Entrevista à RTP
Cândida Almeida: Sócrates não está a ser investigado mas consta no processo
(Público)29.01.2009 - 22h46 Romana Borja-Santos
Cândida Almeida, directora do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal), que coordena o departamento do Ministério Público que investiga o caso Freeport, afirmou hoje, em entrevista à RTP, que o nome de José Sócrates consta no processo, mas não está a ser investigado. A magistrada acredita que só foi associado ao caso por na altura ser ministro do Ambiente. Já sobre o seu tio, Júlio Monteiro, admitiu ter indícios, mas não suficientes, de que recebeu dinheiro para luvas. Por saber as implicações políticas do caso, gostaria de terminar a investigação antes das campanhas eleitorais, mas não se comprometeu.A magistrada reiterou que nada indica que o primeiro-ministro seja suspeito, mas não negou que, “se vier a ser suspeito um dia, naturalmente serão investigadas as suas contas bancárias”. Sobre a carta rogatória inglesa com o nome do socialista, onde se lê que terá “solicitado, recebido ou facilitado pagamentos”, explicou que se limitaram a citar uma anterior carta da polícia portuguesa, onde foram levantaram dúvidas que não se confirmaram: “[Hoje] não utilizaríamos nem a frase nem o nome de José Sócrates”, garantiu.
Cândida Almeida: Sócrates não está a ser investigado mas consta no processo
(Público)29.01.2009 - 22h46 Romana Borja-Santos
Cândida Almeida, directora do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal), que coordena o departamento do Ministério Público que investiga o caso Freeport, afirmou hoje, em entrevista à RTP, que o nome de José Sócrates consta no processo, mas não está a ser investigado. A magistrada acredita que só foi associado ao caso por na altura ser ministro do Ambiente. Já sobre o seu tio, Júlio Monteiro, admitiu ter indícios, mas não suficientes, de que recebeu dinheiro para luvas. Por saber as implicações políticas do caso, gostaria de terminar a investigação antes das campanhas eleitorais, mas não se comprometeu.A magistrada reiterou que nada indica que o primeiro-ministro seja suspeito, mas não negou que, “se vier a ser suspeito um dia, naturalmente serão investigadas as suas contas bancárias”. Sobre a carta rogatória inglesa com o nome do socialista, onde se lê que terá “solicitado, recebido ou facilitado pagamentos”, explicou que se limitaram a citar uma anterior carta da polícia portuguesa, onde foram levantaram dúvidas que não se confirmaram: “[Hoje] não utilizaríamos nem a frase nem o nome de José Sócrates”, garantiu.
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