Honra aos mártires do 31 de Janeiro de 1891, percursores tripeiros da modernidade republicana, como outrora da liberal!
Honra a Antero, Sampaio Bruno, Basílio Teles, Alferes Malheiro e Alves da Veiga, numa revolução portuense para Portugal, traída como tantas outras por parte dos seus destinatários!
Honremo-los, identificando-nos com a pureza do seu espírito e dos seus ideais, cada vez mais necessários para uma regeneração tão necessária como urgente e para uma resposta aos novos desafios que, felizmente, a história nos coloca.
Ruíram os muros do comunismo, mas ruem também os muros do capitalismo, como ruirá o muro israelita que encarcera o povo palestiniano.
O comunismo (ou que se apresentou como tal) falhou ao cabo de 70 anos, mas o capitalismo também soçobra ao cabo de meia-dúzia de séculos.
É hora da palavra "socialismo" passar a significar alguma coisa, na substância da alternativa necessária ao capitalismo, em termos economico-sócio-políticos ambientalmente sustentados.
Os cidadãos têm que encarcerar a banca colocando-a como um mero instrumento ao serviço da sua economia e da sua felicidade.
Eis o que poderá significar comemorar o 31 de Janeiro de 1891 a 31 de Janeiro de 2009! (PB)
1 comentário:
Parabéns por este texto. Pedagógico sem ser piegas enaltece o que de mais bonito pode haver no ser humano: a luta por ideais.
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