Câmara de Paredes retira poderes ao Presidente: Celso Ferreira diz que é o "desespero da oposição"
Vamos lá a ver o que o PS-Paredes fará ao contexto... Huhmmmm...
(Imediato online) 12.01.2009
O Presidente da Câmara de Paredes explicou, hoje, em conferências de imprensa, que o seu programa para o mandato autárquico em curso não será ameaçado pela recente deliberação da câmara que lhe retira os poderes delegados em 2005.
Celso Ferreira afirmou que nada de substancial vai mudar em Paredes, apesar de na sexta-feira a maioria do executivo ter votado uma proposta que lhe retira um conjunto de poderes que, por certo, afectarão o processo administrativo na autarquia, mas "não o projecto político", disse. Entre as várias competência anteriormente delegadas e que agora terão de ser objecto de deliberação do executivo estão desde a recolha de animais até à alienação de património móvel e imóvel. Celso Ferreira disse que a oposição (três vereadores do PS e um do CDS/PP, a que se acrescentou o regresso recente do vereador Joaquim Neves, que embora eleito pelo PSD se tinha afastado da autarquia em 2007 evidenciando um afastamento do grupo onde foi eleito) confundiu a realidade e que, ao contrário do que referiram, sempre os tentou envolver nas decisões. "Não sou arrogante e não escondo informações, pelo contrário, apenas usava estas competências delegadas para as situações urgentes", afirmou Celso Ferreira, acrescentando que esta posição denuncia "uma dificuldade em gerir o excelente mandato que o executivo está a fazer, bem como a proximidade das eleições autárquicas". Para explicar o início atribulado do mandato e agora esta mudança de equilíbrio dentro do executivo, o Presidente da Câmara de Paredes referiu que "os amigos não podem pedir coisas à margem da lei, nem que retirem dignidade. Nós não vamos por aí. Respeitamos quem quer ir por caminhos diferentes... mas quem tem amigos assim não precisa de adversário! Não digo de inimigos.", disse Celso Ferreira.
O autarca fez questão de referir que nada vai mudar na sua postura e também no desenvolvimento das políticas e obras municipais: "felizmente fizemos o trabalho de casa. A experiência política permitiu-nos que antecipássemos aquilo que seriam as questões fundamentais, pelo que apenas no plano administrativo poderão surgiu mudanças", advertindo para a necessidade de se fazerem mais reuniões de Câmara e eventualmente mais extensas. Celso Ferreira classificou a posição dos seus adversários como "o desespero da oposição".
O vereador eleito pelo partido socialista, Ilídio Meireles, disse ao IMEDIATO que a decisão tomada na passada sexta-feira mantém o ponto de vista que defenderam em 2005, pois considera que a delegação de competências não deveria ser da amplitude que tinha. "Na altura votamos contra e defendi, recentemente, que esses poderes deveriam ser sufragados, dado que se deterioram as relações pessoais nas reuniões de câmara com os vereadores da oposição e os direitos de oposição não estavam a ser garantidos, nomeadamente por falta de informação", disse ao IMEDIATO.
Por outro lado, Manuel Ruão, que apresentou a proposta para que o órgão reatasse os poderes que tinha delegado no presidente, diz ser favorável a essa delegação de poderes, por ser uma forma de agilizar a gestão da Câmara, mas não da forma como estavam a ser usados, pois no seu entender "não podíamos pactuar com uma gestão que estava a ser danosa para o futuro do município".
O Presidente da Câmara de Paredes explicou, hoje, em conferências de imprensa, que o seu programa para o mandato autárquico em curso não será ameaçado pela recente deliberação da câmara que lhe retira os poderes delegados em 2005.
Celso Ferreira afirmou que nada de substancial vai mudar em Paredes, apesar de na sexta-feira a maioria do executivo ter votado uma proposta que lhe retira um conjunto de poderes que, por certo, afectarão o processo administrativo na autarquia, mas "não o projecto político", disse. Entre as várias competência anteriormente delegadas e que agora terão de ser objecto de deliberação do executivo estão desde a recolha de animais até à alienação de património móvel e imóvel. Celso Ferreira disse que a oposição (três vereadores do PS e um do CDS/PP, a que se acrescentou o regresso recente do vereador Joaquim Neves, que embora eleito pelo PSD se tinha afastado da autarquia em 2007 evidenciando um afastamento do grupo onde foi eleito) confundiu a realidade e que, ao contrário do que referiram, sempre os tentou envolver nas decisões. "Não sou arrogante e não escondo informações, pelo contrário, apenas usava estas competências delegadas para as situações urgentes", afirmou Celso Ferreira, acrescentando que esta posição denuncia "uma dificuldade em gerir o excelente mandato que o executivo está a fazer, bem como a proximidade das eleições autárquicas". Para explicar o início atribulado do mandato e agora esta mudança de equilíbrio dentro do executivo, o Presidente da Câmara de Paredes referiu que "os amigos não podem pedir coisas à margem da lei, nem que retirem dignidade. Nós não vamos por aí. Respeitamos quem quer ir por caminhos diferentes... mas quem tem amigos assim não precisa de adversário! Não digo de inimigos.", disse Celso Ferreira.
O autarca fez questão de referir que nada vai mudar na sua postura e também no desenvolvimento das políticas e obras municipais: "felizmente fizemos o trabalho de casa. A experiência política permitiu-nos que antecipássemos aquilo que seriam as questões fundamentais, pelo que apenas no plano administrativo poderão surgiu mudanças", advertindo para a necessidade de se fazerem mais reuniões de Câmara e eventualmente mais extensas. Celso Ferreira classificou a posição dos seus adversários como "o desespero da oposição".
O vereador eleito pelo partido socialista, Ilídio Meireles, disse ao IMEDIATO que a decisão tomada na passada sexta-feira mantém o ponto de vista que defenderam em 2005, pois considera que a delegação de competências não deveria ser da amplitude que tinha. "Na altura votamos contra e defendi, recentemente, que esses poderes deveriam ser sufragados, dado que se deterioram as relações pessoais nas reuniões de câmara com os vereadores da oposição e os direitos de oposição não estavam a ser garantidos, nomeadamente por falta de informação", disse ao IMEDIATO.
Por outro lado, Manuel Ruão, que apresentou a proposta para que o órgão reatasse os poderes que tinha delegado no presidente, diz ser favorável a essa delegação de poderes, por ser uma forma de agilizar a gestão da Câmara, mas não da forma como estavam a ser usados, pois no seu entender "não podíamos pactuar com uma gestão que estava a ser danosa para o futuro do município".
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