiores desilusões de sempre.
Sou docente, nunca fiz greve nesta legislatura, concordo em grande parte com as reformas introduzidas na Educação e na Segurança Social, estudo numa Universidade Espanhola e garanto-lhes que a Educação está muito melhor em Portugal do que lá.
Até ver, o 1º ministro é um homem de bem e merece continuar a governar para concluir os projectos iniciados e só então, ser julgado, nas urnas, como deve ser em qualquer democracia. Se quiser, sr primo de Amarante que tanto fala do Marco podemos fazer uma sessão pública sobre este e outros assuntos. Aqui fica o desafio.
Grande HELENA.
Também estou farto de basófia anónima. Este "primo" deve estar a esconder-se por algum motivo. É com uma denúncia anónima que estão a tentar trilhar o nosso 1º. Só não percebo o motivo porque numa democracia com 34 anos ainda haja gente que dá ouvidos a anónimos.
Força Helena. Se houver o tal debate, espero vê-lo anunciado neste blogue. Eu estarei lá para lhe dar força.
Paulo Moz Barbosa
Primo de amarante é João Baptista Magalhâes, conforme pode ser constatado desde que se clique em cima do pseudónimo.
Assina: João Baptista Magalhães.
Só mais uma coisinha.
A foto que está no meu perfil (criado há quatro anos, quando, com uns amigos de Amarante, criei um blog) já está desactualizada.
Foi a que apareceu na minha ficha que estava na PIDE.
O Pedro Baptista deve saber isto, porque também lá havia uma foto em que eu ouvia o Pedro a falar, numa reunião de alunos na faculdade de letras, onde hoje funcionam as biomédicas. Suponho que no processo que a PIDE instalou ao Pedro Baptista e que o levou à prisão estará a mesma foto.
Hoje, sou avô, e, por isso, a minha fisionomia já não é a mesma. De qualquer forma, tanto eu como o Pedro, ainda entendemos que a política não é uma arbe de verborreia para enganar incautos e com isso arranjar tachos ou pavonear vaidades familiares, mas para servir os cidadão com transparência e fazendo diminuir o sofrimento dos que mais sofrem.
Nessa altura, pretendia-se que os políticos fossem como a mulher de César: “não basta ser séria, mas também é preciso que pareça”. E é isso que ainda dá sentido á nossa luta cívica.
Assina: João Baptista Magalhães, como gente esclarecida pode certificar, clicando no pseudónimo Primo de Amarante
Enganar incautos é não assinar com o seu nome quando se trata de assuntos que visam terceiras pessoas. Nem toda a gente tem conhecimentos de informática ou do funcionamento de blogs para procurar dados escondidos. Porquê escondê-los.
Não sei o que quer dizer com "arranjar tachos ou pavonear vaidades familiares" como deve saber, nunca exerci nenhum cargo político nem a isso ambiciono, vivo do meu trabalho há 24 anos, quanto a familiares tenho de tudo, aliás como na maioria das familias: pessoas de que me orgulho e outras de que me envergonho (talvez com o 1º ministro). Realmente, nunca estive presa, nem pela PIDE, nem por qualquer outra entidade judicial ou policial. Enfim sou uma pessoa normal, não me armo em intelectual de esquerda e tão pouco pretendo vir a acabar a minha vida como o velho do Restelo, a olhar para o passado.
Anónimos e C.ia
Perdoem-me a intolerância, mas realmente tenho uma aversão inata por toda a gente que fala ou comenta anonimamente.
Provavelmente, alguns até terão razões válidas (medo de perder o sustento da sua família, por ex.) mas todos aqueles que apregoam aos sete ventos a sua condição de lutadores pela causa pública, defensores das grandes causas, impolutos, sem sombra de pecado, prontos a atirar a primeira pedra e acusam sob a capa do anonimato, causam-me algum prurido.
Se dão a cara e assinam as suas afirmações, admiro-lhes a frontalidade, aos que o fazem usando pseudónimos ou sob a capa do anonimato chamo-lhes cobardes. Estes seres abjectos só servem para criar instabilidade e desconfiança, tentam obter dividendos de todos os lados jogando com esse anonimato.
Muitos titulares de cargos públicos em Portugal, têm sido, periodicamente (quase sempre coincidindo com datas estratégicas), vítimas de denúncias anónimas a que são adicionados os problemas já clássicos, da falta de celeridade dos nossos tribunais e que provocam abalos sociais que prejudicam, não só as pessoas visadas, mas também o funcionamento normal das instituições. É assim como se o País ficasse suspenso do resultado.
Quando, hoje à hora de almoço, assisti a um pequeno debate no programa Fátima da SIC tomei consciência plena da abrangência desta questão. O desemprego, a precariedade do pouco que aparece, as dificuldades económicas das famílias, a educação e a cultura, tudo passou para segundo plano. Mais nada existe para além do Freeport. A quem interessa isto? De certeza que não é a quem trabalha e vive do seu trabalho, a quem contribui para, honestamente, melhorar a nossa sociedade e o mundo em geral.
Vamos todos trabalhar e esperar que os tribunais esclareçam?
Qualquer nome de um comentário sem perfil pode ser um pseudónimo.
Áí está, o meu perfil e com a fotografia actualizada. Até gosto de ser reconhecida pois nunca fiz nada de que sinta vergonha e não sou pessoa de faltar ao respeito a ninguém. Por isso, já conhece a minha cara e assim quando nos cruzarmos no Marco já pode dizer bom dia. Só espero reconhece-lo.
A pena leve, azul, do PB, funciona mesmo.
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