No dia 10 de Março de 2002, Charles Smith enviou um e-mail a Garry Russell director do Freeport no Reino Unido dizendo-lhe: «o dia 14 de Março é o mais importante para que tudo se resolva». De facto foi a 14 de Março que a declaração de impacto ambiental do Freeport foi aprovada.
Nessas mensagens os ingleses demonstram não confiar nos portugueses. Smith alerta Russell em e-mail: «Na reunião de 17 de Janeiro (aquela em que, segundo a carta rogatória da polícia inglesa, esteve Sócrates) assumiste que pagávamos pelo estudo de impacto ambiental 90% à cabeça mas aconselho-te a dividir a quantia em três ou mais tranches».
Depois da aprovação da declaração de impacto ambiental Smith recebe uma mensagem de Bill McKinney de uma empresa imobiliária irlandesa que trabalhou no projecto a protestar não receber a sua parte e não ter sido informado da aprovação. Smith desculpa-se dizendo que «tinha ordens muito rígidas do ministro no sentido de não dizer nada antes da recepção do documento e do relatório».
Já em Junho, Smith insiste, em mensagem a Russell, para que pagamentos sejam feitos: «qual a posição em relação à aprovação da EIA? Para este também é necessário um pagamento de 50 k. Não estou a dizer para pagar, faça só a transferência, de modo a que nada fique estagnado». São estes algumas das mensagens comprometedoras para quem aprovou o Freeport que o semanário «SOL» revela amanhã.
Nessas mensagens os ingleses demonstram não confiar nos portugueses. Smith alerta Russell em e-mail: «Na reunião de 17 de Janeiro (aquela em que, segundo a carta rogatória da polícia inglesa, esteve Sócrates) assumiste que pagávamos pelo estudo de impacto ambiental 90% à cabeça mas aconselho-te a dividir a quantia em três ou mais tranches».
Depois da aprovação da declaração de impacto ambiental Smith recebe uma mensagem de Bill McKinney de uma empresa imobiliária irlandesa que trabalhou no projecto a protestar não receber a sua parte e não ter sido informado da aprovação. Smith desculpa-se dizendo que «tinha ordens muito rígidas do ministro no sentido de não dizer nada antes da recepção do documento e do relatório».
Já em Junho, Smith insiste, em mensagem a Russell, para que pagamentos sejam feitos: «qual a posição em relação à aprovação da EIA? Para este também é necessário um pagamento de 50 k. Não estou a dizer para pagar, faça só a transferência, de modo a que nada fique estagnado». São estes algumas das mensagens comprometedoras para quem aprovou o Freeport que o semanário «SOL» revela amanhã.
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