Corrupção
Vídeo prova pagamento de 'luvas' a ministro português no Caso Freeport
Vídeo prova pagamento de 'luvas' a ministro português no Caso Freeport
Por Felícia Cabrita
Uma gravação vídeo da conversa entre um administrador inglês da sociedade proprietária do Freeport e um sócio da consultora Smith & Pedro refere o pagamento de luvas a um ministro português. É um novo episódio do caso iniciado na semana passada
A investigação em curso no Reino Unido ao ‘caso Freeport’ inclui, desde 2007, um DVD com a gravação de uma conversa entre um administrador daquela empresa e um empresário inglês, Charles Smith, em que este assume que foram pagas ‘luvas’ a políticos portugueses para viabilizar a construção do outlet de Alcochete. Na conversa, Smith implica de forma explícita um ex-ministro do Governo de António Guterres – que, conforme o SOL revelou na passada edição, encabeça uma lista de 15 suspeitos visados na investigação inglesa.
A gravação foi uma das primeiras provas recolhidas pelos ingleses no inquérito sobre os indícios de corrupção e fraude fiscal no processo de viabilização do Freeport de Alcochete.
Uma gravação vídeo da conversa entre um administrador inglês da sociedade proprietária do Freeport e um sócio da consultora Smith & Pedro refere o pagamento de luvas a um ministro português. É um novo episódio do caso iniciado na semana passada
A investigação em curso no Reino Unido ao ‘caso Freeport’ inclui, desde 2007, um DVD com a gravação de uma conversa entre um administrador daquela empresa e um empresário inglês, Charles Smith, em que este assume que foram pagas ‘luvas’ a políticos portugueses para viabilizar a construção do outlet de Alcochete. Na conversa, Smith implica de forma explícita um ex-ministro do Governo de António Guterres – que, conforme o SOL revelou na passada edição, encabeça uma lista de 15 suspeitos visados na investigação inglesa.
A gravação foi uma das primeiras provas recolhidas pelos ingleses no inquérito sobre os indícios de corrupção e fraude fiscal no processo de viabilização do Freeport de Alcochete.
6 comentários:
Com esta notícia ficamos a imaginar o pior que pode haver na política: o sentimento de vivermos num pântano. E logo pensamos noutras questões que também nos espantam: Que critério terá havido para colocar um ex-administrador do BPN na CGD? Que critério terá havido para "nacionalizar" o BPN numa altura em que Cadilhe estava a denunciar ao Ministério Público os responsáveis pelos monstruosos roubos nesse Banco?!...
Há tempos escrevi, aqui, que Francisco Assis (e falo nisto porque se trata de pessoa pública) tinha sido, num período em que era deputado e depois de ter sido líder da Distrital do PS, presidente da Assembleia Geral da Edinorte, uma empresa ligada ao Gaspar Ferreira. Pouco tempo depois, recebi de Francisco Assis a seguinte mensagem: «Ser mesquinho é uma forma de não ser sério. As belas almas serão apenas vigaristas falhados?"
Perguntei a mim mesmo: na política só é sério quem é parvo?!... A quem conto esta história, dizem-me: bom, a política está reduzida a despejar retórica e é tal a degradação que se calhar é verdade!...
Passei a aceitar que é uma mesquinhez o dever cívico de denunciar o que está errado. O jornal Sol é mesquinho e eu próprio ao falar destas coisas também o sou.
Mas tudo isto será apenas uma questão de mesquinhos e chicos-espertos ou é também uma questão política de fundo: a perversão do próprio regime democrático?1…
João Baptista Magalhaes
A senhora Felicia Cabrita sabia tudo e tinha provas de tudo no caso Casa Pia.
De parelha com Pedro Namora andou numa roda viva de televisão em televisão, de jornal em jornal.
Nos últimos dois anos e numa fase crucial do caso, que está na parte final de julgamento, desapareceu.
Agora repete a cena do Freeport que não é caso novo. Já foi usado na campanha eleitoral de 2005.
Quando se fala em ministro de Guterres, toda a gente sabe onde se quer chegar. Isto é sério?
Isto é jornalismo?
Esta notícia já tem barbas.
O caso FREEPORT está no Ministério Público em Portugal e devemos acreditar na nossa Justiça mesmo que seja lenta e que tenha falhas.
Ficar pelas meis palavras não colhe. O truque é velho.
A PIDE usava muito este truque.
O SOL é um jornal de referência?
Publica manchetes que na semana a seguir desmente.
O empresário Joaquim Coimbra que já detém quase 50% do capital, é accionista do BPN, membro da Comissão Política do PSD, vai por o jornal na ordem. É um empresário bem sucedido e sabe o que quer.
Foi um dos que estava preparado para impugnar a AG da SLN Presidida por Cadilhe.
E é também o atingido por Filipe Menezes, quando veio a público dizer que alguns companheiros ameaçaram demitir-se da CP, se a comissão de inquérito à banca tivesse seguimento.
E só se fala em Constâncio?
Os maus estão todos no PS e no governo?
Nem valeria a pena sublinhar que se fala de uma investigação britânica e não fazemos a mínima ideia de onde se pretende chegar. O que será mais adequado? Voltar com a censura? Aí é que a opinião de um só é a única referência. O Público não é referência, o Sol também não, também porque haveria de ser referência o Expresso, ou o JN, DN ou LUSA? Não há jornais de referência, há informação, investigação(muito pouca, tanto jornalística como judicial),comentário interpretativo ou crítico e qual é o problema? Acabam-se com os jornais, fica apenas o luminoso "Acção Socialista" como as análises do não menos Augusto Santos Silva?
Que tal então acabar com as chatices da democracia sobretudo num país atravessado de cima a baixo pela corrupção mas em que elqa se centra sobretudo no topo do Estado, como afirma o Cravinho, e todos ( aí sim) percebemos onde quer chegar. E de certeza que Cravinho não pôr de fora, com as suas palavras, o sistema judicial que nos devia proteger e defender.
Quem tem medo das notícias? Não será suficiente o espartilho a ue está submetido entre nós todo o trabalho policial e judicialde investigação?
O cancro que corrói a democracia é a corrupção. É um imperativo não só moral, mas cívico denunciar todo o tipo de corrupção que vai lavrando por este País, a coberto de ideias generosas, como a de socialismo.
Hoje os partidos estão dominados por gente que fala muito bem, mas tem poucos escrúpulos. Há políticos e partidos aprisionados por grupos económicos que financiam campanhas internas (e não só externas), traficam influências que vão tendo como consequência o aumento da pobreza, a facilidade de despedimentos, a degradação do ambiente e da qualidade vida. Veja-se onde estão muitos ex-ministros e interroguemo-nos porquê? Veja-se a confusão entre interesses privados e interesses públicos!
Há um pragmatismo, sem valores nem princípios, que vai fazendo a cultura dominante da política e pretende que metamos a cabeça na areia, como faz a avestruz. Contrariar esta situação é ser de esquerda e o resto é conversa.
Pobres.. censura... aqui mesmo.
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