Grande presidente de câmara; grandes vereadores; grandes empresas municipais com grandes tachos em acumulação para vereadores; grandes engenheiros; grandes fiscais; grandes empreiteiros; grandes negócios; grandes poucas-vergonhas!
E tem de ser a Associação de Pais a denunciar porque a direcção da Escola que não fala, certamente tem medo. Já estarão no estado de ratos de que fala o Alexandre O' Neil!
(JN) 14.05.2008 Inês Schreck As obras eram "muito necessárias" e chegaram no Verão passado. Mas não tiveram o efeito esperado. Nas salas da EB1 da Torrinha, no Porto, onde antes havia infiltrações de água, agora há inundações e um tecto já caiu. Onde antes havia portas a precisarem de reparação, agora há portas novas que já estão empenadas. "A única que ficou por substituir é a melhor". As denúncias são da Associação de Pais daquela primária, onde estudam mais de 400 alunos. A Câmara considera "inadmissível" que persistam as queixas após as obras e promete as devidas correcções para breve. "Ou a empresa [a quem foi adjudicada a empreitada] não fez o que devia ou os nossos serviços não foram competentes", afirmou, ao JN, Matilde Alves, presidente da empresa municipal Domussocial, responsável pela reabilitação das escolas primárias do concelho. Insatisfeita pelo facto dos fiscais municipais não terem pressionado o empreiteiro a corrigir rapidamente as anomalias, até porque a obra - que decorreu de Junho a Setembro do ano passado - está dentro do prazo de garantia, Matilde Alves garantiu que vai "tomar o caso em mãos" e visitar a escola esta semana. Na sequência das reclamações apresentadas à Autarquia pelo presidente da Associação de Pais da EB1 da Torrinha foram feitas algumas reparações, mas as inundações ficaram por resolver. "Logo na primeira semana em que escola abriu houve infiltrações", contou Francisco Couto, referindo que o problema está em descobrir de que parte do telhado vem a água. O representante dos pais dos alunos critica ainda algumas alterações que respeitam ao mobiliário da escola, nomeadamente a colocação de cabides dentro das salas a uma altura inferior a um metro. "Os casacos ali pendurados ficam a limpar o chão", salienta Francisco Couto. Outro dos problemas a incomodar pais e professores é a nova central telefónica instalada na escola. Além de funcionar mal, dizem, os telefones internos foram retirados das salas de aulas o que obriga os docentes a ausentarem-se e a deixarem os alunos sozinhos sempre que têm de atender uma chamada. O JN tentou contactar a direcção da escola, mas não conseguiu.
Sem comentários:
Enviar um comentário