O estado de um partido bastião da nossa democracia...
(JN) 24.05.2008 O Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto declarou-se incompetente para julgar a impugnação das últimas eleições da concelhia do PS de Matosinhos, ganhas pelo actual presidente da Câmara Guilherme Pinto. Porém, segundo Carlos Oliveira, mandatário dos militantes que pediram a impugnação, alegando ilegalidades, "o processo não está extinto, pelo contrário". Aquele responsável afirmou que, agora, os queixosos vão recorrer para o tribunal considerado competente "na área de domicílio do réu", o Partido Socialista, em Lisboa. "Vamos pedir a remessa dos autos para o Tribunal Judicial de Lisboa para total aproveitamento do processo", esclareceu Carlos Oliveira. Apesar de "contrário à decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto", o advogado afirma que está "confiante no êxito da acção", que agora decorrerá como processo comum. Recorde-se que, Guilherme Pinto foi eleito a 5 de Abril por larga maioria para a liderança da concelhia socialista, conquistando 75,2% dos votos, contra apenas 24,8% obtidos por Alexandre Lopes, que é presidente da Junta da Senhora da Hora. O acto eleitoral ficou, no entanto, marcado pela denúncia de alegadas irregularidades, relacionadas com o facto de alguns militantes terem sido impedidos de votar por não estarem filiados no partido há tempo suficiente para adquirirem capacidade eleitoral. Nas vésperas da eleição, um grupo de militantes apresentou uma queixa no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto para obter a rectificação dos cadernos eleitorais. Depois do acto eleitoral,o grupo pediu a impugnação das eleições.
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